Resumo de Salmos 19

Resumo de Salmos 19



Salmo 19

Existem dois livros excelentes que o grande Deus publicou para a instrução e edificação dos filhos dos homens. Esse salmo trata de ambos e os recomenda para o nosso estudo cuidadoso. I. O livro das criaturas, em que nós podemos facilmente ler o poder e a divindade do Criador, vv. 1-6. II. O livro das Escrituras, que nos faz conhecer a vontade de Deus no que diz respeito às nossas obrigações. Ele mostra a excelência e a utilidade desse livro (vv. 7-11), e então nos ensina como tirar proveito dele, vv. 12-14. Este salmo 19 consiste em duas partes distintas. A primeira parte celebra a revelação do Poder e Majestade de Deus na Natureza, o testemunho universal e incessante dos céus ao Criador (Salmo 19:1-6). A segunda parte celebra a beleza moral e o poder benéfico da “Lei” de Jeová em seus múltiplos elementos e aspectos (Salmo 19:7-11); e o salmista, vendo sua própria vida à vista desta santa lei, conclui com uma oração de perdão, preservação e aceitação (Salmo 19:12-14). A identidade do legislador de Israel com o Criador do Universo foi um princípio fundamental da religião do Antigo Testamento (Amo 4:13; 5:7-8): e o Salmo certamente pretende sugerir uma comparação entre a revelação universal da majestade de Deus na criação, manifesto para toda a humanidade (Rom. 11-19-20), e a revelação especial de Seu caráter moral e do dever do homem na Sua “Lei”, dada somente a Israel. O uso dos nomes Divinos é significativo. Na primeira parte, Deus é designado El, como o Deus do poder, o Criador: na segunda parte, Ele é chamado Jeová (sete vezes repetido), o Nome pelo qual Ele se fez conhecido como o Deus da Aliança de Israel, Deus de graça e redenção.

O que o salmista significa por “lei de Jeová”, que ele descreve em diferentes aspectos como testemunho, preceitos, mandamento, medo, julgamentos? é a lei moral incorporada no Pentateuco, mas não esta exclusivamente, mas todo o ensinamento sacerdotal e profético pelo qual a vontade de Jeová foi conhecida. A “Lei” é para o escritor nenhum fardo - uma restrição parcial e vexatória da liberdade, mas um reflexo gracioso da santidade de Deus, projetado para liderar o homem no caminho da vida e da paz. No entanto, já no versículo de encerramento, temos uma pista da mais severa função da Lei como um instrumento para ensinar o homem a conhecer a sua própria pecaminosidade (Rom. 3:20) e sentir a necessidade de uma expiação eficaz (Rom. 8:3).

Salmos 19 é um dos salmos adequados para o dia de Natal. A Revelação de Deus na Natureza e a Revelação de Deus em Sua Palavra, preparou o caminho para a Revelação de Deus de coroação na encarnação (Bp. Perowne).

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