A Cristologia de Orígenes
A Cristologia de Orígenes
Orígenes (185-254 D.C.) Ele teve grande influência sobre o desenvolvimento
da cristologia no Oriente. Usou a expressão “geração eterna” ao referir-se à
filiação de Cristo, a fim de evitar qualquer ideia de um começo em sua pessoa,
ou de que ele tivesse sido criado pelo Pai. Empregou o termo homo ousios, ao afirmar que o Filho é
dotado da mesma substância que o Pai. Não obstante, sua cristologia envolvia a
ideia errônea de subordinação do Filho ao Pai (ver I Cor. 15:28), expressa
segundo termos platônicos. Em sua missão, Cristo teria sido um ser
intermediário, preenchendo o espaço entre o ser totalmente transcendental de
Deus e este mundo criado. Como poderia ser de outro modo? Deus precisa do seu
Mediador. Origines ensinava a doutrina da alma humana preexistente de Jesus, visto
que ele acreditava na alma preexistente, e não excetuava à regra nem mesmo a
natureza humana de Cristo. Todavia, o Logos não seria apenas preexistente, mas
também eterno. Por ocasião da encarnação, pois, houve a fusão dessas duas naturezas. Foi Orígenes, mais do que qualquer
outra figura cristã, quem finalmente, destruiu a influência do gnosticismo na
Igreja. No entanto, na posterior controvérsia ariana, sua teologia complexa era
usada por ambos os lados dessa controvérsia.