Comentário de Atos dos Apóstolos (Part. 8)
A Palavra de Deus Prevalece em Corinto: Paulo foi a Corinto, capital da província da Acaia. (18:1-11) Ali ele encontrou Áquila e Priscila, que para ali vieram quando Cláudio César ordenou que os judeus que não fossem cidadãos romanos deixassem Roma. Para sustentar-se no ministério de evangelização, Paulo fabricava tendas junto com esse casal cristão. (1 Coríntios 16:19; 2 Coríntios 11:9) Cortar e costurar duro tecido de pêlos de cabra era trabalho árduo. Similarmente, os cristãos hoje suprem as suas necessidades materiais através de serviço secular, mas a sua vocação é o ministério.
Os judeus de Corinto persistiam em falar de modo ultrajante, à medida que Paulo proclamava o messiado de Jesus. De modo que ele sacudiu a sua roupa, renunciando à sua responsabilidade para com eles, e passou a realizar reuniões na casa de Tício Justo, provavelmente um romano. Muitos (incluindo o ex-presidente da sinagoga Crispo e sua família) tornaram-se crentes batizados. Se o antagonismo judaico fez Paulo perguntar-se se devia permanecer em Corinto, essa dúvida desvaneceu-se quando o Senhor lhe disse numa visão: ‘Não temas. Persiste em falar, pois estou contigo e nenhum homem far-te-á dano. Tenho muito povo nesta cidade.’ Assim, Paulo continuou a ensinar a palavra de Deus ali, ao todo, por um ano e seis meses. Embora os do povo de Deus hoje não tenham visões, tanto a oração como a direção do Espírito Santo ajuda-os a fazer decisões sábias similares que afetam os interesses do Reino de Deus.
Os judeus conduziram Paulo ao procônsul Júnio Gálio. (18:12-17) Insinuavam que Paulo fazia proselitismo ilegalmente — uma acusação falsa que clérigos gregos fazem hoje contra os verdadeiros cristãos. Gálio sabia que Paulo não era culpado de vilania, e que os judeus pouco se importavam com o bem-estar de Roma e sua lei, de modo que os mandou embora. Quando certos observadores espancaram Sóstenes, o novo presidente da sinagoga, Gálio não interferiu, talvez imaginando que o aparente líder do motim contra Paulo estivesse recebendo o que merecia.
Do porto egeu de Cencréia, Paulo velejou para Éfeso, uma cidade na Ásia Menor. (18:18-22) Antes dessa viagem ‘ele cortara rente o cabelo de sua cabeça, pois tinha um voto’. Não se diz se Paulo fez o voto antes de tornar-se seguidor de Jesus, ou se isso foi o começo ou o fim da vigência do voto. Os cristãos não estão sob a Lei, mas ela procedera de Deus e era santa, e nada havia de pecaminoso a respeito de tal voto. (Romanos 6:14; 7:6, 12; Gálatas 5:18) Em Éfeso, Paulo raciocinou com os judeus, prometendo voltar, se fosse da vontade de Deus. (Esta promessa foi cumprida mais tarde.) A sua volta a Antioquia síria findou sua segunda viagem missionária.
A Palavra de Deus Prevalece em Éfeso: Pouco depois, Paulo deu início à sua terceira viagem missionária (c. 52-56 EC). (18:23-19:7) No ínterim, em Éfeso, Apolo ensinava a respeito de Jesus, mas ele conhecia apenas o batismo de João, em símbolo de arrependimento pelos pecados contra o pacto da Lei. Priscila e Áquila “expuseram-lhe mais corretamente o caminho de Deus”, provavelmente explicando que ser batizado conforme Jesus fora, incluía a pessoa ser imersa em água e receber o derramado Espírito Santo. Depois que ocorreu o batismo com Espírito Santo, em Pentecostes de 33 EC, toda pessoa que fora batizada com o batismo de João tinha de ser rebatizada em nome de Jesus. (Mateus 3:11, 16; Atos 2:38) Mais tarde, em Éfeso, cerca de 12 varões judeus, que haviam passado pelo batismo de João, “foram batizados no nome do Senhor Jesus”, no único rebatismo registrado nas Escrituras. Quando Paulo pôs as suas mãos sobre eles, eles receberam Espírito Santo e duas indicações miraculosas de que tinham a aprovação celestial — falar em línguas e profetizar.
Por certo Paulo vivia muito atarefado em Éfeso, uma cidade de uns 300.000 habitantes. (19:8-10) Seu templo da deusa Ártemis era uma das sete maravilhas do mundo antigo, e seu teatro acomodava 25.000 pessoas sentadas. Na sinagoga, Paulo ‘usou de persuasão’ apresentando argumentos convincentes, mas retirou-se quando alguns falaram injuriosamente sobre O Caminho, ou modo de vida baseado na fé em Cristo. Por dois anos, Paulo falou diariamente no auditório da escola de Tirano, e “a palavra” espalhou-se através do distrito da Ásia.
