Explicação de Deuteronômio 22
Deuteronômio 22 continua com várias leis e regulamentos relativos à conduta social. Moisés enfatiza a importância da compaixão pelos outros e respeitando a santidade dos diferentes aspectos da vida. Ele discute a devolução de bens perdidos ao seu legítimo dono, a ajuda aos animais necessitados e a proibição do travestismo. Moisés também descreve as regras relativas ao casamento, incluindo a proibição de casar com um irmão, as consequências de acusar falsamente uma mulher de não ser virgem e a punição por adultério.
Moisés aborda a importância de manter a pureza nas relações conjugais e lidar com justiça em situações que envolvam estupro e sedução. Ele instrui que os culpados de estupro devem ser condenados à morte, e os culpados de sedução devem se casar com a vítima e indenizar sua família. Moisés também discute relacionamentos proibidos e o tratamento de escravos, enfatizando os princípios de justiça e tratando os outros com respeito.
22:1–3 O capítulo 22 expande Levítico 19:18, descrevendo o mandamento geral de “Amar o próximo”. Mesmo os inimigos de um homem deveriam ser tratados com preocupação de vizinhança (Êxodo 23:4, 5). Um israelita não tinha permissão para agir com indiferença em relação a qualquer coisa perdida por seu vizinho (irmão). Fosse um animal, uma vestimenta ou qualquer outra coisa, ele era obrigado a levá-lo para sua própria casa e guardá-lo até que fosse reclamado.
22:4 Os israelitas também eram obrigados a ajudar o animal de um vizinho que havia caído.
22:5 Os homens não deveriam usar roupas femininas, ou vice-versa. Deus odeia o travestismo.
22:6, 7 Os filhotes podiam ser retirados do ninho de um pássaro, mas a mãe tinha de ser libertada, provavelmente para que ela pudesse continuar se reproduzindo.
22:8 Um parapeito ou grade tinha que ser construído em torno do telhado plano de uma casa para evitar que as pessoas caíssem. O telhado era o lugar de comunhão. É importante guardar a comunhão, especialmente dos jovens e descuidados.
22:9–11 Os judeus foram proibidos de: (1) semear uma vinha com diferentes tipos de semente; (2) arar com um boi (limpo) e um jumento (impuro) juntos; (3) usar roupas feitas de uma mistura de lã e linho. A primeira proibição sugere acrescentar ao ensino puro da Palavra de Deus. A segunda descreve o jugo desigual no serviço. A terceira fala da mistura de justiça e injustiça na vida prática do crente.
22:12 Os judeus deveriam usar borlas nos quatro cantos de suas vestes como lembretes constantes para obedecer ao Senhor (Nm 15:37–41). A razão para essas borlas é dada em Números 15:37 e seguintes.
22.1-4 O amor fraternal deve ser demonstrado a qualquer compatriota israelita que precise de ajuda.
22.5 Deus criou o homem e a mulher com naturezas e funções distintas. O homem não deve procurar obscurecer essa distinção, como era feito entre as religiões pagãs.
22.6, 7 Os pássaros são úteis para controlar as numerosas pestes de insetos, e além disso esta lei evita a perversidade de aproveitar-se da dedicação da mãe.
22.8 Um parapeito. Os hóspedes eram, muitas vezes, entretidos no pátio das casas de teto plano.
22.9-11 Combinações incomuns podem levar a dificuldades. Aplicadas espiritualmente, esta lei proíbe a transigência com o mundo. Ver 2 Co 6.14-16.
22.11 Estofos. Vestes desse tipo não podiam ser lavadas facilmente.
22.12 Borlas. Eram um sinal que demonstrava que os israelitas eram o povo de Deus.
22.13-21 Essas leis consideram o caso em que o marido acusa a esposa de falta de castidade, falsa (13-19) ou sensatamente (20, 21).
22.17 As provas do virgindade. Era costumeiro, após a consumação do casamento, guardar a pedaço de fazenda marcado com as manchas de sangue correspondentes.
22.21, 22 Muitos não consideram, hoje em dia, a infidelidade sexual ou a desobediência aos pais (18-21) como grandes crimes. O que Deus pensa desses pecados, porém, é refletido claramente no castigo prescrito no Antigo Testamento contra eles - a morte.
22.23-29 Essas leis abordam a sedução de virgens solteiras, quer noivas (23-27) quer não (28, 29).
