Comentário de João 6:57
Como o Pai vivente tem me enviado,… Ao mundo, para ser Salvador do mundo; não apenas uma mudança local, mas por assumir a natureza humana; e não contra a sua v
ontade, ou como tendo superioridade acima dele; mas por consentimento mútuo: a primeira pessoa na Divindade é aqui mencionado, “o pai vivente”; não porque ele é o Pai dos espíritos, de anjos, e das almas dos homens; e o Pai de todos os homens da criação, e dos santos por adoção; e o Pai, o autor de todas as misericórdia, espiritual e temporal; mas porque ele é o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo; e esse caráter é peculiarmente seu: ele é, de fato, o Deus vivente, e tem vida em si mesmo, e é a vontade da vida dos outros; mas não em distinção, e em exclusão do Filho, ou Espírito; mas ninguém, exceto o Pai vivente, que sempre foi e sempre será o Pai de Cristo:
E eu vivo pelo Pai;… Que deve ser entendido de Cristo, não como Deus, mas como Mediador, e como homem. Como Mediador ele foi estabelecido pelo seu Pai, como a cabeça da vida do eleito; e foi instruído por ele com uma plenitude de vida por eles; e foi enviado para abrir o caminho da vida a eles, e concedê-la a eles, como homem, ele tinha sua vida humana de Deus e foi preservado e sustentado nele por Ele; e foi concedida por Ele, e em sua morte ele entregou a sua alma ou espírito a Ele; e que lhe foi restaurada, e continuou com ele. A Vulgata Latina, e todas as versões Orientais leem, “por Deus”, ou “por causa de Deus”; e pode designar tanto aquela união íntima de Cristo com ele, por virtude do fato de viverem a mesma vida; ou, ainda mais, sua vida para a glória e honra de seu Pai, como ele fez e faz:
Quem de mim se alimenta;… Em um sentido espiritual, pela fé. A frase de se alimentar do Messias era algo familiar, e bem conhecida aos Judeus; embora esses Cafarnaítas resmungassem entre elas, e consideravam-na um provérbio difícil de entender.
“Diz Rab, os Israelitas irão “comer” os anos do Messias: (o significado disso é a plenitude que os israelitas irão ter naqueles dias:) diz R. José, é certamente assim; mas “quem se alimentará dele?” irão Chellek e Billek (dois juizes em Sodoma) אכלי לה, “se alimentar dele?” contrário as palavras de R. Hillell, que diz, Israel não terá nenhum Messias, porque אכלוהו, “eles se alimentarão dele” nos dias de Ezequias:”[1]
Ou seja, eles desfrutarão dele então; pois eles pensavam que Ezequias era o Messias; mas esse foi um erro dos doutores. O Messias devia agora e seria desfrutado e comido pela fé em um sentido espiritual, e todo mundo que assim faz:
Esse viverá por mim: Tais têm suas vidas de Cristo; que é a comida deles, sobre a qual eles vivem; e pela qual eles continuam, sustentam, e preservam em suas vidas espirituais, e são por eles a vida da glória: ou eles vivem “por”, ou “por causa” dele, como as versões acima vertem; eles derivam as suas vidas dele, e porque eles vivem, eles vivem também; e eles vivem para a sua glória, e fará assim por toda a eternidade.
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Notas
[1] T. Bab. Sinédrio, fol. 98. 2. & 99. 1.
ontade, ou como tendo superioridade acima dele; mas por consentimento mútuo: a primeira pessoa na Divindade é aqui mencionado, “o pai vivente”; não porque ele é o Pai dos espíritos, de anjos, e das almas dos homens; e o Pai de todos os homens da criação, e dos santos por adoção; e o Pai, o autor de todas as misericórdia, espiritual e temporal; mas porque ele é o Pai de nosso Senhor Jesus Cristo; e esse caráter é peculiarmente seu: ele é, de fato, o Deus vivente, e tem vida em si mesmo, e é a vontade da vida dos outros; mas não em distinção, e em exclusão do Filho, ou Espírito; mas ninguém, exceto o Pai vivente, que sempre foi e sempre será o Pai de Cristo: E eu vivo pelo Pai;… Que deve ser entendido de Cristo, não como Deus, mas como Mediador, e como homem. Como Mediador ele foi estabelecido pelo seu Pai, como a cabeça da vida do eleito; e foi instruído por ele com uma plenitude de vida por eles; e foi enviado para abrir o caminho da vida a eles, e concedê-la a eles, como homem, ele tinha sua vida humana de Deus e foi preservado e sustentado nele por Ele; e foi concedida por Ele, e em sua morte ele entregou a sua alma ou espírito a Ele; e que lhe foi restaurada, e continuou com ele. A Vulgata Latina, e todas as versões Orientais leem, “por Deus”, ou “por causa de Deus”; e pode designar tanto aquela união íntima de Cristo com ele, por virtude do fato de viverem a mesma vida; ou, ainda mais, sua vida para a glória e honra de seu Pai, como ele fez e faz:
Quem de mim se alimenta;… Em um sentido espiritual, pela fé. A frase de se alimentar do Messias era algo familiar, e bem conhecida aos Judeus; embora esses Cafarnaítas resmungassem entre elas, e consideravam-na um provérbio difícil de entender.
“Diz Rab, os Israelitas irão “comer” os anos do Messias: (o significado disso é a plenitude que os israelitas irão ter naqueles dias:) diz R. José, é certamente assim; mas “quem se alimentará dele?” irão Chellek e Billek (dois juizes em Sodoma) אכלי לה, “se alimentar dele?” contrário as palavras de R. Hillell, que diz, Israel não terá nenhum Messias, porque אכלוהו, “eles se alimentarão dele” nos dias de Ezequias:”[1]
Ou seja, eles desfrutarão dele então; pois eles pensavam que Ezequias era o Messias; mas esse foi um erro dos doutores. O Messias devia agora e seria desfrutado e comido pela fé em um sentido espiritual, e todo mundo que assim faz:
Esse viverá por mim: Tais têm suas vidas de Cristo; que é a comida deles, sobre a qual eles vivem; e pela qual eles continuam, sustentam, e preservam em suas vidas espirituais, e são por eles a vida da glória: ou eles vivem “por”, ou “por causa” dele, como as versões acima vertem; eles derivam as suas vidas dele, e porque eles vivem, eles vivem também; e eles vivem para a sua glória, e fará assim por toda a eternidade.
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Notas
[1] T. Bab. Sinédrio, fol. 98. 2. & 99. 1.