Resumo da Carta de Judas
INTRODUÇÃO
AUTORIAJudas foi provavelmente o meio irmão de nosso Senhor, embora em sua humildade ele menciona seu irmão Tiago que era bem conhecido na igreja primitiva. Entretanto, ambos os irmãos haviam desacreditado de seu meio-irmão divino até depois da Ressurreição.
ATITUDE DO AUTOR
Judas aciona um toque de alarme em sua pequena carta – um alarme estridente contra os apóstatas anticristos que estavam se infiltrando nas reuniões da igreja, especialmente as ágapes, “banquetes de confraternização”. Estes homens eram falsos mestres com estilos de vida imorais.
DATA
Devido a Judas e 2 Pedro terem paralelos verbais tão próximos, quase todos os estudantes da Bíblia acreditam que uma carta usou a outra. (Alguns acreditam que ambos usaram uma fonte comum). É provavelmente correto que Judas usou Pedro (Pedro foi martirizado nos anos sessenta do século primeiro). A apostasia predita em 2Pedro parece ter iniciado enquanto Judas escrevia. Portanto, é provável que seja uma data entre 66 e 80 a.C., tornando-se um dos últimos livros do Novo Testamento.
ESBOÇO DE JUDAS
1. Saudação (v.1-2)
2. Os apóstatas desmascarados (v.3-16)
3. A defesa dos cristãos contra a apostasia (v.17-23)
4. A maravilhosa bênção (v.24-25)
1. SAUDAÇÃO (V.1-2)
Judas era provavelmente um meio-irmão de Jesus Cristo; mas mesmo se fosse outro Judas, era pelo menos Seu servo. Ele escreve àqueles que são chamados e amados por Deus e guardados por Jesus Cristo. Seus cumprimentos são misericórdia, paz e amor. Ele deseja que estas três bênçãos sejam multiplicadas e não repartidas em frações.
2. OS APÓSTATAS DESMASCARADOS (V. 3-16)
• Batalhando pela fé (3-4)
Judas havia originalmente planejado escrever sobre a salvação que é comum a todos os cristãos, mas mudou o assunto para adverti-los sobre os falsos mestres que haviam se infiltrado secretamente na igreja. Estes mestres haviam transformado a graça de Deus em uma licença para pecar e negar o Senhor Jesus, Sua Pessoa e obra.
• Apóstatas antigos e suas condenações (5-7)
A condenação deles é tão certa quanto a de três grupos de apóstatas do Antigo Testamento: 1) O Israel incrédulo que pereceu no deserto depois de escapar do Egito; 2) Anjos rebeldes que deixaram seus lugares designados por Deus são mantidos em algemas eternas; 3) Os homossexuais de Sodoma e Gomorra que foram punidos com fogo eterno.
• Apóstatas modernos e sua degeneração (8-11)
Os apóstatas modernos se perdem na imoralidade, se rebelam contra a autoridade e falam desrespeitosamente de líderes, um desrespeito que o arcanjo não ousou mostrar à autoridade de Satanás. Eles se perderam “no caminho de Caim” (salvação pelas obras), mergulharam no “erro de Balaão” (servir por motivos mercenários) e pereceram na “revolta de Corá” (rebelando-se contra os representantes de Deus).
• Apóstatas depravados e condenados (12-16)
São rochas submersas, nuvens sem água, árvores infrutíferas, ondas bravias e estrelas errantes (v.12-13). Sua condenação foi predita por Enoque; eles serão julgados pela sua murmuração, julgamento, vida de luxúria, discursos arrogantes e bajulação (v.14-16).
3. A DEFESA DOS CRISTÃOS CONTRA A APOSTASIA (V. 17-23)
Qual é o papel dos cristãos nos dias de apostasia? Primeiramente eles devem se lembrar de que foram já advertidos do perigo pelos apóstolos. Depois devem se manter em uma forte condição espiritual – edificando-se, orando, suportando, esperando. Finalmente, devem usar o discernimento para ministrar àqueles que foram vitimados pelos apóstatas – os céticos, os que estão em risco e os corrompidos.
4. A MARAVILHOSA BÊNÇÃO (V. 24-25)
Judas termina sua carta com uma das maiores bênçãos da Bíblia e que é usada corretamente em muitos momentos. Ela atribui honras supremas ao nosso Guardador, Consumador e Salvador em todo o tempo da eternidade. Ele é capaz de nos guardar do tropeço e de nos apresentar inculpáveis perante a presença de Sua glória com abundante regozijo. Ele é digno de glória, majestade, domínio e poder, agora e sempre.