Deuteronômio 12 — Estudo Devocional
Deuteronômio 12 instrui os israelitas sobre a adoração adequada e seu comportamento na Terra Prometida. Moisés enfatiza a centralização da adoração num local designado e a proibição da idolatria. O capítulo descreve diretrizes para oferecer sacrifícios, consumir carne e outros aspectos da adoração. Enfatiza a importância de não imitar as práticas pagãs das nações que estão a deslocar. Moisés os instrui a destruir todos os altares e locais de culto pagãos. O capítulo ressalta a importância de obedecer aos mandamentos de Deus e as bênçãos que advêm de fazê-lo. Para nós hoje, Deuteronômio 12 nos leva a adorar a Deus com reverência e sinceridade, a evitar comprometer nossa fé pela imitação de práticas mundanas e a reconhecer que a verdadeira adoração é centrada na Palavra de Deus e em Sua presença, e não em rituais ou distrações externas.
O lugar para a adoração a Deus
12.1-4 arrasem completamente. Moisés orienta os israelitas a destruírem todas as tradições religiosas dos povos da terra na qual pisarão, assim que atravessarem o rio Jordão. Os deuses destes povos devem ser totalmente esquecidos, pois seriam uma armadilha fatal para os israelitas (v. 29-31).
12.5-11 Deus escolherá o lugar onde vai morar. O povo será instruído pelo próprio Deus sobre o lugar onde erguer o altar para a Sua adoração. Ali acontecerão os holocaustos e os sacrifícios, e para lá serão levados os dízimos, ofertas e também os votos. Ali… vocês e suas famílias comerão. A definição de um lugar e de tempos reservados para a devoção cria uma unidade sagrada, que facilita a alegria das famílias, a celebração da vida, a mesa em torno da qual se encontram pais, filhos, parentes e amigos. Tudo girava, tanto naquela época como agora, em torno da manutenção da comunhão com seu Deus e Senhor. Mesmo os sacrifícios que Deus lhes mandasse fazer tinham sempre o significado desta comunhão ou vínculo espiritual, e também deveriam ser acompanhados de fidelidade absoluta a Deus, sabendo que só dele poderia vir o perdão dos pecados. Sua confiança no perdão divino seria a grande garantia da identidade do povo e da segurança que teriam. Este é o projeto da “comunidade Israel”, que introduz uma realidade nova, para contrastar e confrontar a atitude dos deuses da região, que eram apegados à morte a ponto de exigirem o sacrifício de crianças.
12.12 Na presença do Senhor… todos se alegrarão. É muito interessante acompanhar os detalhamentos dados por Deus para a vida do povo judeu em sua nova terra. Deus conhece a alma de seu povo e suas dificuldades. Uma delas é a de se alegrar demasiadamente com o “ter”, afinal, receberiam do próprio Deus uma terra próspera, que conquistariam de um povo gigante e muito mau. Deus sabia que os olhos do povo “cresceriam” e sua ganância por poder também, por isso deu a ordem para manter um lugar e um tempo para adorar ao Senhor, e só a Ele. A alegria com o “ser” foi assim objeto de atenção de Deus, ao determinar que em Sua presença o povo experimentasse a grande alegria, e isso seria um desafio cotidiano para ele (veja 9.4-24, nota). O “ter e o conquistar”, ao longo da história da humanidade até hoje tem definido o status e o poder, enquanto que as alegrias do “ser e do receber” costumam ser deixadas em segundo plano. A preciosa orientação do Pai é para que ultrapassemos esse limite humano: obviamente, não precisamos excluir a alegria por nossos louros e conquistas, mas cuidemos para que elas não sobrepujem o “ser na presença do Pai” e o que dele recebemos. De Deus vem a maior das alegrias e a mais duradoura. A Sua graça é melhor que a própria vida.
