Explicação de Deuteronômio 24
Deuteronômio 24 enfoca vários regulamentos sociais e éticos para os israelitas. Moisés aborda o divórcio, enfatizando que ele só deve ocorrer em circunstâncias específicas e com a emissão de certidão. Ele também discute a proibição de se casar novamente com um ex-cônjuge se ele tiver sido casado com outra pessoa no meio. Moisés destaca a importância de tratar os recém-casados com respeito e cuidado, garantindo que o marido recém-casado seja isento do serviço militar durante o primeiro ano de casamento.
Moisés também descreve as leis relacionadas à propriedade pessoal e ao tratamento justo dos trabalhadores. Ele enfatiza que os credores não devem levar como garantia itens essenciais para necessidades básicas, como mós ou roupas. Ele enfatiza a importância de pagar os trabalhadores prontamente e de forma justa, especialmente trabalhadores contratados. Moisés conclui abordando a importância de deixar respigas nos campos para os pobres e estrangeiros, ressaltando o princípio da compaixão e da justiça social. Explicação
Um homem poderia se divorciar de sua esposa por impureza, escrevendo-lhe um certificado de divórcio e entregando-o a ela. Ela então estava livre para se casar com outra pessoa. Mas se seu segundo marido morresse ou se divorciasse dela, o primeiro marido não tinha permissão para se casar com ela novamente. Jeová deu a Israel um certificado de divórcio (Jer. 3:1–8); no entanto, em um dia futuro, Ele a levará para Si novamente, tendo-a purificado de sua infidelidade. Oh, as profundezas das riquezas do amor de Deus; quão baixo Ele se rebaixa para amar o que não é amável!
Várias Leis Sociais (24:5—25:4)
24:5 Um homem recém-casado não era obrigado a ir para a guerra no primeiro ano. Isso lhe deu tempo para cultivar e fortalecer o vínculo matrimonial e constituir família. Se ele tivesse que ir para a guerra e fosse morto, seu nome seria cortado de Israel, a menos que seu parente redentor levantasse descendentes para ele. Esse “parente redentor”16 era o parente mais próximo que podia e estava disposto a se casar com a viúva. O primeiro homem nascido dessa união tornava-se o herdeiro do ex-marido. Isso deu continuidade ao nome da família e manteve a terra na família.
24:6 Uma vez que a mó era o meio de subsistência de uma pessoa, ela não poderia ser exigida como penhor em uma transação comercial. Pegar a mó inferior ou superior privaria um dos meios de moer o grão.
24:7 Um sequestrador ou comerciante de escravos deveria ser condenado à morte.
24:8, 9 Precauções especiais deveriam ser observadas no caso de um surto de lepra, seguindo as instruções anteriores dadas aos levitas. Miriam é citada como um aviso.
24:10–13 A casa de um homem não podia ser invadida para obter dele uma promessa. Se o homem fosse tão pobre que desse suas roupas como penhor, elas deveriam ser devolvidas a ele todas as noites para que ele pudesse dormir com elas.
24:14, 15 O salário de um empregado contratado deve ser pago prontamente.
24:16 Nenhum homem deveria ser morto pelo pecado de outra pessoa.
24:17–22 A justiça deveria ser feita ao estrangeiro, ao órfão e à viúva. Um campo não deveria ser completamente colhido. As colheitas deveriam ser deixadas para os pobres e desamparados. O mesmo se aplica à colheita de oliveiras e uvas. Comentários de Ronald Sider:
24.1-4 Não é aprovado o divórcio tal como o caso da poligamia (cf. 21.15n), mas é visto como uma prática já existente e que precisava ser regulada. O divórcio não era necessário mas, se usado, tinha que ser preparado um documento legal, declarando o motivo do mesmo e entregue à mulher. O ponto inflexível desta lei, porém, é que o homem nunca mais poderia casar-se novamente com a sua ex-esposa se nesse ínterim ela tivesse se casado novamente, e o segundo casamento da mulher se tivesse rompido pela marte de seu segundo marido ou por divórcio.
• N. Hom. 24.5-25.4 A chave destas leis é a compaixão posta em prática, o amor de Deus refletido no comportamento humano; não se permitia que as dívidas pudessem esmagar um homem ao ponto de não levantar mais, 24.12-13 (cf. Am 2.8); não se podia desamparar o homem sem recursos, 14, 15; devia haver sempre alguma sobra para os que não tinham condições de se defender a si mesmos, 19-22; a punição seria justa.
