Anjo da Guarda — Estudo Bíblico
ANJO DA GUARDA
Parte dessa doutrina, e antiquíssima, é o conceito de que cada pessoa tem um guia espiritual, ajudador, que cuida de sua
vida, oferecendo proteção, e instrução. O trecho de Hebreus 1:14 mostra que um
dos propósitos desse ministério é que as pessoas cheguem à salvação. Nesse caso,
o anjo guardião é muito mais do que um simples protetor. O livro de Daniel
reflete a antiga crença de que as nações também contam com guardiães, e mencionou
Miguel como o poder angelical interessado pelo destino de Israel. (Ver Dan.
10:13,21; 12:1 e 10:20, onde aprendemos que até as demais nações têm um anjo
guardião).
Isso ensina-nos que as nações, e não apenas indivíduos isolados, têm
um destino a cumprir. Elas podem falhar em seu destino, tal como pode suceder a
indivíduos. Além disso, a humanidade, considerada como um todo, tem um destino,
como uma entidade física, inteiram ente à parte do destino espiritual dos
indivíduos. Devemo-nos lembrar que a vida na terra é uma escola para o nosso
treinamento espiritual, revestindo-se de grande importância por esse motivo.
Além disso, como uma entidade física, a humanidade tem um destino importante,
distinto do destino espiritual das almas. Aparentemente, faz parte do destino
físico dos homens explorarem e habitarem outros lugares, dentro do sistema
solar e mesmo além.
Quando o homem olhar na direção do céu, obterá uma nova perspectiva
de seu elevado destino, através da lição objetiva da conquista do espaço. Além
disso, aquilo que fazemos neste mundo é importante, ao aprendermos a amar e a
servir aos nossos semelhantes. O homem, pois, tem um duplo destino. Um deles é físico,
e o outro é espiritual. Esses dois destinos estão relacionados entre si, mas a
vida física não é mera preparação para a outra vida. Se isso é verdade, devemos
afirmar que qualquer homem que cumpre bem o seu papel, em qualquer profissão
que seguir, está servindo à vontade de Deus. Como é óbvio, os ministros do.
evangelho não são os únicos que servem a Deus. Podemos afirmar que um
cientista, por estar fazendo avançar a causa do destino físico relativo ao nosso
planeta, também está servindo a Deus.
Esse também tem um destino espiritual a
preencher, embora, no momento, concentre-se específica e principalmente em um
trabalho físico importante para si mesmo e para os outros homens.
Posteriormente, ele haverá de ocupar-se de aspectos de sua tarefa espiritual
(não-terrena). Ambos os aspectos são importantes, e ambos são maneiras de
servir a Deus. O conhecimento adquirido em todos os ramos, e a respeito de
todas as coisas, compõe a ciência divina, pelo que promover o conhecimento, de
qualquer variedade (se não for inerentemente mau), é promover o conhecimento de
Deus. Pois, afinal de contas, há somente uma grande verdade. Além disso,
precisamos considerar a prática da lei do amor. E, se pudermos cumpri-la
corretamente neste mundo, então teremos aprendido tal coisa. Qualquer serviço
humanitário, portanto, serve à vontade de Deus, mesmo que não esteja ligado a
qualquer organização ou empreendimento religioso. Orfanatos, hospitais, escolas
e organizações semelhantes servem a Deus, e não apenas igrejas.
O ministério
dos anjos envolve todas essas atividades, e não meramente as atividades espirituais.
Um guia angelical pode inspirar um cientista a descobrir um medicamento. Tal
guia pode levar alguém para trabalhar em uma escola ou hospital, ou mesmo para
ser um político! A perspectiva de Deus acerca das coisas sempre é mais ampla do
que a nossa, sendo errado alguém desprezar a outrem, somente por ser, digamos,
um professor de escola pública de segundo grau, e não pastor de uma igreja
batista.
Um ponto de vista oriental. No hinduísmo, os anjos guardiães são vistos como a porção superior do próprio ser do indivíduo, sendo chamado de super-eu (ou sobre-ser). Nesse caso, a alma é o instrumento de um elevado poder (a real entidade do ser), tal como o corpo é o instrumento da alma. A natureza humana é misteriosa, não podendo ser solucionada a sua complexidade mediante o mero uso de termos simples como dicotomia ou tricotomia. O conceito do super-eu não elimina, o ministério dos anjos (como entidades espirituais separadas), mas antes, aumenta o nosso conhecimento sobre a estatura do homem, o qual, conforme a Bíblia ensina, foi criado pouco inferior aos anjos.
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Um ponto de vista oriental. No hinduísmo, os anjos guardiães são vistos como a porção superior do próprio ser do indivíduo, sendo chamado de super-eu (ou sobre-ser). Nesse caso, a alma é o instrumento de um elevado poder (a real entidade do ser), tal como o corpo é o instrumento da alma. A natureza humana é misteriosa, não podendo ser solucionada a sua complexidade mediante o mero uso de termos simples como dicotomia ou tricotomia. O conceito do super-eu não elimina, o ministério dos anjos (como entidades espirituais separadas), mas antes, aumenta o nosso conhecimento sobre a estatura do homem, o qual, conforme a Bíblia ensina, foi criado pouco inferior aos anjos.
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