Interpretação de Êxodo 34
Êxodo 34
Êxodo 34 continua a narrativa dos capítulos anteriores. Inclui Moisés recebendo novas tábuas dos Dez Mandamentos, renovando a aliança entre Deus e os israelitas e experimentando o brilho da glória de Deus. Aqui estão os pontos-chave de Êxodo 34:1. As Novas Tábuas da Lei (Êxodo 34:1-4): Deus ordena a Moisés que cinzele duas novas tábuas de pedra como as que Moisés havia quebrado anteriormente com raiva. Deus pretende escrever os Dez Mandamentos nessas novas tábuas.
2. A Revelação do Seu Nome por Deus (Êxodo 34:5-7): Enquanto Moisés está na presença de Deus, o Senhor proclama Seu nome e atributos. Ele é "O Senhor, o Senhor, o Deus compassivo e gracioso, lento em irar-se, abundante em amor e fidelidade, mantendo o amor a milhares e perdoando a maldade, a rebelião e o pecado. No entanto, Ele não deixa o culpado impune."
3. A Resposta de Adoração de Moisés (Êxodo 34:8-9): Moisés imediatamente se curva e adora a Deus, reconhecendo Sua santidade e misericórdia. Ele pede a Deus que perdoe os pecados do povo e continue caminhando com eles como seu Deus.
4. A Renovação da Aliança (Êxodo 34:10-28): Deus reitera os termos da aliança com Israel, enfatizando a importância de obedecer aos Seus mandamentos e ser fiel somente a Ele. Isto inclui instruções relativas à observância do sábado, das festas e da proibição de fazer convênios com os habitantes da Terra Prometida ou de adorar seus deuses.
5. O Esplendor do Rosto de Moisés (Êxodo 34:29-35): Depois de passar um tempo com Deus, o rosto de Moisés torna-se radiante com a glória do Senhor. Os israelitas têm medo de se aproximar dele, por isso ele cobre o rosto com um véu quando fala com eles, mas o remove quando fala com Deus. Este brilho é um sinal visível da estreita relação de Moisés com Deus.
Êxodo 34 contém vários temas e lições importantes:
1. O Caráter de Deus: Deus revela Seu caráter como um Deus compassivo e gracioso, lento em irar-se e abundante em amor e fidelidade. Esta declaração da natureza de Deus sublinha a Sua misericórdia e perdão, bem como o Seu compromisso com a justiça.
2. Renovação da Aliança: O capítulo enfatiza a renovação da aliança entre Deus e os Israelitas. Reafirma a importância da obediência aos mandamentos de Deus e a exclusividade de adorá-lo somente.
3. Adoração e Reverência: A resposta imediata de Moisés à revelação de Deus é de adoração e reverência. A sua disponibilidade para interceder em nome do povo demonstra a sua profunda preocupação pelo seu bem-estar espiritual.
4. O esplendor da presença de Deus: O brilho do rosto de Moisés serve como um sinal tangível da sua estreita comunhão com Deus. Ressalta o poder transformador do encontro com a presença de Deus e destaca o conceito de santidade.
5. A Santidade de Deus: O capítulo enfatiza a santidade de Deus, Sua natureza única e a reverência que lhe é devida. Isto se reflete nas instruções relativas à observância do sábado, à consagração dos primogênitos e à proibição de fazer convênios com nações idólatras.
Êxodo 34 serve como um momento crucial no relacionamento entre Deus e os israelitas. Destaca a importância do carácter de Deus, o significado da Sua aliança e o impacto transformador de encontrar a Sua presença. Além disso, enfatiza a responsabilidade do povo de Deus de obedecer aos Seus mandamentos e adorá-Lo somente.
Interpretação
A Aliança Restaurada. 34:1-35.34:1-3. Deus instruiu Moisés a subir ao monte como antes, trazendo com ele tábuas de pedra em substituição das que ele quebrara.
34:4-9. A revelação da glória de Deus a Moisés. “O que Moisés viu não somos informados, mas apenas as palavras pelas quais Jeová proclamou toda a glória do Seu ser... 'Este sermão do nome do Senhor', como Lutero o chama, revelou a Moisés a natureza mais íntima de Jeová... todas as palavras que a linguagem contém para expressar a ideia da graça em suas variadas manifestações ao pecador, estão aqui reunidas, para revelarem o fato de que, no íntimo do Seu ser, Deus é amor” (KD).
34:11-26. Quando Israel foi restaurada à comunhão de Jeová, dois dos pontos principais da aliança foram destacados, os mesmos que o povo ignorou em sua transgressão: Uma advertência de qualquer aliança com os cananeus; e um lembrete de suas responsabilidades no culto prestado a Jeová. Colunas... postes-ídolos (v. 13). Colunas... e asherim (RSV; ASV). Asherah, de acordo com a mitologia cananita, era uma deusa, a consorte de El. No V.T. ela aparece como a consorte de Tyrian Baal, introduzida pela fenícia Jezabel em Israel (I Reis 18:19). Asherim, a forma plural, eram objetos de culto erigidos para o culto de Asherah, provavelmente árvores ou postes. As colunas, ou masseboth, representavam a divindade masculina.
Veja observações em 13:13, 14 ; 23:12, 15.19 para comentário sobre os versículos 18-26. Sega (v. 21). Colheita. O sábado tinha de ser observado, mesmo quando parecia mais necessário trabalhar.
34:27-35. Moisés voltou da montanha. “Com a adoção renovada da nação, a aliança do cap. 24 foi restaurada eo ipso; de modo que não havia necessidade de um novo acordo, e a anotação das condições fundamentais da aliança foi simplesmente projetada como prova de sua restauração” (KD).
34:29. Seu rosto resplandecia. A palavra hebraica para resplandecer é peculiar; tendo origem na palavra “chifre”, significa, literalmente, emitir raios. Jerônimo, na Vulgata, traduziu a cláusula à luz do significado básico da raiz da palavra – “chifrava”. Desde então Moisés tem sido frequentemente representado, nos quadros, com chifres a lhe saírem da cabeça.
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