Comentário de João 6:61
6:61 - Quando Jesus sabia em si mesmo,… E de si mesmos, sem qualquer informação inteligente externa, ou ouvindo dos outros, mas por ser o Deus Onisciente:
Que seus discípulos murmuravam sobre isso;… Sobre a doutrina que ele tinha ensinado, com respeito ao absurdo, e a coisa inacreditável que ele tinha dito, que era contra todo sentido e razão:
Ele disse-lhes: Isso vos ofende? Ou vos atribula? Vós não podeis superar isso? Não conseguem entender isso? Se não, como serão capazes de digerir algumas outras coisas, ou reconciliá-las em suas mentes, que são menos conhecidas, e mais inesperadas, e irão parece ainda mais surpreendente à primeira vista?
6:62 - O que seria se vistes o Filho do homem,… Se referindo a si mesmo em seu estado de humilhação, que assumiu a forma de um mero homem, embora o verdadeiro Messias, e o Filho de Deus:
Ascender para onde ele estava antes? Porque Cristo já existia antes, ele existiu antes da sua encarnação, e ele estava no céu antes; não na sua natureza humana, mas como a Palavra e Filho de Deus: e ele intima que quando ele tivesse feito o seu trabalho, e a vontade do seu Pai para a qual ele desceu do céu, por assumir a natureza humana, ele deveria ascender para lá novamente; e que seria visto, como era, pelos seus apóstolos; e que provaria que ele desceu dos céus, como tinha afirmado ele; veja Ef. 4:9; e que a sua carne e sangue não seriam comidos em um sentido corpóreo; em qual sentido eles o entenderam: e ele sugere por este meio, que se fosse difícil receber, e difícil de ser entendido, surpreendente e incrível, que ele deveria descer do céu, como pão que devia ser comido e eles alimentados com ele; então seria muito mais assim para eles, quando ele em tão miserável e humilde forma, fosse ascender para o céu, onde antes habitava.
6:63 - É o Espírito que vivifica,... É o espírito do homem que o vivifica; ou que, ao ser soprado o fôlego nele, ele se torna uma alma viva; porque o corpo sem o espírito está morto; é um pedaço inanimado: e é o Espírito de Deus que vivifica os pecadores mortos, entrando neles como o espírito da vida, e os fazendo viver: e é o comer espiritual da carne, e o beber do sangue de Cristo em um sentido espiritual que o vivifica, e conforta as mentes dos crentes; é por isso que eles vivem, e por cuja força espiritual deles é renovada: a menos que, por espírito, seja significado a natureza divina de Cristo, pela qual ele foi vivificado e levantado dos mortos, e que ascendeu para cima no céu, e foi declarado ser o Filho de Deus com poder:
A fé não é de proveito nenhum;... A natureza humana de Cristo, embora tivesse proveito, como em união com o Filho de Deus, para ser dado como a vida do seu povo, e ser um oferecimento, e um sacrifício para os seus pecados, contudo, não como resumido da natureza divina; nem iriam a carne dele e sangue, ser corporalmente comido, ou devia isto ser feito em qualquer proveito para a vida eterna; nem é qualquer outra carne, literalmente compreendido, lucrativa de si mesmo para vida; porque as vidas dos homens não veem através de pão, ou carne, mas pela palavra e abençoada de Deus; nem carne, em um sentido figurado, como atos de criatura e desempenhos, farisaísmo, obediência para a lei cerimonial, descendência carnal, e privilégios de nascimento:
As palavras que eu vos falo, [elas] são espírito, e [elas] são vida;... As doutrinas que Cristo tinha, então, ensinado a eles concernente a si mesmo, sua carne e sangue, sendo espiritualmente entendido, são os meios de vivificar as almas. Os Evangelhos e as verdades dele, que são as palavras salutares de nosso Senhor Jesus Cristo,[1] são os meios de transmitir o Espírito de Deus, como um espírito de iluminação e santificação, nos corações dos homens, e de vivificar os mortos em suas falhas e pecados:[2]o Evangelho é o espírito que dá vida, e é o sabor da vida para a vida, quando vem não apenas em palavras, ou no mero ministério, mas com a energia do Espírito Santo, e o poder da graça divina.