22.23 Desposada. Os esponsais eram quase obrigatórios quanto o próprio casamento. A donzela apenas desposada, algumas vezes era chamada “esposa”, e tinha de manter-se fiel (cf. Gn 29.21; Mt 1.18-20). A pena contra a relação sexual ilegítima, nesse caso, era a mesma que no caso do adultério.
22.25-27 A mulher só podia ser condenada à morte se tivesse podido clamar por auxílio, mas não o fizesse. Estando, por outro lado, a mulher, incapacitada de pedir socorro, supunha--se que fora vítima contra a sua vontade.
22.28, 29 O sedutor de uma virgem solteira era obrigado a casar-se com ela. Tinha de pagar o dote costumeiro (Êx 22.16, 17) e perdia o direito ao divórcio.
22.30 Quanto às leis adicionais que proibiam casamento com parentes próximos, ver Lv, 18. • N. Hom. Características da vida piedosa: 1) Ajuda aos demais (1-4); 2) Pureza (1330); 3) Humanidade (6, 7); 4) Consideração pelos outros (8). • N. Hom. O amor fraternal envolve a ajuda aos outros: 1) Mesmo quando nos são desconhecidos (2); 2) Sempre que tenham necessidade disto (1, 3, 4); 3) Mesmo quando isso é inconveniente, envolvendo nosso tempo (1), dinheiro - para o sustento de um animal (2), ou esforço (4).
Índice: Deuteronômio 1 Deuteronômio 2 Deuteronômio 3 Deuteronômio 4 Deuteronômio 5 Deuteronômio 6 Deuteronômio 7 Deuteronômio 8 Deuteronômio 9 Deuteronômio 10 Deuteronômio 11 Deuteronômio 12 Deuteronômio 13 Deuteronômio 14 Deuteronômio 15 Deuteronômio 16 Deuteronômio 17 Deuteronômio 18 Deuteronômio 19 Deuteronômio 20 Deuteronômio 21 Deuteronômio 22 Deuteronômio 23 Deuteronômio 24 Deuteronômio 25 Deuteronômio 26 Deuteronômio 27 Deuteronômio 28 Deuteronômio 29 Deuteronômio 30 Deuteronômio 31 Deuteronômio 32 Deuteronômio 33 Deuteronômio 34
Moisés aborda a importância de manter a pureza nas relações conjugais e lidar com justiça em situações que envolvam estupro e sedução. Ele instrui que os culpados de estupro devem ser condenados à morte, e os culpados de sedução devem se casar com a vítima e indenizar sua família. Moisés também discute relacionamentos proibidos e o tratamento de escravos, enfatizando os princípios de justiça e tratando os outros com respeito.
Explicação
Nove Leis de Comportamento (22:1–12)22:1–3 O capítulo 22 expande Levítico 19:18, descrevendo o mandamento geral de “Amar o próximo”. Mesmo os inimigos de um homem deveriam ser tratados com preocupação de vizinhança (Êxodo 23:4, 5). Um israelita não tinha permissão para agir com indiferença em relação a qualquer coisa perdida por seu vizinho (irmão). Fosse um animal, uma vestimenta ou qualquer outra coisa, ele era obrigado a levá-lo para sua própria casa e guardá-lo até que fosse reclamado.
22:4 Os israelitas também eram obrigados a ajudar o animal de um vizinho que havia caído.
22:5 Os homens não deveriam usar roupas femininas, ou vice-versa. Deus odeia o travestismo.
22:6, 7 Os filhotes podiam ser retirados do ninho de um pássaro, mas a mãe tinha de ser libertada, provavelmente para que ela pudesse continuar se reproduzindo.
22:8 Um parapeito ou grade tinha que ser construído em torno do telhado plano de uma casa para evitar que as pessoas caíssem. O telhado era o lugar de comunhão. É importante guardar a comunhão, especialmente dos jovens e descuidados.
22:9–11 Os judeus foram proibidos de: (1) semear uma vinha com diferentes tipos de semente; (2) arar com um boi (limpo) e um jumento (impuro) juntos; (3) usar roupas feitas de uma mistura de lã e linho. A primeira proibição sugere acrescentar ao ensino puro da Palavra de Deus. A segunda descreve o jugo desigual no serviço. A terceira fala da mistura de justiça e injustiça na vida prática do crente.