25.1-3 A compaixão se estendia aos animais, 25.4.
24.6 Ninguém devia aceitar, como garantia de um empréstimo, aquilo de que a vida ou a saúde de outrem dependia (cf. 10-31).
24.8 Praga do lepra. Devia ser dada cuidadosa atenção à prescrição divina para tratar com essa enfermidade visto que a saúde da comunidade inteira corria perigo.
24.16 Esse princípio de justiça põe a responsabilidade individual em primeiro plano. O princípio não entra em conflito com o juízo divino contra os descendentes daqueles que odeiam a Deus (isenta-os da culpa, mas não das consequências), nem repudia o princípio da responsabilidade coletiva que existe em certos grupos. • N. Hom. Dois tipos de casamento 1) O casamento fracassado: a) descoberta de um erro cometido (1); b) declaração de fracasso (3); c) separação permanente (4); 2) O casamento bem sucedido: a) a união é feliz; b) o ajustamento exige tempo; c) certas questões devem ser consideradas secundárias.
Índice: Deuteronômio 1 Deuteronômio 2 Deuteronômio 3 Deuteronômio 4 Deuteronômio 5 Deuteronômio 6 Deuteronômio 7 Deuteronômio 8 Deuteronômio 9 Deuteronômio 10 Deuteronômio 11 Deuteronômio 12 Deuteronômio 13 Deuteronômio 14 Deuteronômio 15 Deuteronômio 16 Deuteronômio 17 Deuteronômio 18 Deuteronômio 19 Deuteronômio 20 Deuteronômio 21 Deuteronômio 22 Deuteronômio 23 Deuteronômio 24 Deuteronômio 25 Deuteronômio 26 Deuteronômio 27 Deuteronômio 28 Deuteronômio 29 Deuteronômio 30 Deuteronômio 31 Deuteronômio 32 Deuteronômio 33 Deuteronômio 34
Moisés também descreve as leis relacionadas à propriedade pessoal e ao tratamento justo dos trabalhadores. Ele enfatiza que os credores não devem levar como garantia itens essenciais para necessidades básicas, como mós ou roupas. Ele enfatiza a importância de pagar os trabalhadores prontamente e de forma justa, especialmente trabalhadores contratados. Moisés conclui abordando a importância de deixar respigas nos campos para os pobres e estrangeiros, ressaltando o princípio da compaixão e da justiça social. Explicação
Explicação
Divórcio e novo casamento (24:1–4)Um homem poderia se divorciar de sua esposa por impureza, escrevendo-lhe um certificado de divórcio e entregando-o a ela. Ela então estava livre para se casar com outra pessoa. Mas se seu segundo marido morresse ou se divorciasse dela, o primeiro marido não tinha permissão para se casar com ela novamente. Jeová deu a Israel um certificado de divórcio (Jer. 3:1–8); no entanto, em um dia futuro, Ele a levará para Si novamente, tendo-a purificado de sua infidelidade. Oh, as profundezas das riquezas do amor de Deus; quão baixo Ele se rebaixa para amar o que não é amável!
Várias Leis Sociais (24:5—25:4)
24:5 Um homem recém-casado não era obrigado a ir para a guerra no primeiro ano. Isso lhe deu tempo para cultivar e fortalecer o vínculo matrimonial e constituir família. Se ele tivesse que ir para a guerra e fosse morto, seu nome seria cortado de Israel, a menos que seu parente redentor levantasse descendentes para ele. Esse “parente redentor”16 era o parente mais próximo que podia e estava disposto a se casar com a viúva. O primeiro homem nascido dessa união tornava-se o herdeiro do ex-marido. Isso deu continuidade ao nome da família e manteve a terra na família.
24:6 Uma vez que a mó era o meio de subsistência de uma pessoa, ela não poderia ser exigida como penhor em uma transação comercial. Pegar a mó inferior ou superior privaria um dos meios de moer o grão.
24:7 Um sequestrador ou comerciante de escravos deveria ser condenado à morte.
24:8, 9 Precauções especiais deveriam ser observadas no caso de um surto de lepra, seguindo as instruções anteriores dadas aos levitas. Miriam é citada como um aviso.
