Arrependimento (Part. 8)

Impenitentes: A falta de arrependimento genuíno resultou no exílio de Israel e de Judá, em duas destruições de Jerusalém, e, por fim, na completa rejeição daquela nação por parte de Deus. Quando repreendidos, não se voltaram realmente para Deus, mas continuaram a ‘retornar ao proceder popular, qual cavalo que se arroja à batalha’. (Je 8:4-6; 2Rs 17:12-23; 2Cr 36:11-21; Lu 19:41-44; Mt 21:33-43; 23:37, 38) Visto que no seu coração não desejaram arrepender-se e ‘retornar’, aquilo que ouviram e viram não lhes dava entendimento e conhecimento; havia um “véu” sobre seu coração. (Is 6:9, 10; 2Co 3:12-18; 4:3, 4) Infiéis líderes religiosos e profetas, bem como falsas profetisas, contribuíram para isto, fortalecendo o povo em seu erro. (Je 23:14; Ez 13:17, 22, 23; Mt 23:13, 15) Profecias cristãs prediziam que a futura ação divina, repreendendo os homens e concitando-os ao arrependimento, seria similarmente rejeitada por muitos. Predisseram que as coisas que eles sofreriam somente os endureceriam e amargurariam a ponto de blasfemarem de Deus, muito embora fosse a sua própria rejeição dos caminhos justos Dele que seria a raiz e a causa geradora de todas as suas dificuldades e pragas. (Re 9:20, 21; 16:9, 11) Tais pessoas ‘armazenam para si furor no dia da revelação do julgamento de Deus’. — Ro 2:5.