Resumo de Isaías 20

Isaías 20

Uma conquista assíria do Egito e da Etiópia predisse. O capítulo é único entre os discursos de Isaías por dar a interpretação de uma ação simbólica muito notável realizada pelo profeta por ordem de Jeová. Por três anos ele andou vestido de mendigo ou cativo, um objeto de espanto e escárnio para os respeitáveis ​​habitantes de Jerusalém. No final desse tempo, ele publicou esta explicação de sua estranha conduta. Foi um protesto público contra as falsas esperanças então alimentadas de uma rápida libertação da tirania assíria com a ajuda do Egito e da Etiópia (Is 20:6).

A data da profecia está assegurada. A expedição mencionada em Isaías 20:1 ocorreu em 711 e está minuciosamente relatada em duas das próprias inscrições de Sargão (ver Schrader, Cuneiform Inscriptions, Vol. ii., pp. 89ss. [Engl. Trans.]). Naquela época Ashdod era o foco de descontentamento na Palestina em relação ao governo assírio. Seu rei, Azuri, reteve seu tributo e juntou-se aos príncipes dos estados vizinhos (incluindo Judá) em um apelo ao Egito por socorro. Por isso ele foi deposto por Sargão, seu irmão Akhimit sendo estabelecido em seu lugar; mas Akhimit foi por sua vez removido pelos Ashdoditas, que escolheram um Yaman como seu líder. Sargão então enviou seu comandante-chefe contra Ashdod; a cidade foi tomada e saqueada e seus habitantes levados cativos. Yaman havia fugido para o rei de Meluḥḥa, mas foi entregue ao rei assírio. As forças de Sargão parecem ter estado muito ocupadas em outros lugares para permitir que o trabalho de castigo fosse levado adiante, e assim, na época, Judá escapou da penalidade de sua revolta meditada.

O capítulo é importante porque mostra que nesta data Isaías ainda esperava uma grande extensão das conquistas assírias.

Este capítulo 20 de Isaías prediz a remoção de multidões, tanto dos egípcios como dos etíopes, em cativeiro, pelo rei da Assíria. Aqui temos: I. O sinal com que isso foi predito, que foi o profeta andando por algum tempo descalço e quase nu, como um pobre cativo (vv. 1-2). II. A explicação desse sinal, com sua aplicação ao Egito e à Etiópia (vv. 3-5). III. O bom uso que o povo de Deus devia fazer disso, que é o de jamais confiar em um braço de carne, porque este os enganaria (v. 6).

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