Salmo 117 — Análise Bíblica
Salmo 117: Todos os povos louvem a Deus
O salmo 117 é o mais curto do Saltério e o menor capítulo da Bíblia. Apesar disso, ocupa posição central nas Escrituras e apresenta a maior abrangência possível. Em dois versículos, abarca todas as raças e nações e convoca toda a humanidade a louvar o nome do Senhor. Existe somente um Deus, o Criador dos céus e da terra, e, portanto, é apropriado que todos o louvem. Vários outros salmos também convidam a louvar a Deus. Este se destaca dos demais, porém, no sentido de que faz distinção entre gentios (ou “nações”, NVI) e povos (117:1)
Os “gentios” ou “nações” são as grandes potências políticas, e os “povos” são unidades menores. A distinção traz à memória a promessa de Deus a Abraão em Gênesis 12:3, “todas as famílias da terra” seriam abençoadas. Israel devia compartilhar o conhecimento desse Deus e suas bênçãos com o restante da humanidade de modo que todos pudessem louvá-lo (Is 42:6; 49:6; Gl 3:8). Não devemos menosprezar a ligação entre “povos” e “famílias”. Tenha o poeta associado ambos de forma deliberada ou não, é fato que nossa família, bem como os grupos maiores como clãs e nações devem louvar a Deus. Charles Wesley expressou bem o espírito deste salmo com seu chamado para as nações e povos louvarem ao Senhor quando escreveu: “Mil línguas eu quisera ter para cantar louvores ao meu grande Redentor”.
O segundo versículo apresenta o motivo pelo qual os gentios e os povos devem louvar a Deus: Porque mui grande é sua misericórdia (117:2). A palavra traduzida aqui por “grande” é um termo militar, usado pelo lado vencedor ao subjugar seus inimigos (Êx 17:11). A mesma palavra descreve as águas do dilúvio ao cobrirem a terra (Gn 7:18-20). Não é de admirar que o termo seja usado nessa passagem e em Salmos 103:11 para descrever a profusão da bondade de Deus para conosco. A fidelidade de Deus garante a constância dessa profusão. Suas bênçãos não caem torrencialmente e depois secam em poucos dias. A natureza do amor de Deus é superabundante e ilimitada como o mar. O menor de todos os salmos deve colocar-nos de joelhos em gratidão e levar-nos a trabalhar para que todos participem desse coro de louvor.
Os “gentios” ou “nações” são as grandes potências políticas, e os “povos” são unidades menores. A distinção traz à memória a promessa de Deus a Abraão em Gênesis 12:3, “todas as famílias da terra” seriam abençoadas. Israel devia compartilhar o conhecimento desse Deus e suas bênçãos com o restante da humanidade de modo que todos pudessem louvá-lo (Is 42:6; 49:6; Gl 3:8). Não devemos menosprezar a ligação entre “povos” e “famílias”. Tenha o poeta associado ambos de forma deliberada ou não, é fato que nossa família, bem como os grupos maiores como clãs e nações devem louvar a Deus. Charles Wesley expressou bem o espírito deste salmo com seu chamado para as nações e povos louvarem ao Senhor quando escreveu: “Mil línguas eu quisera ter para cantar louvores ao meu grande Redentor”.
O segundo versículo apresenta o motivo pelo qual os gentios e os povos devem louvar a Deus: Porque mui grande é sua misericórdia (117:2). A palavra traduzida aqui por “grande” é um termo militar, usado pelo lado vencedor ao subjugar seus inimigos (Êx 17:11). A mesma palavra descreve as águas do dilúvio ao cobrirem a terra (Gn 7:18-20). Não é de admirar que o termo seja usado nessa passagem e em Salmos 103:11 para descrever a profusão da bondade de Deus para conosco. A fidelidade de Deus garante a constância dessa profusão. Suas bênçãos não caem torrencialmente e depois secam em poucos dias. A natureza do amor de Deus é superabundante e ilimitada como o mar. O menor de todos os salmos deve colocar-nos de joelhos em gratidão e levar-nos a trabalhar para que todos participem desse coro de louvor.