Casamento e Divórcio
Expressão Grega: gamizo, apoluo
Muitos lamentam, hoje, o fato de que cerca da metade dos casamentos terminem em divórcio. Será que para os povos antigos, como os gregos, o casamento era respeitado mais do que nós respeitamos? Infelizmente, não muito. O verbo grego para casar é gamizo, e a palavra grega para divorciar-se é o verbo apoluo.
Na sociedade grega, um homem podia divorciar-se de sua esposa com bastante facilidade. Se ele encontrasse uma falha com ela em qualquer pequena questão, ele tinha o direito a divorciar-se dela. Se uma noiva fosse encontrada em adultério, o marido tinha direito a um divórcio. Um homem poderia se divorciar de sua esposa, mesmo que apenas ela fosse suspeita de infidelidade. Ele também podia se divorciar de sua esposa se ele achasse que ela violou as normas de moralidade, tinha abandonado sua fé em Deus, ou ter sido menos eficiente na gestão da sua casa. Se uma mulher recusasse seu marido de seus direitos conjugais por um período de pelo menos um ano, ele poderia pedir divórcio de sua mulher. Outros motivos para o divórcio incluíam o comportamento insultuoso para com o marido ou a seus parentes, por contrair uma doença incurável, ou recusando-se de acompanhar o marido quando ele se mudava para uma nova área. Em geral, as mulheres não estavam protegidas pela lei nos tempos antigos. Apesar do fato de que ela dava conselhos para o marido, conseguindo cuidar da familiar, educação dos filhos jovens, e trabalhasse ao lado de seu marido quando necessário, o seu marido ainda era seu mestre.
Esta atitude geral em relação às mulheres não só foi predominante na sociedade grega, mas também foi predominante entre os judeus da época de Jesus. Jesus, porém, contestou a visão popular do divórcio, reiterando a importância da união aos olhos de Deus. Jesus afirmou que Deus tinha feito originalmente uma mulher para um homem. Portanto, um homem não devia se divorciar de uma mulher (Marcos 10:2-9). Além disso, ele afirmou que se um homem se divorciar de sua mulher e se casar novamente, ele “comete adultério contra ela” (Mc 10:11). Com essa afirmação, Jesus fez o homem e a mulher iguais quando se trata de adultério. Um marido infiel é tão adúltero quanto uma esposa infiel.
Versículos chave
Mateus 19:3, 7-10; Marcos 10:2, 4, 11; 1 Coríntios 7:10
Há uma ligeira diferença no relato de Mateus do ensinamento de Jesus. De acordo com Mateus 19:9, a “impureza” de uma esposa, ou seja, uma má conduta sexual, permita que um marido ofendido se divorciasse e casasse novamente. Paulo basicamente afirmou a visão de Jesus sobre o casamento (1 Coríntios. 7:10-11) e, em seguida, acrescentou que o divórcio era permitido se um parceiro incrédulo achasse censurável que o outro cônjuge fosse um cristão (1 Coríntios 7:12-16). Apesar do fato de que as pessoas ao longo da história não tenham honrado os laços do matrimônio, Jesus e os escritores do Novo Testamento defendem a importância de manter os votos do casamento.
Fonte: Holman Treasury of Key Bible Words de Eugene E. Carpenter e Philip W. Comfort.
Muitos lamentam, hoje, o fato de que cerca da metade dos casamentos terminem em divórcio. Será que para os povos antigos, como os gregos, o casamento era respeitado mais do que nós respeitamos? Infelizmente, não muito. O verbo grego para casar é gamizo, e a palavra grega para divorciar-se é o verbo apoluo.
Na sociedade grega, um homem podia divorciar-se de sua esposa com bastante facilidade. Se ele encontrasse uma falha com ela em qualquer pequena questão, ele tinha o direito a divorciar-se dela. Se uma noiva fosse encontrada em adultério, o marido tinha direito a um divórcio. Um homem poderia se divorciar de sua esposa, mesmo que apenas ela fosse suspeita de infidelidade. Ele também podia se divorciar de sua esposa se ele achasse que ela violou as normas de moralidade, tinha abandonado sua fé em Deus, ou ter sido menos eficiente na gestão da sua casa. Se uma mulher recusasse seu marido de seus direitos conjugais por um período de pelo menos um ano, ele poderia pedir divórcio de sua mulher. Outros motivos para o divórcio incluíam o comportamento insultuoso para com o marido ou a seus parentes, por contrair uma doença incurável, ou recusando-se de acompanhar o marido quando ele se mudava para uma nova área. Em geral, as mulheres não estavam protegidas pela lei nos tempos antigos. Apesar do fato de que ela dava conselhos para o marido, conseguindo cuidar da familiar, educação dos filhos jovens, e trabalhasse ao lado de seu marido quando necessário, o seu marido ainda era seu mestre.
Esta atitude geral em relação às mulheres não só foi predominante na sociedade grega, mas também foi predominante entre os judeus da época de Jesus. Jesus, porém, contestou a visão popular do divórcio, reiterando a importância da união aos olhos de Deus. Jesus afirmou que Deus tinha feito originalmente uma mulher para um homem. Portanto, um homem não devia se divorciar de uma mulher (Marcos 10:2-9). Além disso, ele afirmou que se um homem se divorciar de sua mulher e se casar novamente, ele “comete adultério contra ela” (Mc 10:11). Com essa afirmação, Jesus fez o homem e a mulher iguais quando se trata de adultério. Um marido infiel é tão adúltero quanto uma esposa infiel.
Versículos chave
Mateus 19:3, 7-10; Marcos 10:2, 4, 11; 1 Coríntios 7:10
Há uma ligeira diferença no relato de Mateus do ensinamento de Jesus. De acordo com Mateus 19:9, a “impureza” de uma esposa, ou seja, uma má conduta sexual, permita que um marido ofendido se divorciasse e casasse novamente. Paulo basicamente afirmou a visão de Jesus sobre o casamento (1 Coríntios. 7:10-11) e, em seguida, acrescentou que o divórcio era permitido se um parceiro incrédulo achasse censurável que o outro cônjuge fosse um cristão (1 Coríntios 7:12-16). Apesar do fato de que as pessoas ao longo da história não tenham honrado os laços do matrimônio, Jesus e os escritores do Novo Testamento defendem a importância de manter os votos do casamento.
Fonte: Holman Treasury of Key Bible Words de Eugene E. Carpenter e Philip W. Comfort.