Resumo de Jonas 4
Resumo de Jonas 4
Jonas 4
Lemos, com grande prazer, no final do capítulo anterior, a respeito do arrependimento de Nínive; mas neste capítulo lemos, com grande inquietude, a respeito do pecado de Jonas; e, como há alegria no céu e na terra pela conversão dos pecadores, assim há lamento pelas loucuras e fraquezas dos santos. Em todo o livro de Deus quase não encontramos um “servo do Senhor” (e um servo que temos certeza que Jonas era, pois a Escritura o chama assim) tão zangado quanto ele está aqui, tão irritado e aborrecido com o próprio Deus. No primeiro capítulo o vemos fugindo da face de Deus; mas aqui o vemos, na prática, protestando diante de Deus; e o que nos é mais angustiante é que ali tivemos um relato do seu arrependimento e volta a Deus, mas, aqui, embora não haja dúvida de que ele tenha se arrependido, como no caso de Salomão, nenhum relato nos é deixado dele ter se recuperado; mas, enquanto lemos com admiração sobre a sua perversidade, lemos sem menos admiração sobre o carinho de Deus para com ele, pelo qual pareceu que Ele não o tinha rejeitado. Aqui está: I. A queixa de Jonas pela misericórdia de Deus a Nínive, e a irritação que ele sentia por causa disso, vv. 1-3. II. A gentil reprovação que Deus lhe fez por isso, v. 4. III. O descontentamento de Jonas pela aboboreira ter murchado, e a sua justificativa deste descontentamento, vv. 5-9. IV A utilização disso por parte de Deus para condená-lo, e a explicação de que Jonas não deveria ficar aborrecido por Deus ter poupado Nínive, vv. 10-11. A maldade do homem e a bondade de Deus dão realce uma à outra, fazendo o homem parecer mais extremamente pecador e Deus mais extremamente misericordioso.