Resumo de Jeremias 28

Jeremias 28

Jeremias 28 relata um confronto entre Jeremias e o falso profeta Hananias. Hananias faz uma profecia na presença dos sacerdotes e do povo, afirmando que dentro de dois anos o jugo da Babilônia será quebrado e os vasos levados do templo serão devolvidos. Jeremias responde afirmando a esperança da restauração, mas enfatiza que o verdadeiro teste de um profeta é se as suas palavras se tornam realidade. Ele adverte Hananias que falsos profetas desviaram o povo no passado. Jeremias então profetiza que o jugo de Hananias será substituído por um jugo de ferro como sinal de que suas falsas profecias trarão julgamento sobre ele. Hananias morre em poucos meses.

O capítulo destaca temas de falsa profecia, percepção e consequências. O encontro entre Jeremias e Hananias destaca os perigos dos falsos profetas que enganam as pessoas com mensagens que contradizem a vontade de Deus. A ênfase de Jeremias em discernir e cumprir a profecia aponta para a autenticidade da mensagem de um verdadeiro profeta. Jeremias 28 serve como um lembrete da importância de testar as mensagens daqueles que afirmam falar em nome de Deus e as consequências de espalhar mensagens enganosas. O capítulo também enfatiza a fidelidade de Deus em manter a integridade de Sua palavra e expor aqueles que falam falsamente em Seu nome.

Notas de Estudo

28:1 reinado de Zedequias. Cf. 27:1; veja nota lá. O quarto ano seria por volta de 593 a.C. Hananias. Este homem foi um dos vários com este nome nas Escrituras; neste caso, ele era um inimigo do verdadeiro profeta de Deus, diferente do leal Hananias de Dã. 1:6.

28:2, 3 Eu quebrei o jugo. O falso profeta, do tipo que Jeremias advertiu em 27:14–16, predisse a vitória sobre a Babilônia e o retorno dos vasos do templo dentro de dois anos. Na verdade, a Babilônia alcançou sua terceira e conclusiva vitória ao conquistar Judá onze anos depois (586 a.C.), conforme os capítulos 39, 40, 52. Quanto aos vasos, veja nota em 27:21, 22.

28:4 traga de volta... Jeconias. Essa afirmação precipitada e falsa caiu em ignomínia. Jeconias, logo levado para a Babilônia em 597 a.C., viveria lá seus anos e não retornaria a Jerusalém (52:31-34). Outros cativos morreram no cativeiro ou só retornaram sessenta e um anos depois. Cf. 22:24–26.

28:10 tirou o jugo. O falso profeta, em tolice, removeu a lição objetiva do verdadeiro porta-voz e a quebrou como um sinal de que sua própria predição se tornaria realidade (cf. vv. 2–4, 11).

28:13 Vá e conte a Hananias. Jeremias aparentemente deixou a reunião; mais tarde, Deus o enviou de volta para enfrentar o mentiroso, provavelmente usando cangas de ferro (que Hananias não conseguiu quebrar!) para substituir as de madeira (v. 14) e para ilustrar sua mensagem.

28:15–17 o Senhor não te enviou. Jeremias disse a Hananias que (1) Deus não havia aprovado sua mensagem; (2) ele era culpado de encorajar o povo a confiar na mentira, até mesmo na rebelião; e (3) Deus exigiria sua vida naquele mesmo ano, 597 a.C. A palavra do verdadeiro profeta foi autenticada pela morte de Hananias, dois meses depois (cf. v. 17).

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