Comentário de Atos dos Apóstolos (Part. 4)
Gentios Tornam-se Crentes: Pedro também mantinha-se atarefado. (9:32-43) Em Lida (atual Lod) na planície de Sarom, ele curou o paralítico Enéias. Esta cura fez com que muitos se voltassem para o Senhor. Em Jope, a amada discípula Tabita (Dorcas) adoeceu e morreu. Quando Pedro chegou, algumas viúvas, chorando, mostraram-lhe roupas que Dorcas fizera e que talvez estivessem usando. Ele ressuscitou Dorcas e, quando isso se espalhou, muitos se tornaram crentes. Pedro ficou em Jope com Simão, o curtidor, cuja casa ficava perto do mar. Os curtidores embebiam peles de animais no mar e tratavam-nas com cal antes de soltar os pêlos. As peles eram convertidas em couro por curti-las com um líquido de certas plantas.
Naquele tempo (36 EC), algo notável acontecia em outro lugar. (10:1-8) Em Cesaréia morava o devoto gentio Cornélio, um centurião romano que comandava cerca de cem homens. Ele dirigia o “destacamento italiano”, aparentemente composto de conscritos na Itália dentre cidadãos romanos e os libertos. Embora Cornélio temesse a Deus, ele não era judeu prosélito. Numa visão, um anjo lhe dissera que suas orações haviam “ascendido como memória perante Deus”. Embora Cornélio na ocasião ainda não fosse batizado em Deus, ele deveras recebeu uma resposta a sua oração. Mas, como o anjo lhe ordenara, ele mandou buscar a Pedro.
No ínterim, Pedro teve uma visão, enquanto orava no terraço da casa de Simão. (10:9-23) Em transe, ele viu descer do céu um vaso semelhante a um lençol, cheio de impuros quadrúpedes, bichos rastejantes e aves. Recebendo ordens para abatê-los e comê-los, Pedro disse que jamais comera algo aviltado. “Pára de chamar de aviltadas as coisas que Deus purificou”, foi-lhe dito. A visão desconcertou a Pedro, mas ele seguiu a instrução do espírito. Assim, ele e seus irmãos judeus acompanharam os enviados de Cornélio. — Atos 11:12.
Agora, os primeiros gentios estavam prestes a ouvir as boas novas. (10:24-43) Quando Pedro e seus companheiros chegaram a Cesaréia, Cornélio, seus parentes e seus amigos íntimos estavam à sua espera. Cornélio prostrou-se aos pés de Pedro, mas o apóstolo humildemente recusou tal homenagem. Ele falou sobre como Yehowah ungiu a Jesus com espírito santo e poder qual Messias, e explicou que todo aquele que deposita fé neste obtém o perdão de pecados.
Daí, Deus agiu. (10:44-48) Enquanto Pedro ainda falava, Deus concedeu Espírito Santo àqueles gentios crentes. Naquele instante, eles foram ungidos pelo espírito de Deus e inspirados para falar línguas estrangeiras e magnificá-Lo. Assim, foram apropriadamente batizados em nome de Jesus Cristo. De modo que Pedro usou a terceira chave para abrir a gentios tementes a Deus a porta do conhecimento e da oportunidade de entrar no Reino celestial. — Mateus 16:19.
Mais tarde, em Jerusalém, defensores da circuncisão contenderam com Pedro. (11:1-18) Quando este explicou que os gentios foram “batizados em Espírito Santo”, seus irmãos judeus glorificaram a Deus, dizendo: “Pois bem, Deus tem concedido também a pessoas das nações o arrependimento com a vida por objetivo.” Nós também devemos ser receptivos quando a vontade divina é esclarecida para nós.
Estabelecida Uma Congregação Gentia: Formou-se então a primeira congregação gentia. (11:19-26) Quando os discípulos foram espalhados devido à tribulação relacionada com Estêvão, alguns foram para Antioquia, na Síria, famosa pela adoração impura e corrupção moral. À medida que transmitiam ali as boas novas a pessoas de língua grega, “a mão de Yehowah estava com eles”, e muitos se tornaram crentes. Barnabé e Saulo ensinaram ali por um ano, e “foi primeiro em Antioquia que os discípulos, por providência divina, foram chamados cristãos”. Deus sem dúvida orientou para que eles fossem assim chamados, visto que a palavra grega khrematízo significa “ser chamado por providência divina” e é sempre usada biblicamente em conexão com o que provém de Deus.
