Adoção no Novo Testamento
Adoção no contexto do Novo Testamento é transformar um escravo em filho (ver Rom. 8:15 e Gál. 4:5). A adoção
dos cristãos é efetuada por meio do Irmão mais velho, Jesus Cristo (ver Efé.
1:5). Ali faz-se presente a ideia do amor da família divina, Em Rom. 8:15 ss.
temos um a introdução ao elevado destino dos filhos adotados, a saber, a
transformação segundo a imagem do Irmão mais velho, sendo eles os herdeiros de
tudo quanto Ele herdar. Assim os homens participarão da natureza divina, por se
tornarem membros reais da família divina. (Ver II Ped. 1:4; Col. 2:10; II Cor.
3:18).
A adoção inclui a
redenção futura do corpo, a participação na glorificação, a mudança de
natureza, da humana para a divina, no mesmo sentido em que o Filho participa
dessa natureza, embora em grau finito. (Ver Rom. 8:23). Todo esse processo é um
ato voluntário de Deus, originado em Sua vontade soberana (ver Efé. 1:4-6). Mediante
a influência do Espírito Santo, os homens recebem a certeza de seu novo
relacionamento com Deus, pelo que clamam “Aba, Pai”. (Ver Mar. 14:36; Rom.
8:15,16). Isso é o contrário exato da anterior escravidão ao pecado; filiação é sinônimo de salvação, pois tudo quanto está envolvido na salvação (ver
o artigo a respeito), também está envolvido em nossa posição de filhos (ver
Rom. 8:29ss). A criação inteira participa nos resultados da adoção dos filhos,
o que é claramente ensinado em Rom. 8:22ss. Isso significa que haverá um
benefício universal, resultante da missão de Cristo, e que a adoção de filhos é
uma garantia dessa universalidade, embora só os eleitos participem desse
benefício em sentido primário. Os demais receberão benefícios secundários. Ver
o artigo sobre a restauração. A missão de Cristo não pode falhar no tocante a
qualquer coisa viva ou inanimada. Isso garante a solução final para o problema do
mal.