A Ressurreição dos Mortos
A Ressurreição dos Mortos
São poucos, no A. T., os indícios de uma crença na ressurreição (Jo 14.13 a 15; SI 49.15; 73.24; Is 26.14,19; Dn 12.2); diz-se que não era para os inimigos de Deus (51 49.14; cp. com Is 26.14); mas essa esperança era aplicada simbolicamente à nação (Es 37.1 a 14; Os 6.2). A crença foi aumentando na Igreja a Judaica, e cada vez se torna mais distinta a medida que nos aproximamos do tempo de Jesus Cristo.
No tempo do nosso Salvador era uma doutrina consideravelmente admitida a ressurreição geral, embora os saduceus, aceitando o ponto de vista do Eclesiástico, a negassem. Deste modo Marta, quando Jesus lhe assegurou que seu irmão havia de ressurgir, respondeu: “Eu sei que ele há de ressurgir na ressurreição, no ultimo dia” (Jo 11.23,24; cp. com At 24.15). Quando Jesus tratou da ressurreição dos mortos, Ele não declarou na verdade que essa doutrina estava reconhecida pela Lei, ou pelos profetas, mas fez ver que se subentendia nas palavras que Deus dirigiu a Moisés na sarça ardente, acrescentando: “Ora, ele não é Deus de mortos, e, sim, de vivos” (Mc 12.27). Em verdade, Jesus claramente ensinou uma ressurreição geral dos justos e dos injustos (Mt 22.23 a33; Mc 12.18 a27; Lc 20.27 a38; Jo 5.28). Jesus Cristo associou de um modo definitivo a volta à vida com a Sua própria obra de expiação - pelo Seu povo (Jo 6.39,44,54; 11.25,26; 14.19). Era esta, também, a doutrina apóstolica (At 4.2; Em 6.5,8; 1 Co 15.20 a22; 1 Pe 1.3,4). Mas em Em 8.11 achamos: “[Deus ]... vivificará os vossos corpos mortais, por meio do seu Espírito que em vos habita.” A ressurreição é, de um modo geral, no N.T. atribuída a Deus, ao Pai, ou ao Filho (Jo 5.21; 6.39; 11.25; 2 Co 4.14), mas não ao Espírito Santo somente. (Em 1 Pe 3.18 deve entender-se que Cristo morreu no corpo, mas foi trazido a uma nova vida pelo Seu espírito.)