Índice: Deuteronômio 1 Deuteronômio 2 Deuteronômio 3 Deuteronômio 4 Deuteronômio 5 Deuteronômio 6 Deuteronômio 7 Deuteronômio 8 Deuteronômio 9 Deuteronômio 10 Deuteronômio 11 Deuteronômio 12 Deuteronômio 13 Deuteronômio 14 Deuteronômio 15 Deuteronômio 16 Deuteronômio 17 Deuteronômio 18 Deuteronômio 19 Deuteronômio 20 Deuteronômio 21 Deuteronômio 22 Deuteronômio 23 Deuteronômio 24 Deuteronômio 25 Deuteronômio 26 Deuteronômio 27 Deuteronômio 28 Deuteronômio 29 Deuteronômio 30 Deuteronômio 31 Deuteronômio 32 Deuteronômio 33 Deuteronômio 34
O lugar para a adoração a Deus
12.1-4 arrasem completamente. Moisés orienta os israelitas a destruírem todas as tradições religiosas dos povos da terra na qual pisarão, assim que atravessarem o rio Jordão. Os deuses destes povos devem ser totalmente esquecidos, pois seriam uma armadilha fatal para os israelitas (v. 29-31).
12.5-11 Deus escolherá o lugar onde vai morar. O povo será instruído pelo próprio Deus sobre o lugar onde erguer o altar para a Sua adoração. Ali acontecerão os holocaustos e os sacrifícios, e para lá serão levados os dízimos, ofertas e também os votos. Ali… vocês e suas famílias comerão. A definição de um lugar e de tempos reservados para a devoção cria uma unidade sagrada, que facilita a alegria das famílias, a celebração da vida, a mesa em torno da qual se encontram pais, filhos, parentes e amigos. Tudo girava, tanto naquela época como agora, em torno da manutenção da comunhão com seu Deus e Senhor. Mesmo os sacrifícios que Deus lhes mandasse fazer tinham sempre o significado desta comunhão ou vínculo espiritual, e também deveriam ser acompanhados de fidelidade absoluta a Deus, sabendo que só dele poderia vir o perdão dos pecados. Sua confiança no perdão divino seria a grande garantia da identidade do povo e da segurança que teriam. Este é o projeto da “comunidade Israel”, que introduz uma realidade nova, para contrastar e confrontar a atitude dos deuses da região, que eram apegados à morte a ponto de exigirem o sacrifício de crianças.
12.12 Na presença do Senhor… todos se alegrarão. É muito interessante acompanhar os detalhamentos dados por Deus para a vida do povo judeu em sua nova terra. Deus conhece a alma de seu povo e suas dificuldades. Uma delas é a de se alegrar demasiadamente com o “ter”, afinal, receberiam do próprio Deus uma terra próspera, que conquistariam de um povo gigante e muito mau. Deus sabia que os olhos do povo “cresceriam” e sua ganância por poder também, por isso deu a ordem para manter um lugar e um tempo para adorar ao Senhor, e só a Ele. A alegria com o “ser” foi assim objeto de atenção de Deus, ao determinar que em Sua presença o povo experimentasse a grande alegria, e isso seria um desafio cotidiano para ele (veja 9.4-24, nota). O “ter e o conquistar”, ao longo da história da humanidade até hoje tem definido o status e o poder, enquanto que as alegrias do “ser e do receber” costumam ser deixadas em segundo plano. A preciosa orientação do Pai é para que ultrapassemos esse limite humano: obviamente, não precisamos excluir a alegria por nossos louros e conquistas, mas cuidemos para que elas não sobrepujem o “ser na presença do Pai” e o que dele recebemos. De Deus vem a maior das alegrias e a mais duradoura. A Sua graça é melhor que a própria vida.
Índice: Deuteronômio 1 Deuteronômio 2 Deuteronômio 3 Deuteronômio 4 Deuteronômio 5 Deuteronômio 6 Deuteronômio 7 Deuteronômio 8 Deuteronômio 9 Deuteronômio 10 Deuteronômio 11 Deuteronômio 12 Deuteronômio 13 Deuteronômio 14 Deuteronômio 15 Deuteronômio 16 Deuteronômio 17 Deuteronômio 18 Deuteronômio 19 Deuteronômio 20 Deuteronômio 21 Deuteronômio 22 Deuteronômio 23 Deuteronômio 24 Deuteronômio 25 Deuteronômio 26 Deuteronômio 27 Deuteronômio 28 Deuteronômio 29 Deuteronômio 30 Deuteronômio 31 Deuteronômio 32 Deuteronômio 33 Deuteronômio 34