Isaías 39 — Explicação e Aplicação Devocional

Isaías 39

39:1ss Merodaque-baladã, um príncipe babilônico, planejava uma revolta contra a Assíria e formava uma aliança. Ele provavelmente esperava convencer Ezequias a se juntar a essa aliança contra a Assíria. Ezequias, sentindo-se honrado por essa atenção e talvez sentindo alguma simpatia por sua proposta, mostrou aos enviados da Babilônia seus tesouros. Mas Isaías advertiu o rei para não confiar em Babilônia. Algum dia eles se voltariam contra Judá e devorariam a riqueza de Jerusalém.

39:4-7 O que havia de tão errado em mostrar esses babilônios ao redor? Ezequias falhou em ver que os babilônios se tornariam sua próxima ameaça e que eles, não os assírios, conquistariam sua cidade. Quando Isaías disse a ele que um dia a Babilônia levaria tudo embora, essa foi uma profecia incrível porque a Babilônia estava lutando pela independência sob a Assíria. A exibição orgulhosa de Ezequias de seus tesouros terrenos trouxe suas próprias consequências (2 Reis 25; Daniel 1:1, 2). Sua resposta (39:8) pode parecer um pouco míope, mas ele simplesmente estava expressando gratidão pela bênção de Deus de que a paz reinaria durante sua vida e que o julgamento de Deus não seria mais severo.

39:8 Ezequias, um dos reis mais fiéis de Judá, trabalhou duro durante todo o seu reinado para eliminar a adoração de ídolos e purificar a adoração do Deus verdadeiro no Templo de Jerusalém. No entanto, ele sabia que seu reino não era puro. Poderosas correntes subterrâneas do mal convidavam à destruição, e apenas as intervenções milagrosas de Deus preservaram Judá de seus inimigos. Aqui Ezequias estava grato por Deus preservar a paz durante seu reinado. Assim que Ezequias morreu, a nação voltou aos seus caminhos pecaminosos sob a liderança de Manassés, filho de Ezequias. Na verdade, ele reconstruiu os centros de idolatria que seu pai havia destruído.

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