24:10–13 A casa de um homem não podia ser invadida para obter dele uma promessa. Se o homem fosse tão pobre que desse suas roupas como penhor, elas deveriam ser devolvidas a ele todas as noites para que ele pudesse dormir com elas.
24:14, 15 O salário de um empregado contratado deve ser pago prontamente.
24:16 Nenhum homem deveria ser morto pelo pecado de outra pessoa.
24:17–22 A justiça deveria ser feita ao estrangeiro, ao órfão e à viúva. Um campo não deveria ser completamente colhido. As colheitas deveriam ser deixadas para os pobres e desamparados. O mesmo se aplica à colheita de oliveiras e uvas. Comentários de Ronald Sider:
A lembrança de sua própria pobreza e opressão no Egito os levaria a deixar generosas colheitas para o pobre estrangeiro, a viúva e o órfão. (Ronald Sider, Rich Christians in an Age of Hunger, p. 92.)Quando John Newton nasceu de novo, ele imprimiu o versículo 22 em letras grandes e pendurou-o sobre seu manto, onde seria constantemente lembrado dele.
Notas Adicionais
Cap. 24 Moisés proibiu o novo casamento em um caso específico de divórcio (1-4), e apresentou vários regulamentos humanos (5-22). Esses regulamentos falam sobre a isenção militar aos recém-casados (5), sobre as fianças (6, 10-13), sobre o rapto (7), sobre a lepra (9), sobre o imediato pagamento dos ordenados (14, 15), sobre a justiça (16-18) e sobre a generosidade para com os pobres (19-22).24.1-4 Não é aprovado o divórcio tal como o caso da poligamia (cf. 21.15n), mas é visto como uma prática já existente e que precisava ser regulada. O divórcio não era necessário mas, se usado, tinha que ser preparado um documento legal, declarando o motivo do mesmo e entregue à mulher. O ponto inflexível desta lei, porém, é que o homem nunca mais poderia casar-se novamente com a sua ex-esposa se nesse ínterim ela tivesse se casado novamente, e o segundo casamento da mulher se tivesse rompido pela marte de seu segundo marido ou por divórcio.
• N. Hom. 24.5-25.4 A chave destas leis é a compaixão posta em prática, o amor de Deus refletido no comportamento humano; não se permitia que as dívidas pudessem esmagar um homem ao ponto de não levantar mais, 24.12-13 (cf. Am 2.8); não se podia desamparar o homem sem recursos, 14, 15; devia haver sempre alguma sobra para os que não tinham condições de se defender a si mesmos, 19-22; a punição seria justa.
25.1-3 A compaixão se estendia aos animais, 25.4.
24.6 Ninguém devia aceitar, como garantia de um empréstimo, aquilo de que a vida ou a saúde de outrem dependia (cf. 10-31).
24.8 Praga do lepra. Devia ser dada cuidadosa atenção à prescrição divina para tratar com essa enfermidade visto que a saúde da comunidade inteira corria perigo.
24.16 Esse princípio de justiça põe a responsabilidade individual em primeiro plano. O princípio não entra em conflito com o juízo divino contra os descendentes daqueles que odeiam a Deus (isenta-os da culpa, mas não das consequências), nem repudia o princípio da responsabilidade coletiva que existe em certos grupos. • N. Hom. Dois tipos de casamento 1) O casamento fracassado: a) descoberta de um erro cometido (1); b) declaração de fracasso (3); c) separação permanente (4); 2) O casamento bem sucedido: a) a união é feliz; b) o ajustamento exige tempo; c) certas questões devem ser consideradas secundárias.
Índice: Deuteronômio 1 Deuteronômio 2 Deuteronômio 3 Deuteronômio 4 Deuteronômio 5 Deuteronômio 6 Deuteronômio 7 Deuteronômio 8 Deuteronômio 9 Deuteronômio 10 Deuteronômio 11 Deuteronômio 12 Deuteronômio 13 Deuteronômio 14 Deuteronômio 15 Deuteronômio 16 Deuteronômio 17 Deuteronômio 18 Deuteronômio 19 Deuteronômio 20 Deuteronômio 21 Deuteronômio 22 Deuteronômio 23 Deuteronômio 24 Deuteronômio 25 Deuteronômio 26 Deuteronômio 27 Deuteronômio 28 Deuteronômio 29 Deuteronômio 30 Deuteronômio 31 Deuteronômio 32 Deuteronômio 33 Deuteronômio 34