Profetas tementes a Deus também vieram a Antioquia, procedentes de Jerusalém. (11:27-30) Um deles era Ágabo, que indicou “por intermédio do Espírito, que uma grande fome estava para vir sobre toda a terra habitada”. Esta profecia se cumpriu durante o reinado do imperador romano Cláudio (41-54 EC), e o historiador Josefo alude a esta ”grande fome”. (Jewish Antiquities, XX, 51[ii, 5]; XX, 101[v, 2]) Movida por amor, a congregação de Antioquia enviou uma contribuição para irmãos necessitados na Judéia. — João 13:35.
Perseguição Inútil: O período de paz findou quando Herodes Agripa I passou a perseguir os tementes a Deus em Jerusalém. (12:1-11) Herodes eliminou Tiago pela espada, talvez decapitando-o como primeiro apóstolo martirizado. Vendo que isso agradava os judeus, Herodes prendeu Pedro. Este apóstolo, aparentemente, foi acorrentado a um soldado de cada lado, enquanto dois outros guardavam a cela. Herodes planejava executá-lo depois da Páscoa e dos dias dos pães não fermentados (14-21 de nisã), mas as orações da congregação em seu favor foram atendidas bem na hora, como as nossas muitas vezes o são. Isto ocorreu quando o anjo de Deus milagrosamente libertou o apóstolo.
Pouco depois, Pedro estava na casa de Maria (mãe de João Marcos), aparentemente um local de ajuntamento cristão. (12:12-19) No escuro, a serva Rode reconheceu a voz de Pedro, mas não lhe abriu a porta. De início, os discípulos talvez pensassem que Deus enviara um mensageiro angélico representando a Pedro e falando com voz semelhante à dele. Mas, quando lhe abriram a porta, Pedro lhes disse que informassem de sua libertação a Tiago e aos irmãos (talvez anciãos). Daí ele saiu secretamente, sem revelar seu destino, para evitar perigos para eles e para si mesmo em caso de interrogatório. Herodes procurou em vão a Pedro e os guardas foram punidos, provavelmente até mesmo executados.
Em 44 EC, o governo de Herodes Agripa I findou abruptamente em Cesaréia, quando ele tinha 54 anos de idade. (12:20-25) Ele estava em animosidade com os fenícios de Tiro e Sídon, que subornaram seu servo Blasto para que providenciasse uma audiência em que poderiam pedir termos de paz. No “determinado dia” (também uma festividade em honra de Cláudio César), Herodes vestiu-se de roupa real, sentou-se na cadeira de juiz e passou a dar um discurso público. A assistência reagiu gritando: “A voz de um deus e não de homem!” Instantaneamente, o anjo de Yehowah golpeou-o “porque não deu a glória a Deus”. Herodes, “comido de vermes, expirou”. Que este exemplo alertador nos mova a continuarmos a andar no temor de Deus, evitando o orgulho e dando a ele a glória pelo que fazemos como povo seu. Apesar da perseguição movida por Herodes, “a palavra de Yehowah crescia e se espalhava”.
Naquele tempo (36 EC), algo notável acontecia em outro lugar. (10:1-8) Em Cesaréia morava o devoto gentio Cornélio, um centurião romano que comandava cerca de cem homens. Ele dirigia o “destacamento italiano”, aparentemente composto de conscritos na Itália dentre cidadãos romanos e os libertos. Embora Cornélio temesse a Deus, ele não era judeu prosélito. Numa visão, um anjo lhe dissera que suas orações haviam “ascendido como memória perante Deus”. Embora Cornélio na ocasião ainda não fosse batizado em Deus, ele deveras recebeu uma resposta a sua oração. Mas, como o anjo lhe ordenara, ele mandou buscar a Pedro.
No ínterim, Pedro teve uma visão, enquanto orava no terraço da casa de Simão. (10:9-23) Em transe, ele viu descer do céu um vaso semelhante a um lençol, cheio de impuros quadrúpedes, bichos rastejantes e aves. Recebendo ordens para abatê-los e comê-los, Pedro disse que jamais comera algo aviltado. “Pára de chamar de aviltadas as coisas que Deus purificou”, foi-lhe dito. A visão desconcertou a Pedro, mas ele seguiu a instrução do espírito. Assim, ele e seus irmãos judeus acompanharam os enviados de Cornélio. — Atos 11:12.
Agora, os primeiros gentios estavam prestes a ouvir as boas novas. (10:24-43) Quando Pedro e seus companheiros chegaram a Cesaréia, Cornélio, seus parentes e seus amigos íntimos estavam à sua espera. Cornélio prostrou-se aos pés de Pedro, mas o apóstolo humildemente recusou tal homenagem. Ele falou sobre como Yehowah ungiu a Jesus com espírito santo e poder qual Messias, e explicou que todo aquele que deposita fé neste obtém o perdão de pecados.