22:12 Os judeus deveriam usar borlas nos quatro cantos de suas vestes como lembretes constantes para obedecer ao Senhor (Nm 15:37–41). A razão para essas borlas é dada em Números 15:37 e seguintes.
Notas Adicionais
Cap. 22 Preceitos diversos apresentados (1-12), e a seguir são dadas leis regulamentando as relações sexuais (13-30).22.1-4 O amor fraternal deve ser demonstrado a qualquer compatriota israelita que precise de ajuda.
22.5 Deus criou o homem e a mulher com naturezas e funções distintas. O homem não deve procurar obscurecer essa distinção, como era feito entre as religiões pagãs.
22.6, 7 Os pássaros são úteis para controlar as numerosas pestes de insetos, e além disso esta lei evita a perversidade de aproveitar-se da dedicação da mãe.
22.8 Um parapeito. Os hóspedes eram, muitas vezes, entretidos no pátio das casas de teto plano.
22.9-11 Combinações incomuns podem levar a dificuldades. Aplicadas espiritualmente, esta lei proíbe a transigência com o mundo. Ver 2 Co 6.14-16.
22.11 Estofos. Vestes desse tipo não podiam ser lavadas facilmente.
22.12 Borlas. Eram um sinal que demonstrava que os israelitas eram o povo de Deus.
22.13-21 Essas leis consideram o caso em que o marido acusa a esposa de falta de castidade, falsa (13-19) ou sensatamente (20, 21).
22.17 As provas do virgindade. Era costumeiro, após a consumação do casamento, guardar a pedaço de fazenda marcado com as manchas de sangue correspondentes.
22.21, 22 Muitos não consideram, hoje em dia, a infidelidade sexual ou a desobediência aos pais (18-21) como grandes crimes. O que Deus pensa desses pecados, porém, é refletido claramente no castigo prescrito no Antigo Testamento contra eles - a morte.
22.23-29 Essas leis abordam a sedução de virgens solteiras, quer noivas (23-27) quer não (28, 29).
22.23 Desposada. Os esponsais eram quase obrigatórios quanto o próprio casamento. A donzela apenas desposada, algumas vezes era chamada “esposa”, e tinha de manter-se fiel (cf. Gn 29.21; Mt 1.18-20). A pena contra a relação sexual ilegítima, nesse caso, era a mesma que no caso do adultério.
22.25-27 A mulher só podia ser condenada à morte se tivesse podido clamar por auxílio, mas não o fizesse. Estando, por outro lado, a mulher, incapacitada de pedir socorro, supunha--se que fora vítima contra a sua vontade.
22.28, 29 O sedutor de uma virgem solteira era obrigado a casar-se com ela. Tinha de pagar o dote costumeiro (Êx 22.16, 17) e perdia o direito ao divórcio.
22.30 Quanto às leis adicionais que proibiam casamento com parentes próximos, ver Lv, 18. • N. Hom. Características da vida piedosa: 1) Ajuda aos demais (1-4); 2) Pureza (1330); 3) Humanidade (6, 7); 4) Consideração pelos outros (8). • N. Hom. O amor fraternal envolve a ajuda aos outros: 1) Mesmo quando nos são desconhecidos (2); 2) Sempre que tenham necessidade disto (1, 3, 4); 3) Mesmo quando isso é inconveniente, envolvendo nosso tempo (1), dinheiro - para o sustento de um animal (2), ou esforço (4).
Índice: Deuteronômio 1 Deuteronômio 2 Deuteronômio 3 Deuteronômio 4 Deuteronômio 5 Deuteronômio 6 Deuteronômio 7 Deuteronômio 8 Deuteronômio 9 Deuteronômio 10 Deuteronômio 11 Deuteronômio 12 Deuteronômio 13 Deuteronômio 14 Deuteronômio 15 Deuteronômio 16 Deuteronômio 17 Deuteronômio 18 Deuteronômio 19 Deuteronômio 20 Deuteronômio 21 Deuteronômio 22 Deuteronômio 23 Deuteronômio 24 Deuteronômio 25 Deuteronômio 26 Deuteronômio 27 Deuteronômio 28 Deuteronômio 29 Deuteronômio 30 Deuteronômio 31 Deuteronômio 32 Deuteronômio 33 Deuteronômio 34