Resumo de Isaías 40

Isaías 40

Inicia-se neste capítulo 40 de Isaías a última parte da profecia do livro de Isaías, que não somente é separada da anterior pelos capítulos históricos que se interpõem, mas parece distinguir-se dela, no escopo e estilo. Na parte anterior, o nome do profeta estava frequentemente ligado aos sermões particulares, além do título geral (como em Isaías 2.1; 7.3; 13.1); mas aqui tudo é um discurso contínuo, e o profeta não é tão citado quanto antes. Aquela parte consistia de muitos pesos, muitos ais. Essa consiste de muitas bênçãos. Naquela parte, tanto a aflição em que se encontrava o povo de Deus, por causa dos assírios, como a libertação deles de tal aflição foram principalmente profetizadas; mas essas coisas são mencionadas como algo passado (cap. 52.4). E o cativeiro na Babilônia e a sua libertação dele, que foram eventos muito maiores, de interesse maior e mais permanente, aqui são amplamente preditos. Antes que Deus enviasse seu povo para o cativeiro, Ele os dotou de preciosas promessas para seu sustento e consolo em suas dificuldades. E bem podemos imaginar o quanto lhes foi útil a gloriosa e graciosa luz dessa profecia, naqueles dias nublados e sombrios, e o quanto ela os ajudou a enxugar as lágrimas que derramavam junto aos rios da Babilônia. Mas isto se refere a algo que vai além, a grandes coisas; nós vemos muitas informações a respeito de Cristo e da graça do Evangelho na parte anterior desse livro, mas na parte final encontraremos muito mais. E, como se tivesse a função de ser um resumo profético do Novo Testamento, essa parte começa da mesma maneira como começam os Evangelhos: “Voz do que clama no deserto” (cap. 40.3), e termina com aquilo que conclui o Livro do Apocalipse, os no vos céus e a nova terra (cap. 66.22). O próprio Sr. White reconhece que, assim como todas as misericórdias de Deus para a nação dos judeus traziam alguma semelhança com aquelas coisas gloriosas realizadas por nosso Salvador, pela redenção dos homens, elas também são expressas pelo Espírito de Deus em termos que mostram claramente que, embora o profeta fale da redenção dos judeus, ele tinha, em seus pensamentos, uma redenção mais gloriosa. E nós não precisamos procurar nenhum novo cumprimento, ainda por vir, dessas profecias; pois, sendo o Senhor Jesus Cristo aquele Messias prometido que veio, e o seu reino sendo aquele que deveria ser estabelecido neste mundo, nós não devemos procurar nenhum outro, mas prosseguir e completar a mesma obra abençoada que teve início na primeira pregação e no primeiro estabelecimento do cristianismo no mundo. Nesse capítulo temos: I. As ordens para pregar e divulgar as boas novas da redenção (vv. 1,2). II. Essas boas novas introduzidas por uma voz no deserto, que assegura que todos os obstáculos serão removidos (vv. 3-5), e que, ainda que todas as criaturas desfaleçam e sequem, a palavra de Deus será estabelecida e cumprida (vv. 5-8). III. Uma alegre perspectiva é dada ao povo de Deus, da felicidade que essa redenção traria consigo (vv. 9-11). IV A soberania e o poder daquele Deus enaltecido, que se responsabiliza por realizar essa redenção (vv. 12-17). V. Os ídolos, portanto, derrotados, e os idólatras censurados na sua loucura (vv. 18-26). VI. Uma repreensão feita ao povo de Deus por seus temores e desânimos, e em poucas palavras é dito o suficiente para silenciar esses temores (vv. 27- 31). E nós, com paciência e o consolo dessas Escrituras, podemos ter esperança.

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