Significado de Jó 42

Jó 42

Jó 42 é uma exploração complexa da natureza do sofrimento, da relação entre Deus e a humanidade e das maneiras pelas quais tentamos entender o mundo ao nosso redor. O capítulo 42 do livro de Jó marca a conclusão da história de Jó, quando ele responde aos discursos de Deus e reconhece suas próprias limitações e a majestade de Deus.

No capítulo 42, Jó se arrepende de suas declarações anteriores e reconhece que havia falado sem entender a plenitude da sabedoria e do poder de Deus. Os discursos de Deus humilharam Jó, levando-o a reconhecer suas próprias limitações e reconhecer a majestade e o poder de Deus. Esse reconhecimento serve como um lembrete de que o sofrimento pode ser um meio de testar e refinar nossa fé e que, em última análise, Deus está no controle de todas as coisas.

Deus então repreende os amigos de Jó por suas declarações anteriores, que não levaram em consideração a complexidade da situação de Jó e o acusaram falsamente de transgressão. Deus pede aos amigos de Jó que façam ofertas por seu erro, enfatizando a importância de falar verdadeira e humildemente sobre a natureza de Deus e do mundo. Essa ênfase serve como um lembrete de que nossa compreensão de Deus e de seus caminhos é limitada e que devemos abordar essas questões complexas com humildade e disposição para aprender.

No geral, Jó 42 marca uma poderosa conclusão para a história de Jó, enfatizando a importância da humildade e a disposição de aprender diante do sofrimento e da majestade de Deus. O reconhecimento de Jó de suas próprias limitações serve como um lembrete poderoso de que nossa compreensão de Deus e de seus caminhos é limitada e que devemos abordar essas questões complexas com humildade e disposição para aprender. O capítulo serve como um lembrete da importância de falar verdadeira e humildemente sobre a natureza de Deus e do mundo, e do poder do sofrimento para testar e refinar nossa fé.

Comentário de Jó 42

42.1-6 A expressão me abomino implica arrependimento. Jó se arrepende de suas palavras e acusações baseadas na falsa crença de que Deus sempre recompensa os virtuosos nesta vida. Em vez de acusar Deus de ser injusto, Jó se submete à vontade soberana do Senhor do universo.

42.7, 8 Contrastando com seus amigos, Jó disse de Deus o que era reto. Diferente deles, Jó renunciou suas falsas crenças, arrependeu-se de suas palavras orgulhosas, ditas por desespero e ignorância quanto aos fatos (v. 6) e reafirmou o senhorio incondicional de Deus sobre a sua vida (v. 2). Ele estivera certo em sustentar sua inocência frente às acusações falsas de seus amigos.

42.9-11 Assim como a lei israelita exigia que o ladrão indenizasse em dobro caso furtasse seja boi, ou jumento, ou ovelha (Êx 22.4), o Senhor claramente não admitia estar devendo nada a Jó (Jó 41.11), mas expressaria a ele a Sua bondade e misericórdia.

42.12-17 A restituição da saúde e da prosperidade de Jó não deve ser vista como uma recompensa por sua virtude (Jó 41.11). Depois que ele desistiu de exigir restituição, o Senhor achou por bem concedê-la de presente.

Esse desfecho demonstra que o livro de Jó não rejeita totalmente a lei da retribuição divina, mas somente sua falsa aplicação. Concorda com o livro de Provérbios no sentido de que o temor ao Senhor costuma conduzir à vida longa e abundante. Porém, não podemos presumir que Deus sempre operará dessa forma, como presumiram os amigos de Jó. Afinal, como disse o apóstolo Paulo: O profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos! Porque quem compreendeu o intento do Senhor? Ou quem foi seu conselheiro? Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? Porque dele, e por ele, e para ele são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém! (Romanos 11.33-36).

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