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Notas:
[1] Cf. 1 Timóteo 6:3. N do T
[2] Cf. Efésios 2:1. N do T
Que seus discípulos murmuravam sobre isso;… Sobre a doutrina que ele tinha ensinado, com respeito ao absurdo, e a coisa inacreditável que ele tinha dito, que era contra todo sentido e razão:
Ele disse-lhes: Isso vos ofende? Ou vos atribula? Vós não podeis superar isso? Não conseguem entender isso? Se não, como serão capazes de digerir algumas outras coisas, ou reconciliá-las em suas mentes, que são menos conhecidas, e mais inesperadas, e irão parece ainda mais surpreendente à primeira vista?
6:62 - O que seria se vistes o Filho do homem,… Se referindo a si mesmo em seu estado de humilhação, que assumiu a forma de um mero homem, embora o verdadeiro Messias, e o Filho de Deus:
Ascender para onde ele estava antes? Porque Cristo já existia antes, ele existiu antes da sua encarnação, e ele estava no céu antes; não na sua natureza humana, mas como a Palavra e Filho de Deus: e ele intima que quando ele tivesse feito o seu trabalho, e a vontade do seu Pai para a qual ele desceu do céu, por assumir a natureza humana, ele deveria ascender para lá novamente; e que seria visto, como era, pelos seus apóstolos; e que provaria que ele desceu dos céus, como tinha afirmado ele; veja Ef. 4:9; e que a sua carne e sangue não seriam comidos em um sentido corpóreo; em qual sentido eles o entenderam: e ele sugere por este meio, que se fosse difícil receber, e difícil de ser entendido, surpreendente e incrível, que ele deveria descer do céu, como pão que devia ser comido e eles alimentados com ele; então seria muito mais assim para eles, quando ele em tão miserável e humilde forma, fosse ascender para o céu, onde antes habitava.
6:63 - É o Espírito que vivifica,... É o espírito do homem que o vivifica; ou que, ao ser soprado o fôlego nele, ele se torna uma alma viva; porque o corpo sem o espírito está morto; é um pedaço inanimado: e é o Espírito de Deus que vivifica os pecadores mortos, entrando neles como o espírito da vida, e os fazendo viver: e é o comer espiritual da carne, e o beber do sangue de Cristo em um sentido espiritual que o vivifica, e conforta as mentes dos crentes; é por isso que eles vivem, e por cuja força espiritual deles é renovada: a menos que, por espírito, seja significado a natureza divina de Cristo, pela qual ele foi vivificado e levantado dos mortos, e que ascendeu para cima no céu, e foi declarado ser o Filho de Deus com poder:
A fé não é de proveito nenhum;... A natureza humana de Cristo, embora tivesse proveito, como em união com o Filho de Deus, para ser dado como a vida do seu povo, e ser um oferecimento, e um sacrifício para os seus pecados, contudo, não como resumido da natureza divina; nem iriam a carne dele e sangue, ser corporalmente comido, ou devia isto ser feito em qualquer proveito para a vida eterna; nem é qualquer outra carne, literalmente compreendido, lucrativa de si mesmo para vida; porque as vidas dos homens não veem através de pão, ou carne, mas pela palavra e abençoada de Deus; nem carne, em um sentido figurado, como atos de criatura e desempenhos, farisaísmo, obediência para a lei cerimonial, descendência carnal, e privilégios de nascimento:
As palavras que eu vos falo, [elas] são espírito, e [elas] são vida;... As doutrinas que Cristo tinha, então, ensinado a eles concernente a si mesmo, sua carne e sangue, sendo espiritualmente entendido, são os meios de vivificar as almas. Os Evangelhos e as verdades dele, que são as palavras salutares de nosso Senhor Jesus Cristo,[1] são os meios de transmitir o Espírito de Deus, como um espírito de iluminação e santificação, nos corações dos homens, e de vivificar os mortos em suas falhas e pecados:[2]o Evangelho é o espírito que dá vida, e é o sabor da vida para a vida, quando vem não apenas em palavras, ou no mero ministério, mas com a energia do Espírito Santo, e o poder da graça divina.
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Notas:
[1] Cf. 1 Timóteo 6:3. N do T
[2] Cf. Efésios 2:1. N do T