Deuteronômio 26
d)
Santidade do Indivíduo. 25:1-19.
Os versículos de 1 a 12, as leis finais sobre a
santidade do reino (23:1 – 25:12), resguardavam a santidade do homem como
portador individual da imagem de Deus. Os versículos 13-19 concluem as leis do
respeito pelas ordens da natureza, da família e da teocracia (vs. 22-25), tal
como foram começadas (cons. 22:1-4), com o princípio da regra de ouro.
1-12. O justo castigo dos culpados devia sei dispensado de maneira a
preservar a dignidade humana individual (vs. 1-3). O princípio da santidade da
criatura individual à semelhança divina foi assim reforçado nos pontos onde
esse respeito poderia mais plausivelmente ser prejudicado. Contrariando a
divisão de sentenças da E.R.A. e E.R.C., a conclusão não começa antes do
versículo 2. Degradação pública inconveniente devia sei evitada através de
medidas severas de precaução. O castigo do criminoso devia ser precedido por um
julgamento e sentença, e devia sei pessoalmente supervisionado pelo juiz.
3. Quarenta açoites lhe fará dar, não más. Os açoites deviam ser escrupulosamente
contados – e não deviam ser aplicados ao acaso, como se fora em um animal, ou
sob o descontrole da ira, esquecido de que o juízo pertencia ao Senhor. A
severidade dos açoites deviam ser proporcionados de acordo com a gravidade da
ofensa, mas nunca exceder a quarenta golpes.
4. Não atarás a boca do boi. . . O complemento positivo da proibição de se
desonrar um homem apesar de seus erros é a exigência de que ele devia receber
toda a honra devida por suas boas obras. Este versículo, provavelmente, uma
expressão proverbial, parece mesmo aqui ter a força que lhe deu Paulo em I Co.
9:9 e I Tm. 5:18.
O servo da aliança é um ser imortal com uma
participação, mesmo depois da morte e sepultura, na bem-aventurança futura do
reino de Deus que foi prometido na Aliança da Redenção aos crentes e seus
descendentes depois deles (vs. 5-10).
6. Para que o nome deste não se apague em Israel. Devia-se suscitai testemunha da dignidade
do filho-servo de Deus por intermédio de um descendente da aliança que habitava
em sua herança, dentro do reino típico do V.T. Como aplicação disso, a Aliança
Deuteronômica adotou uma forma de prática muito difundida do casamento em
levirato, por meio do qual tocava ao irmão do homem que morrera sem lhes a
responsabilidade de suscitar-lhe um herdeiro através da viúva – o
primogênito . . . será sucessor do nome do seu irmão. Esta exigência
constituía uma exceção à proibição de Lv. 18:16; 20:21. Para ver exemplos
bíblicos desta ou semelhante prática, veja Gênesis 38 e o Livro de Rute. A
obrigação do levirato limitava-se em Deuteronômio às situações nas quais os
irmãos partilhavam da mesma propriedade (25:5a) e mesmo então não era
compulsória – Meu cunhado recusa (v. 7). Deixar de agir de acordo,
contudo, traía falta de afeição fraternal e era publicamente estigmatizada (vs.
8-10). Sobre o uso da sandália para confirmar transferência legal de
propriedade, veja Rute 4:7.
À vista da provisão de Nm. 27:4 e segs., não havia
necessidade do casamento em levirato se o falecido tivesse filhas. Por isso a
E.R.A. parece preferível à E.R.C. na tradução de Dt. 25:5 – sem filhos em
lugar de sem filho. Os versículos 11, 12, também se relacionam com a
dignidade do indivíduo e precisamente com sua dignidade de servo da aliança de
Deus, que através da circuncisão trazia no seu corpo o sinal da aliança. A
referência ao órgão da reprodução poderia ser explicada pela imediata
associação desta proibição com a lei do casamento em levirato. Que o ato
proibido incluía desprezo pelo sinal da aliança e não simples indecência fica
sugerido pela aparente semelhança na natureza do castigo e do sinal, ambos
envolvendo mutilação do corpo. Esta interpretação é reforçada pelo fato de que,
fora deste caso, só a lex talionis (19:21) exigia tal mutilação penal.
15. Terás peso integral e justo. O próximo devia ser amado como a pessoa a
si mesmo se ama (vs. 13-16); portanto, os negócios com o próximo não deviam sei
feitos com dois padrões de medidas, o grande para receber, o pequeno para pagar
(cons. Amós 8:5). Esta lei desenvolve um pouco Lv. 19:35, 36, especialmente
pelas bênçãos e maldições adicional da aliança. Enquanto esta lei do amor
resume as exigências para o relacionamento inter-teocrático que foram tratadas
nas seções de estipulações precedentes, não se tem a intenção de repudiar o
mandato da conquista (cons. Dt. 7; 20:16, 17; 25:17-19). Nem há alguma
contradição entre os dois. Pois embora Deus exija amor ao próximo, aqueles que
se dispõem a destruir o povo do típico reino teocrático do V.T., excluíam-se da
categoria de próximos, exatamente como aqueles que, juntamente com Satanás,
estão destinados à eterna perdição não são os próximos dos habitantes da
teocracia celestial. Sobre a ordem de exterminar Amaleque, veja Êx. 17:8-16.
Tomadas juntas, as leis do amor e ódio resumem-se na única exigência de amar a
Deus, e conseqüentemente amar a quem Ele ama e odiar a quem Ele odeia.
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