Deus mostrou que aprovava a atividade de Paulo por habilitá-lo a realizar curas e expulsar demônios. (19:11-20) Mas, os sete filhos do sacerdote principal Ceva fracassaram em expulsar um demônio pelo uso do nome de Jesus, pois eles não representavam a Deus e a Cristo. Eles foram até mesmo feridos pelo homem endemoninhado! Isto atemorizou as pessoas, e “o nome do Senhor Jesus era magnificado”. Os que se tornaram crentes confessaram práticas ocultas e queimaram publicamente seus livros, que evidentemente continham feitiçaria e preceitos de magia. ‘Assim’, escreveu Lucas, ‘a palavra de Jeová crescia e prevalecia de modo poderoso’. Também hoje, os servos de Deus ajudam as pessoas a se livrarem do demonismo. — Deuteronômio 18:10-12.
A Intolerância Religiosa Fracassa: Os verdadeiros cristãos hoje com frequência têm enfrentado turbas furiosas, e o mesmo se deu com os cristãos em Éfeso. (19:21-41) À medida que os crentes se multiplicavam, Demétrio e outros prateiros perdiam dinheiro porque menos pessoas compravam seus santuários de prata da deusa da fertilidade, Ártemis, de múltiplos seios. Incitada por Demétrio, uma turba arrastou os companheiros de Paulo, Gaio e Aristarco, ao teatro, mas os discípulos não permitiram que Paulo entrasse. Até mesmo alguns promotores de festividades e jogos imploraram-lhe que não corresse esse risco. Por cerca de duas horas, a turba gritava: “Grande é a Ártemis dos efésios!” Por fim, o escrivão da cidade (que dirigia o governo municipal), disse que os artífices podiam apresentar suas queixas a um procônsul, a quem competia tomar decisões judiciais, ou poder-se-ia decidir seu processo na “assembléia regular” de cidadãos. Senão, Roma poderia acusar os dessa assembléia irregular de fazerem motim. Com isso, ele os dispensou.
Deus ajudou Paulo a enfrentar várias provações e abençoou seus empenhos de ajudar as pessoas a rejeitarem o erro religioso e a abraçarem a verdade. (Compare com Jeremias 1:9, 10.) Quão gratos somos de que o nosso Pai celestial similarmente abençoa o nosso trabalho! Assim, hoje como no primeiro século, ‘a palavra de Yehowah cresce e prevalece’.
Os judeus de Corinto persistiam em falar de modo ultrajante, à medida que Paulo proclamava o messiado de Jesus. De modo que ele sacudiu a sua roupa, renunciando à sua responsabilidade para com eles, e passou a realizar reuniões na casa de Tício Justo, provavelmente um romano. Muitos (incluindo o ex-presidente da sinagoga Crispo e sua família) tornaram-se crentes batizados. Se o antagonismo judaico fez Paulo perguntar-se se devia permanecer em Corinto, essa dúvida desvaneceu-se quando o Senhor lhe disse numa visão: ‘Não temas. Persiste em falar, pois estou contigo e nenhum homem far-te-á dano. Tenho muito povo nesta cidade.’ Assim, Paulo continuou a ensinar a palavra de Deus ali, ao todo, por um ano e seis meses. Embora os do povo de Deus hoje não tenham visões, tanto a oração como a direção do Espírito Santo ajuda-os a fazer decisões sábias similares que afetam os interesses do Reino de Deus.
Os judeus conduziram Paulo ao procônsul Júnio Gálio. (18:12-17) Insinuavam que Paulo fazia proselitismo ilegalmente — uma acusação falsa que clérigos gregos fazem hoje contra os verdadeiros cristãos. Gálio sabia que Paulo não era culpado de vilania, e que os judeus pouco se importavam com o bem-estar de Roma e sua lei, de modo que os mandou embora. Quando certos observadores espancaram Sóstenes, o novo presidente da sinagoga, Gálio não interferiu, talvez imaginando que o aparente líder do motim contra Paulo estivesse recebendo o que merecia.
