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2) “Digno é o Cordeiro”
(5.1-14)
v. 1. um livro em forma de rolo, escrito de ambos os lados: Esse é o rolo do destino contendo a “revelação” de 1.1, mas o seu conteúdo deve continuar um mistério, e não uma revelação, até que lhe seja tirado o selo. O fato de que contém escrita tanto do lado externo quanto do interno pode sugerir a amplitude da revelação que contém; mas é mais provável que a escrita externa seja uma cópia ou resumo da parte interna. A escrita interna é o documento legal, e somente quando for exposto e lido pode o seu conteúdo ser executado de forma válida, selado com sete selos: Como um testamento ou outro instrumento oficial da lei romana, que precisava ser selado por sete testemunhas. Os selos podiam ser quebrados legalmente por alguém com a devida autoridade para fazê-lo. Nessas condições, a pessoa autorizada a quebrar o selo vai ser caracterizada por isso mesmo como senhor da história e senhor do destino do mundo. v. 4. Eu chorava muito: E tinha razão para isso, pois, a não ser que os selos fossem rompidos e o rolo aberto e lido, o propósito divino de juízo e bênção para o mundo continuaria inatingido. No início, o homem foi apontado vice-rei de Deus sobre o mundo (Gn 1.26,28; SI 8.6ss), mas se mostrou inadequado para com essa sua responsabilidade. Agora o “homem adequado” aparece, “e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos” (Is 53.10).
v. 1. um livro em forma de rolo, escrito de ambos os lados: Esse é o rolo do destino contendo a “revelação” de 1.1, mas o seu conteúdo deve continuar um mistério, e não uma revelação, até que lhe seja tirado o selo. O fato de que contém escrita tanto do lado externo quanto do interno pode sugerir a amplitude da revelação que contém; mas é mais provável que a escrita externa seja uma cópia ou resumo da parte interna. A escrita interna é o documento legal, e somente quando for exposto e lido pode o seu conteúdo ser executado de forma válida, selado com sete selos: Como um testamento ou outro instrumento oficial da lei romana, que precisava ser selado por sete testemunhas. Os selos podiam ser quebrados legalmente por alguém com a devida autoridade para fazê-lo. Nessas condições, a pessoa autorizada a quebrar o selo vai ser caracterizada por isso mesmo como senhor da história e senhor do destino do mundo. v. 4. Eu chorava muito: E tinha razão para isso, pois, a não ser que os selos fossem rompidos e o rolo aberto e lido, o propósito divino de juízo e bênção para o mundo continuaria inatingido. No início, o homem foi apontado vice-rei de Deus sobre o mundo (Gn 1.26,28; SI 8.6ss), mas se mostrou inadequado para com essa sua responsabilidade. Agora o “homem adequado” aparece, “e a vontade do Senhor prosperará nas suas mãos” (Is 53.10).
v. 5. um dos anciãos me
disse: Cf. 7.13 acerca de um desses príncipes-anjos agindo
como guia ou intérprete de João. o Leão da tribo de Judá, a Raiz
de Davi: Dois títulos do Messias davídico; o primeiro está
fundamentado em Gn 49.9, e o segundo (cf 22.16) em Is 11.10, em que o
príncipe vindouro da casa de Davi é chamado de “tronco de Jessé” (cf. Is
11.1;53.2). venceu para abrir o livro\ A vitória de Cristo na cruz,
embora no momento parecesse derrota, garantiu o cumprimento do propósito
de Deus no mundo. v. 6. vi um Cordeiro, que parecia ter estado morto-,
E paradoxal que o vencedor anunciado como um leão seja visto como um
cordeiro morto. Somente nos escritos joaninos do NT o título “Cordeiro” é
aplicado a Jesus. Em Jo 1.29,36, João Batista o chama de “cordeiro (gr. amnos) de
Deus” — primeiramente (em vista da ênfase pascal da narrativa da Páscoa em
João) com relação à vítima da Páscoa (cf. o símile em IPe 1.19),
embora uma alusão a Is 53.7 (e talvez a Gn 22.8) também possa ser
reconhecida. Em Apocalipse, a referência é primeiramente ao “cordeiro [...]
levado para o matadouro” (o fato de que Apocalipse usa o gr. amion
em vez de amnos não tem grande importância aqui). Mais tarde em
Apocalipse, “o Cordeiro” se torna um título permanente de Cristo sem
ênfase sacrificial; assim, em 7.17 o Cordeiro é o pastor e em 19.7ss;
21.9ss é o noivo, cuja noiva é a cidade. Aqui, no entanto, a
conotação de sacrifício é essencial; o sacrifício de Cristo é sua vitória.
O momento é o da sua aparição no céu, vindo recentemente do
sofrimento e do triunfo da cruz. no centro do trono-. Visto que o
Cordeiro ainda não subiu ao trono, talvez seja melhor traduzir como a
RSV: “entre o trono e os quatro seres viventes” (cf. ARC).
Ele tinha
sete chifres e sete olhos.
Denotando plenitude de poder e sabedoria, os sete espíritos de Deus-,
Cf. 1.4. enviados a toda a terra-, Cf. Zc 4.10b. v. 8. Cada um
deles tinha uma harpa e taças de ouro cheias de incenso-. Essa frase é
uma referência somente aos anciãos, que são as orações dos santos-,
Cf. 8.3,4. Os anciãos realizam funções sacerdotais no céu. v. 9. eles
cantavam um cântico novo-. Novo em comparação com o cântico
antigo da criação em 4.11 (cf. Jó 38.7). Tu és digno...-. Os lemas
de chegada com que eram saudados os imperadores romanos incluíam
expressões como “Digno és tu” e “Digno é ele de herdar o reino”; mas
somente um é digno de exercer a soberania sobre o mundo, e ele obteve
esse direito por sua obediência e seu sangue, compraste para Deus gente...-.
Os anciãos não são objetos da redenção, como é sugerido pela leitura
inferior da VA (“nos compraste”) — inferior apesar de sua presença no
Códice Sinaítico (que é um tanto impreciso em Apocalipse).
Assim, no v.
10 leia-se (dessa vez com o apoio do Sinaítico): Tu os (não
“nos”) constituíste reino e sacerdotes-, Cf. 1.6. e eles
reinarão sobre a terra-, A evidência textual é dividida quase igualmente
entre essa leitura e o tempo presente (RV: “eles reinam sobre a terra”). A
segunda leitura ressalta que, mesmo enquanto estão sofrendo perseguição na
terra, os crentes já foram feitos “reino e sacerdotes” para Deus, reproduzindo
aqui na terra a. adoração eterna no céu. A primeira leitura aponta para o
seu reinado vindouro com Cristo (20.4); por isso J. N. Darby traz:
“eles vão reinar sobre a terra” (como a maioria das versões em
português; em contraste com “na terra”), i.e., a partir do céu. v.
11. milhares de milhares e milhões de milhões-, Cf. Dn 7.10. O hino
de louvor ao Cordeiro é cantado em círculos cada vez mais amplos;
depois dos anciãos é cantado por todas as hostes celestiais (v. 11,12) e
depois delas por toda a criação (v . 13; Fp 2.9-11), enquanto o
louvor da criação a Deus e ao Cordeiro é selado pela palavra e pelo ato
de adoração daqueles que estão mais próximos do trono divino (v. 14).
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