Estudo sobre Levítico 17

Estudo sobre Levítico 17

Estudo sobre Levítico 17




Levítico 17
IV O “CÓDIGO DE SANTIDADE” (17.1—26.46)
1) As leis para as ofertas (17.1-16)
a) O sacrifício de animais (17.1-9)
Nessa seção, são apresentadas orientações sobre o abate de animais domésticos para servirem de alimento. A exigência é que cada abate “deveria ser realizado como um ato de culto” (Noth), e a razão para isso é declarada no v. 7. v. 4. Cada animal de abate deveria ser levado à entrada da Tenda de Encontro\ o homem que não fizesse isso seria considerado culpado de homicídio. Dt 12.1528, que permite o abate e o consumo do animal “em suas próprias cidades” (v. 21), aplica-se a uma situação posterior, v. 6. aspergirá deveria ser “lançará”. O v. 7 mostra o que provavelmente ocorreria — e já estava ocorrendo — na ausência dessas regras. ídolos em forma de bode eram os deuses-demônios (cf. NTLH: “demônios do deserto”) da mitologia rural (cf. 2Cr 11.15 e, possivelmente, 2Rs 23.8, em que “portas” poderia ser traduzido por “sátiros” [semideuses]). No v. 8., o princípio é aplicado aos sacrifícios propriamente ditos (o holocausto era completamente consumido, e nenhuma parte dele era consumida como alimento); esses também tinham de ser mortos no santuário central.
b) A proibição de comer sangue (17.10-16)
Aqui é dada em maiores detalhes a razão da proibição de se comer sangue (cf. 3.17; 7.26). A prática judaica de comer somente carne “kosher”, i.e., carne de animais abatidos em ritual, tem a sua origem nessa proibição. O v. 11 expressa tudo isso em resumo: pois a vida da carne está no sangue e, além disso, é o sangue que Deus determinou como meio de propiciação (cf. Rm 3.25: “Deus o ofereceu como sacrifício para propiciação mediante a fé, pelo seu sangue”), v. 13. Uma ave ou um animal (puros) que não fossem aceitáveis como sacrifício e que não tivessem sido abatidos de acordo com os preceitos dos v. 5,6 podiam ser comidos desde que seu sangue tivesse sido derramado (cf. Dt 12.16, 24). v. 15. Comer um animal que tivesse morrido de morte natural ou violenta significava tornar-se cerimonialmente impuro. Dt. 14.21 proíbe o israelita de comer qualquer animal que “encontrarem morto”, mas permite que o estrangeiro o coma.

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