Significado de Deuteronômio 24

Deuteronômio 24

24:1-4 Esta situação envolve o retorno de uma divorciada ao primeiro marido, após o casamento com um segundo homem.

24:1, 2 Coisa feia. A natureza do problema não é especificada, embora estivesse bastante clara no contexto original. E provável que fosse algo relacionado a um problema físico, tal como a inaptidão para conceber filhos. Neste caso, o marido poderia conceder o escrito de repúdio à sua esposa, o qual era um documento legal que provia direitos ao divorciado (Lv 21.7, 14; 22.13; Nm 30.9; Mt 19.3-9). Tal certificado permitia que a mulher se casasse novamente.

24:3, 4 Contaminada. Retornar ao primeiro marido após um segundo casamento provavelmente colocava a mulher na mesma posição de uma esposa infiel.

24:5, 6 Uma mó era uma pedra usada para triturar o cereal e transformá-lo em farinha. A combinação de duas mós constituía um instrumento familiar que gerava a provisão diária de alimento. O princípio é claro: uma família não poderia ser privada de suprir suas necessidades do dia-a-dia.

24:7-9 Lepra alude a uma grande variedade de doenças de pele infecciosas. A enfermidade conhecida hoje como lepra, a hanseníase, é diferente das moléstias citadas neste texto.

24:10-13 O penhor era uma garantia de que o débito seria quitado. Considerando que esta situação envolvia o pobre na comunidade da aliança, os regulamentos protegiam a privacidade do devedor (v. 10, 11) e a capacidade de prover o sustento para sua família (v. 12, 13).

24:14, 15 A leis permitiam que os donos de propriedades e os trabalhadores recebessem o devido lucro de suas posses e de seu trabalho. Ao mesmo tempo, tanto os proprietários quanto os empregados deveriam evitar qualquer atitude gananciosa que impedisse a obtenção da provisão razoável por parte das pessoas necessitadas de suas comunidades.

Por exemplo, o pobre precisava receber o pagamento diário de seu salário, a fim de suprir suas carências cotidianas. Ter condições de efetuar o pagamento da remuneração e não fazê-lo era um pecado contra o Senhor.

24:14-22 As instruções que dizem respeito aos estrangeiros, órfãos e viúvas representam os três casos clássicos de desfavorecidos naquela época. Cada uma destas categorias necessitava de um defensor. A pessoa honesta deveria considerar-se um instrumento de Deus usado para proteger os necessitados.

24:16, 17 Ezequiel aplicou este princípio à comunidade do exílio (Ez 18.4).

24:18-22 Estes versículos aconselham os israelitas a lembrar-se de quando foram escravos no Egito (v. 22). Da mesma forma que Deus mostrara compaixão por eles quando estavam oprimidos (Dt 15.15), os hebreus deveriam demonstrar piedade por aqueles que agora estavam em desvantagem; o melhor interesse de alguém reside na preocupação com as necessidades do próximo.

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