Do porto egeu de Cencréia, Paulo velejou para Éfeso, uma cidade na Ásia Menor. (18:18-22) Antes dessa viagem ‘ele cortara rente o cabelo de sua cabeça, pois tinha um voto’. Não se diz se Paulo fez o voto antes de tornar-se seguidor de Jesus, ou se isso foi o começo ou o fim da vigência do voto. Os cristãos não estão sob a Lei, mas ela procedera de Deus e era santa, e nada havia de pecaminoso a respeito de tal voto. (Romanos 6:14; 7:6, 12; Gálatas 5:18) Em Éfeso, Paulo raciocinou com os judeus, prometendo voltar, se fosse da vontade de Deus. (Esta promessa foi cumprida mais tarde.) A sua volta a Antioquia síria findou sua segunda viagem missionária.
A Palavra de Deus Prevalece em Éfeso: Pouco depois, Paulo deu início à sua terceira viagem missionária (c. 52-56 EC). (18:23-19:7) No ínterim, em Éfeso, Apolo ensinava a respeito de Jesus, mas ele conhecia apenas o batismo de João, em símbolo de arrependimento pelos pecados contra o pacto da Lei. Priscila e Áquila “expuseram-lhe mais corretamente o caminho de Deus”, provavelmente explicando que ser batizado conforme Jesus fora, incluía a pessoa ser imersa em água e receber o derramado Espírito Santo. Depois que ocorreu o batismo com Espírito Santo, em Pentecostes de 33 EC, toda pessoa que fora batizada com o batismo de João tinha de ser rebatizada em nome de Jesus. (Mateus 3:11, 16; Atos 2:38) Mais tarde, em Éfeso, cerca de 12 varões judeus, que haviam passado pelo batismo de João, “foram batizados no nome do Senhor Jesus”, no único rebatismo registrado nas Escrituras. Quando Paulo pôs as suas mãos sobre eles, eles receberam Espírito Santo e duas indicações miraculosas de que tinham a aprovação celestial — falar em línguas e profetizar.
Por certo Paulo vivia muito atarefado em Éfeso, uma cidade de uns 300.000 habitantes. (19:8-10) Seu templo da deusa Ártemis era uma das sete maravilhas do mundo antigo, e seu teatro acomodava 25.000 pessoas sentadas. Na sinagoga, Paulo ‘usou de persuasão’ apresentando argumentos convincentes, mas retirou-se quando alguns falaram injuriosamente sobre O Caminho, ou modo de vida baseado na fé em Cristo. Por dois anos, Paulo falou diariamente no auditório da escola de Tirano, e “a palavra” espalhou-se através do distrito da Ásia.
Deus mostrou que aprovava a atividade de Paulo por habilitá-lo a realizar curas e expulsar demônios. (19:11-20) Mas, os sete filhos do sacerdote principal Ceva fracassaram em expulsar um demônio pelo uso do nome de Jesus, pois eles não representavam a Deus e a Cristo. Eles foram até mesmo feridos pelo homem endemoninhado! Isto atemorizou as pessoas, e “o nome do Senhor Jesus era magnificado”. Os que se tornaram crentes confessaram práticas ocultas e queimaram publicamente seus livros, que evidentemente continham feitiçaria e preceitos de magia. ‘Assim’, escreveu Lucas, ‘a palavra de Jeová crescia e prevalecia de modo poderoso’. Também hoje, os servos de Deus ajudam as pessoas a se livrarem do demonismo. — Deuteronômio 18:10-12.
A Intolerância Religiosa Fracassa: Os verdadeiros cristãos hoje com frequência têm enfrentado turbas furiosas, e o mesmo se deu com os cristãos em Éfeso. (19:21-41) À medida que os crentes se multiplicavam, Demétrio e outros prateiros perdiam dinheiro porque menos pessoas compravam seus santuários de prata da deusa da fertilidade, Ártemis, de múltiplos seios. Incitada por Demétrio, uma turba arrastou os companheiros de Paulo, Gaio e Aristarco, ao teatro, mas os discípulos não permitiram que Paulo entrasse. Até mesmo alguns promotores de festividades e jogos imploraram-lhe que não corresse esse risco. Por cerca de duas horas, a turba gritava: “Grande é a Ártemis dos efésios!” Por fim, o escrivão da cidade (que dirigia o governo municipal), disse que os artífices podiam apresentar suas queixas a um procônsul, a quem competia tomar decisões judiciais, ou poder-se-ia decidir seu processo na “assembléia regular” de cidadãos. Senão, Roma poderia acusar os dessa assembléia irregular de fazerem motim. Com isso, ele os dispensou.
Deus ajudou Paulo a enfrentar várias provações e abençoou seus empenhos de ajudar as pessoas a rejeitarem o erro religioso e a abraçarem a verdade. (Compare com Jeremias 1:9, 10.) Quão gratos somos de que o nosso Pai celestial similarmente abençoa o nosso trabalho! Assim, hoje como no primeiro século, ‘a palavra de Yehowah cresce e prevalece’.