Programa de Adoração nas Sinagogas
A sinagoga servia como lugar de instrução, não de sacrifícios. Sacrifícios eram oferecidos apenas no templo. Os ofícios na sinagoga parecem ter consistido em louvor, oração, recitação e leitura das Escrituras, bem como em explanações e exortações ou pregações. O oferecimento de louvor destacava os Salmos. As orações, embora até certo ponto tiradas das Escrituras, com o tempo tornaram-se longas e ritualísticas, e muitas vezes eram feitas por pretexto ou ostentação. — Mr 12:40; Lu 20:47.
Um elemento de adoração na sinagoga era a recitação da Shema, ou o que equivalia à confissão de fé judaica. Obteve seu nome da primeira palavra do texto inicial usado: “Escuta [Shemá‛], ó Israel: Jahweh, nosso Deus, é um só Jahweh.” (De 6:4) A parte mais importante do ofício era a leitura da Tora, ou Pentateuco, feita às segundas-feiras, às quintas-feiras e todo sábado. Em muitas sinagogas, programava-se a leitura de toda a Lei no período de um ano; em outras, o programa levava três anos. Foi por causa da ênfase dada na leitura da Tora que o discípulo Tiago podia muito bem observar aos membros do corpo eclesiástico em Jerusalém: “Desde os tempos antigos, Moisés tem tido em cidade após cidade os que o pregam, porque ele está sendo lido em voz alta nas sinagogas, cada sábado.” (At 15:21) A Míxena (Megillah 4:1, 2) também menciona a prática da leitura de trechos dos profetas, conhecidos como haftarahs, cada um com sua explanação. Quando Jesus entrou na sinagoga da sua cidade, Nazaré, entregaram-lhe um dos rolos que continha a haftarah a ser lida, após o que ele, como era costume, fez uma explanação dela. — Lu 4:17-21.
Após a leitura da Tora e das haftarahs, junto com sua exposição, vinha a pregação ou exortação. Lemos que Jesus ensinava e pregava nas sinagogas de toda a Galiléia. Do mesmo modo, Lucas registra que foi “depois da leitura pública da Lei e dos Profetas” que Paulo e Barnabé foram convidados a falar, a pregar. — Mt 4:23; At 13:15, 16.
Um elemento de adoração na sinagoga era a recitação da Shema, ou o que equivalia à confissão de fé judaica. Obteve seu nome da primeira palavra do texto inicial usado: “Escuta [Shemá‛], ó Israel: Jahweh, nosso Deus, é um só Jahweh.” (De 6:4) A parte mais importante do ofício era a leitura da Tora, ou Pentateuco, feita às segundas-feiras, às quintas-feiras e todo sábado. Em muitas sinagogas, programava-se a leitura de toda a Lei no período de um ano; em outras, o programa levava três anos. Foi por causa da ênfase dada na leitura da Tora que o discípulo Tiago podia muito bem observar aos membros do corpo eclesiástico em Jerusalém: “Desde os tempos antigos, Moisés tem tido em cidade após cidade os que o pregam, porque ele está sendo lido em voz alta nas sinagogas, cada sábado.” (At 15:21) A Míxena (Megillah 4:1, 2) também menciona a prática da leitura de trechos dos profetas, conhecidos como haftarahs, cada um com sua explanação. Quando Jesus entrou na sinagoga da sua cidade, Nazaré, entregaram-lhe um dos rolos que continha a haftarah a ser lida, após o que ele, como era costume, fez uma explanação dela. — Lu 4:17-21.
Após a leitura da Tora e das haftarahs, junto com sua exposição, vinha a pregação ou exortação. Lemos que Jesus ensinava e pregava nas sinagogas de toda a Galiléia. Do mesmo modo, Lucas registra que foi “depois da leitura pública da Lei e dos Profetas” que Paulo e Barnabé foram convidados a falar, a pregar. — Mt 4:23; At 13:15, 16.