Significado de Jó 36

Jó 36

Jó 36 é uma exploração complexa da natureza do sofrimento, da relação entre Deus e a humanidade e das maneiras pelas quais tentamos entender o mundo ao nosso redor. Jó 36 continua os diálogos contínuos entre Jó e seus amigos enquanto eles tentam entender as razões do sofrimento de Jó e o papel de Deus em sua vida.

No capítulo 36, Eliú continua seu discurso, enfocando a ideia de que Deus é justo e reto em todas as suas ações. Ele argumenta que a justiça de Deus não depende de ações ou circunstâncias humanas, mas é um reflexo de sua própria bondade e retidão inerentes. Eliú sugere que Jó deve confiar na sabedoria e na justiça de Deus, mesmo quando é difícil de entender ou aceitar.

O discurso de Eliú no capítulo 36 é notável por sua ênfase na ideia de que a justiça de Deus não depende de ações ou circunstâncias humanas. Ele argumenta que a justiça de Deus está enraizada em sua própria bondade e retidão inerentes e que, portanto, Jó deve confiar na sabedoria e na justiça de Deus mesmo quando é difícil de entender ou aceitar. Essa ênfase na confiança na justiça de Deus serve para reforçar a ideia de que o sofrimento pode ser um meio de refinar e purificar nosso caráter e que, em última análise, Deus está no controle de todas as coisas.

No geral, Jó 36 é uma continuação dos diálogos em andamento sobre a natureza do sofrimento e a relação entre Deus e a humanidade. O discurso de Eliú acrescenta novos insights sobre a ideia da justiça e retidão de Deus e reforça a importância de confiar na sabedoria e bondade de Deus mesmo quando não entendemos suas ações. O capítulo serve como um lembrete de que, mesmo em meio ao sofrimento e às dificuldades, podemos encontrar esperança e força em nossa fé em Deus.

Comentário de Jó 36

36.1-4 Quando Eliú alega ser um que é sincero na sua opinião, está sendo arrogante. A não ser que esteja sendo sarcástico, sua declaração beira à blasfêmia (a mesma expressão é usada com relação a Deus, em Jó 37.16). Talvez essa declaração demonstre a tendência juvenil (Jó 32.4,6) de pensar que se tem todas as respostas.

36.5-12 Eliú expõe sua tese: Deus é tanto grande como justo ao tratar com a humanidade (Jó 36.1—37.24). Ele questiona as palavras de Jó de que o ímpio não é castigado por Deus (Jó 21.7) e seus argumentos subsequentes (Jó 21.27-33). Então, Eliú confronta as queixas que Jó fez no capítulo 24, versículos 1-17.

36.13-15 A aflição também revela os hipócritas que, com seu coração incorrigivelmente impuro, não clamam a Deus por socorro. O alerta é claro: não rejeite a mensagem de Deus deixando de rogar-lhe ajuda (Rm 1.18-32).

36.16-29 Quando Eliú diz guarda-te, ele deseja expressar que Deus pretendia ensinar algo a Jó por meio daquelas aflições. Em vez de tentar corrigir o Mestre e Senhor, Jó deveria lembrar-se de engrandecer a obra dele, Criador de todas as coisas. Assim, Eliú está preparando o caminho para o Senhor falar, ressaltando este conceito em Seu discurso (Jó 38.1—42.6).

36.30, 31 A tradução normal do substantivo luz [hb. ‘ôr] poderia ser relâmpago. De igual modo, isso poderia ser aplicado ao versículo 32, deste capítulo, e ao versículo 3, do capítulo 37. Essa tradução também seria cabível em Jó 37.21 (e em Jó 37.11,15).

36.32 Deus, o guerreiro supremo, proíbe a tempestade como também arremessa os relâmpagos com Suas mãos como se fossem flechas (Jó 16.12,13). O livro de Jó torna claro que somente Deus controla as mudanças do clima (Jó 38.22-30,34-38).

36.33 O sentido deste versículo é incerto no texto em hebraico.

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