Daí, Deus agiu. (10:44-48) Enquanto Pedro ainda falava, Deus concedeu Espírito Santo àqueles gentios crentes. Naquele instante, eles foram ungidos pelo espírito de Deus e inspirados para falar línguas estrangeiras e magnificá-Lo. Assim, foram apropriadamente batizados em nome de Jesus Cristo. De modo que Pedro usou a terceira chave para abrir a gentios tementes a Deus a porta do conhecimento e da oportunidade de entrar no Reino celestial. — Mateus 16:19.
Mais tarde, em Jerusalém, defensores da circuncisão contenderam com Pedro. (11:1-18) Quando este explicou que os gentios foram “batizados em Espírito Santo”, seus irmãos judeus glorificaram a Deus, dizendo: “Pois bem, Deus tem concedido também a pessoas das nações o arrependimento com a vida por objetivo.” Nós também devemos ser receptivos quando a vontade divina é esclarecida para nós.
Estabelecida Uma Congregação Gentia: Formou-se então a primeira congregação gentia. (11:19-26) Quando os discípulos foram espalhados devido à tribulação relacionada com Estêvão, alguns foram para Antioquia, na Síria, famosa pela adoração impura e corrupção moral. À medida que transmitiam ali as boas novas a pessoas de língua grega, “a mão de Yehowah estava com eles”, e muitos se tornaram crentes. Barnabé e Saulo ensinaram ali por um ano, e “foi primeiro em Antioquia que os discípulos, por providência divina, foram chamados cristãos”. Deus sem dúvida orientou para que eles fossem assim chamados, visto que a palavra grega khrematízo significa “ser chamado por providência divina” e é sempre usada biblicamente em conexão com o que provém de Deus.
Profetas tementes a Deus também vieram a Antioquia, procedentes de Jerusalém. (11:27-30) Um deles era Ágabo, que indicou “por intermédio do Espírito, que uma grande fome estava para vir sobre toda a terra habitada”. Esta profecia se cumpriu durante o reinado do imperador romano Cláudio (41-54 EC), e o historiador Josefo alude a esta ”grande fome”. (Jewish Antiquities, XX, 51[ii, 5]; XX, 101[v, 2]) Movida por amor, a congregação de Antioquia enviou uma contribuição para irmãos necessitados na Judéia. — João 13:35.
Perseguição Inútil: O período de paz findou quando Herodes Agripa I passou a perseguir os tementes a Deus em Jerusalém. (12:1-11) Herodes eliminou Tiago pela espada, talvez decapitando-o como primeiro apóstolo martirizado. Vendo que isso agradava os judeus, Herodes prendeu Pedro. Este apóstolo, aparentemente, foi acorrentado a um soldado de cada lado, enquanto dois outros guardavam a cela. Herodes planejava executá-lo depois da Páscoa e dos dias dos pães não fermentados (14-21 de nisã), mas as orações da congregação em seu favor foram atendidas bem na hora, como as nossas muitas vezes o são. Isto ocorreu quando o anjo de Deus milagrosamente libertou o apóstolo.
Pouco depois, Pedro estava na casa de Maria (mãe de João Marcos), aparentemente um local de ajuntamento cristão. (12:12-19) No escuro, a serva Rode reconheceu a voz de Pedro, mas não lhe abriu a porta. De início, os discípulos talvez pensassem que Deus enviara um mensageiro angélico representando a Pedro e falando com voz semelhante à dele. Mas, quando lhe abriram a porta, Pedro lhes disse que informassem de sua libertação a Tiago e aos irmãos (talvez anciãos). Daí ele saiu secretamente, sem revelar seu destino, para evitar perigos para eles e para si mesmo em caso de interrogatório. Herodes procurou em vão a Pedro e os guardas foram punidos, provavelmente até mesmo executados.
Em 44 EC, o governo de Herodes Agripa I findou abruptamente em Cesaréia, quando ele tinha 54 anos de idade. (12:20-25) Ele estava em animosidade com os fenícios de Tiro e Sídon, que subornaram seu servo Blasto para que providenciasse uma audiência em que poderiam pedir termos de paz. No “determinado dia” (também uma festividade em honra de Cláudio César), Herodes vestiu-se de roupa real, sentou-se na cadeira de juiz e passou a dar um discurso público. A assistência reagiu gritando: “A voz de um deus e não de homem!” Instantaneamente, o anjo de Yehowah golpeou-o “porque não deu a glória a Deus”. Herodes, “comido de vermes, expirou”. Que este exemplo alertador nos mova a continuarmos a andar no temor de Deus, evitando o orgulho e dando a ele a glória pelo que fazemos como povo seu. Apesar da perseguição movida por Herodes, “a palavra de Yehowah crescia e se espalhava”.