Por que Deus não Vai Embora? Alister McGrath
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Parte 1: O Que é o Novo Ateísmo?
Capítulo 1: O Novo Ateísmo – Como Tudo Começou
McGrath explora as origens do movimento chamado "Novo Ateísmo", destacando sua ascensão após os atentados de 11 de setembro de 2001. Ele discute como figuras como Richard Dawkins, Christopher Hitchens, Sam Harris e Daniel Dennett (os chamados "Quatro Cavaleiros do Novo Ateísmo") passaram a associar a religião à irracionalidade e à violência. O autor argumenta que, apesar de sua popularidade inicial, o movimento enfrentou críticas tanto de religiosos quanto de alguns ateus.
Capítulo 2: O Que Há de ‘Novo’ no Novo Ateísmo?
Este capítulo examina as características distintas do Novo Ateísmo em comparação com formas anteriores de ateísmo. McGrath argumenta que, enquanto o ateísmo tradicional geralmente aceitava a crença religiosa como um fenômeno socialmente compreensível, o Novo Ateísmo assume uma postura militante e intolerante, buscando ativamente erradicar a religião. Ele critica a abordagem de Dawkins, que vê a fé religiosa como um "vírus da mente" e sugere que o Novo Ateísmo se tornou mais ideológico do que racional.
Parte 2: Engajando-se com o Novo Ateísmo – Três Temas Centrais
Capítulo 3: Quando a Religião Dá Errado – Violência
McGrath discute a alegação do Novo Ateísmo de que a religião é inerentemente violenta. Ele analisa argumentos de autores como Sam Harris, que sustentam que a fé leva inevitavelmente ao fanatismo e à intolerância. O autor rebate essa visão, argumentando que a violência tem causas complexas e não pode ser atribuída exclusivamente à religião. Ele menciona, por exemplo, os regimes ateus do século XX que cometeram atrocidades sem nenhuma influência religiosa.
Capítulo 4: Razão – A Racionalidade das Crenças
Este capítulo examina o argumento de que a religião é irracional. McGrath contrapõe essa visão, destacando que a fé e a razão não são necessariamente opostas e que muitas figuras intelectuais ao longo da história foram religiosas. Ele também critica a noção do Novo Ateísmo de que a ciência substitui a religião, apontando que questões existenciais e morais não podem ser resolvidas apenas pelo método científico.
Capítulo 5: Uma Questão de Prova – Ciência
O autor investiga a relação entre ciência e fé, questionando a alegação do Novo Ateísmo de que a ciência refuta a existência de Deus. McGrath argumenta que a ciência lida com o mundo natural, enquanto a religião trata de questões de significado e propósito. Ele também desafia a ideia de que os avanços científicos tornam a fé obsoleta, sugerindo que a crença religiosa pode coexistir com a investigação científica.
Parte 3: Para Onde Vai o Novo Ateísmo?
Capítulo 6: A Fraqueza do Novo Ateísmo
McGrath analisa as fraquezas do Novo Ateísmo, destacando sua falta de profundidade filosófica e sua postura agressiva, que aliena muitos pensadores seculares. Ele argumenta que a abordagem combativa de Dawkins e Hitchens gera mais polarização do que debate construtivo. Além disso, o autor observa que o movimento falhou em fornecer uma alternativa convincente à religião, especialmente no campo da moralidade e do significado da vida.
Capítulo 7: Deus Não Vai Embora – Além do Novo Ateísmo
No capítulo final, McGrath enfatiza que, apesar dos esforços do Novo Ateísmo para erradicar a religião, a crença em Deus continua a prosperar. Ele sugere que isso ocorre porque a religião responde a perguntas fundamentais sobre existência, moralidade e propósito que o ateísmo militante não consegue abordar adequadamente. O autor conclui que, ao invés de desaparecer, a religião está se adaptando e evoluindo, mostrando sua resiliência ao longo do tempo.
Conclusão Geral
McGrath argumenta que o Novo Ateísmo, apesar de seu impacto inicial, não conseguiu alcançar seus objetivos principais. Ele acredita que a abordagem agressiva do movimento gerou resistência, até mesmo dentro das comunidades ateístas. O livro encerra sugerindo que o diálogo entre fé e razão deve continuar, pois a religião permanece uma parte essencial da experiência humana.