Não Basta Ser ‘Justo Perante os Homens’
“Se a vossa justiça não abundar mais do que a dos escribas e fariseus”, disse Jesus, “de modo algum entrareis no reino dos céus”. (Mateus 5:17-20; veja Marcos 2:23-28; 3:1-6; 7:1-13.) Alguns devem ter pensado: ‘Mais justos do que os fariseus? Eles jejuam, oram, pagam o dízimo, dão esmolas e passam a vida estudando a Lei. Como é que a nossa justiça poderia suplantar a deles?’ Mas, tinha de ser mais abundante. Os fariseus talvez fossem tidos em alta conta pelos homens, mas não por Deus. Noutra ocasião, Jesus disse a esses fariseus: “Vós sois os que vos declarais justos perante os homens, mas Deus conhece os vossos corações; porque aquilo que é altivo entre os homens é uma coisa repugnante à vista de Deus.” — Lucas 16:15.
Os rabinos haviam inventado as suas próprias regras para granjear justiça. Uma era o mérito por descender de Abraão: “Os discípulos de Abraão, nosso Pai, usufruem este mundo e herdam o mundo por vir.” (Míxena) Possivelmente foi para refutar essa tradição que João, o Batizador, alertou os fariseus que o procuraram: “Produzi, pois, fruto próprio do arrependimento; e não presumais dizer a vós mesmos: ‘Temos por pai a Abraão [como se isso bastasse].’” — Mateus 3:7-9; veja também João 8:33, 39.
Uma segunda maneira de granjear justiça, diziam eles, era por dar esmolas. Dois livros apócrifos, escritos por judeus devotos durante o segundo século AEC, refletem o conceito tradicional. Uma das declarações nesse teor aparece em Tobias: “A esmola livra da morte e purifica de todo pecado.” (12:9, A Bíblia de Jerusalém) O Livro de Sirac (Eclesiástico) concorda: “A água apaga a chama, a esmola expia os pecados.” — 3:30, BJ.
A terceira maneira de buscarem justiça era por meio de obras da Lei. Suas tradições orais ensinavam que se as ações de um homem fossem na maior parte boas, ele seria salvo. O julgamento “é segundo o excedente de obras, boas ou más”. (Míxena) Para terem um julgamento favorável, a preocupação deles era “conquistar méritos que sobrepujassem os pecados”. Se as obras boas de um homem excedessem às más, nem que fosse por uma só, ele seria salvo — como se Deus julgasse à base de uma contabilização de suas insignificantes atividades! (Mateus 23:23, 24) Apresentando o ponto de vista correto, Paulo escreveu: “Por obras de lei, nenhuma carne será declarada justa diante [de Deus].” (Romanos 3:20) Certamente, a justiça cristã deve ser mais abundante do que a dos escribas e fariseus!
Continuação do artigo: Ouvistes que se disse
Os rabinos haviam inventado as suas próprias regras para granjear justiça. Uma era o mérito por descender de Abraão: “Os discípulos de Abraão, nosso Pai, usufruem este mundo e herdam o mundo por vir.” (Míxena) Possivelmente foi para refutar essa tradição que João, o Batizador, alertou os fariseus que o procuraram: “Produzi, pois, fruto próprio do arrependimento; e não presumais dizer a vós mesmos: ‘Temos por pai a Abraão [como se isso bastasse].’” — Mateus 3:7-9; veja também João 8:33, 39.
Uma segunda maneira de granjear justiça, diziam eles, era por dar esmolas. Dois livros apócrifos, escritos por judeus devotos durante o segundo século AEC, refletem o conceito tradicional. Uma das declarações nesse teor aparece em Tobias: “A esmola livra da morte e purifica de todo pecado.” (12:9, A Bíblia de Jerusalém) O Livro de Sirac (Eclesiástico) concorda: “A água apaga a chama, a esmola expia os pecados.” — 3:30, BJ.
A terceira maneira de buscarem justiça era por meio de obras da Lei. Suas tradições orais ensinavam que se as ações de um homem fossem na maior parte boas, ele seria salvo. O julgamento “é segundo o excedente de obras, boas ou más”. (Míxena) Para terem um julgamento favorável, a preocupação deles era “conquistar méritos que sobrepujassem os pecados”. Se as obras boas de um homem excedessem às más, nem que fosse por uma só, ele seria salvo — como se Deus julgasse à base de uma contabilização de suas insignificantes atividades! (Mateus 23:23, 24) Apresentando o ponto de vista correto, Paulo escreveu: “Por obras de lei, nenhuma carne será declarada justa diante [de Deus].” (Romanos 3:20) Certamente, a justiça cristã deve ser mais abundante do que a dos escribas e fariseus!
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