Características da Carta aos Romanos

Exceto apenas Efésios (o problema da autoria é solúvel, e nós colocamos uma grande matéria sobre isso), Romanos é, de todas que Paulo escreveu, menos uma carta e mais um tratado. Ele é visto, com maior ordem numa sucessão livre e racional; problemas de trevas e da luz, pecado e graça, queda e restauração, condenação e redenção, fé e obediência, sofrimento e glória, esperança transcendente e o mais humilde dever, agora na relação deles com a alma, agora a fim de desenvolver a santa coletividade da vida comum. Os Romanos convertidos estão sempre na primeira vista, mas tal é o escritor, e tal é sua habilidade, que os seus resultados são para a igreja universal e para cada crente de todos os tempos. No entanto, o tempo todo (e é nisso um exemplo explendido desse método epistolar de revelação que é uma das glórias do Novo Testamento) nunca é um mero tratado, é muito mais. O escritor é sempre vividamente pessoal e consciente das pessoas. A epístola é, de fato, uma obra prima de doutrina, mas também sempre uma “declaração livre e natural de um amigo para amigos.”



Fonte: International Standard Bible Encyclopedia de James Orr, M.A., D.D., Editor General. Essa matéria faz parte de uma matéria consideravelmente maior sobre a Epístola de Paulo aos Romanos. Dividimos os tópicos por postagens. Veja a página principal na enciclopédia bíblica.