Isaías 13 — Explicação das Escrituras
Isaías 13
13.1 Sentença. Heb massã', “fardo”, “carga”,
“mensagem pesada”. O profeta tem de trazer uma mensagem dura e desagradável; os
capítulos 13 até 23 anunciam os juízos contra vários povos vizinhos de
Israel.
13.1- 14.23 Outras profecias sobre a Babilônia: Is
47.1-15; Jr 50.1-51.64. Sobre a queda da Babilônia, escatológica, o
domínio do paganismo e do materialismo (cf. Ap 17;1-18.24).
13.2 Talvez este versículo descreva algum ato de
traição através do qual alguém, na cidade da Babilônia, viria a mostrar ao
invasor persa como se deve entrar na cidade. Seja como for, em 539 a.C., o
rei Ciro, da Pérsia, ficou sabendo que poderia entrar naquela cidade pela
entrada aberta para a leito do rio.
13.12 Ofir. Em 1 Rs 9.26-28 e 22.49
percebe-se que, para chegar a Ofir, era necessário navegar pelo mar
Vermelho; é provável que o local se situasse no sudeste da Arábia (2
Cr 3.6n).
13.13 Estremecer... sacudida. Na revelação
da ira de Deus, o universo físico será sacudido até aos alicerces. Tais
representações fazem parte integrante das descrições do Dia do Senhor, e
não se devem desprezar como se fossem meras expressões figuradas. Veja 1
Ts 5.2; 2 Pe 3.10; 2 Ts 1.7-8.
13.17 Profetiza-se aqui a futura situação dá cidade
da Babilônia, que nunca mais viria a ser construída (vv. 20-22; cf. também Jr
51.61-64).
13.19 Sodoma e Gomorra. O profeta, aqui,
mostra a destruição destas cidades, descrita em Gn 19.24, como indubitável
fato histórico.
13.20 As Escrituras profetizam a ruína absoluta da
Babilônia, declarando que a cidade nunca voltará a existir, como de fato
até hoje não foi restaurada, Por este motivo, é lógico entender que a
Babilônia mencionada em Apocalipse caps. 17 e 18 não é a nação e a cidade
conhecidas pelos historiadores. Trata-se, decerto, de alguma combinação
política é eclesiástica da qual a Babilônia do Antigo Testamento é apenas
um tipo, um exemplo.
13.21 Suas
casas. Dos babilônios. Repousarão. Cf. Ap 18.2. Sátiros. Heb setrim,
lit. ”cabeludos”, que na maioria dos casos significa “bodes” (cf. Gn
37.31; Lv 4.23). Traduz-se por “demônios” em Lv 17.7, cf. também 2 Cr
11.15; Is 34.14. Talvez a maldição sobre o sítio original da cidade é o
que leva até os árabes a evitar as ruínas, 20.
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