Deuteronômio 15 — Estudo Devocional
Deuteronômio 15 descreve princípios de compaixão e generosidade dentro da comunidade de Israel. O capítulo introduz o conceito de Ano Sabático, durante o qual as dívidas devem ser perdoadas e os servos devem ser libertados. Enfatiza os empréstimos sem expectativa de reembolso à medida que o Ano da Remissão se aproxima. O capítulo também discute a libertação dos escravos hebreus após seis anos e fornece orientação sobre como ajudar os necessitados. No geral, Deuteronômio 15 ressalta a importância da justiça social, da bondade e do cuidado com os menos afortunados. Incentiva-nos a mostrar compaixão e generosidade para com aqueles que nos rodeiam, reconhecendo que nossas ações refletem o caráter de Deus e Sua preocupação com os vulneráveis. Ensina-nos a dar prioridade às pessoas em detrimento dos lucros e a lutar por uma sociedade marcada pela justiça e pela bondade.
O Sétimo Ano
Levítico 25.1-7
15.1-22 todas as dívidas serão perdoadas. Este interessante capítulo propõe um sistema de ‘socialização’ que impede a pobreza definitiva (veja também os comentários para Lv 25 e Êx 21). Para evitar ou pelo menos reduzir a pobreza e seus efeitos, Deus quer abençoar a cada pessoa para que tenha o suficiente para si e para poder ajudar a outros. Por isso, Deus espera dos israelitas que emprestem aos pobres com generosidade. Quem se vendeu como escravo não deve pagar suas dívidas para sempre, mas depois de 6 anos de trabalho deve ser liberto e mandado embora com uma recompensa. As dívidas devem ser perdoadas. Se acrescentarmos a essa lista a lei do jubileu, segundo a qual toda a terra vendida deveria voltar aos donos originais após cinquenta anos (Lv 25.28), temos como resultado uma revolucionária inovação jurídica que contempla o equilíbrio social. Num sistema justo e equitativo como este a pobreza diminuiria, pois todo o povo de Deus cuidaria, emprestaria e daria com generosidade. Vale ainda lembrar que durante o sétimo ano, era lida em voz alta diante do povo toda a Lei, o que pode ser visto como uma medida de educação coletiva sobre os fundamentos da vida social (Dt 31.10).
Os escravos
Êxodo 21.1-11
15.14 Seja generoso com as bênçãos. O texto sugere que o dono de escravos atente para o que ele recebeu de Deus, também por meio do trabalho dos escravos durante seis anos. Por isso, antes de lamentar a perda de um escravo no sétimo ano, deveria despedi-lo com generosidade. Certamente essa recomendação é importante para nós hoje também: olhemos mais para aquilo que já recebemos do que para o que achamos que ainda nos falta.
15.18 ganhando metade. Vemos que mesmo um escravo recebia algo por seu trabalho — o custo para o patrão era a metade do de um empregado comum. Isso indica que os “subempregos” de hoje, com seus salários tão baixos, podem ser considerados semelhantes à escravidão.
A primeira cria de vacas e de ovelhas
15.19-20 A primeira cria… pertence ao Senhor. As primícias, os primeiros frutos, são de Deus. O que seria da nossa vida se déssemos todas as primícias a Deus, do nosso dinheiro, do tempo, dos presentes? levem… e comam a carne deles. Tal como nos dízimos, o propósito principal destas ofertas não é a entrega, mas a celebração familiar e comunitária na presença de Deus (Lv 14.22-26, nota).
15.23 não comam o sangue. Os israelitas não deveriam comer sangue porque a vida está no sangue e, portanto, ele deveria ser derramado no chão como se fosse água. O sangue é símbolo da redenção: o sangue de Jesus é o que nos redime. Além disso, muitas doenças são transmitidas pelo sangue, ele não é um alimento saudável.
Índice: Deuteronômio 1 Deuteronômio 2 Deuteronômio 3 Deuteronômio 4 Deuteronômio 5 Deuteronômio 6 Deuteronômio 7 Deuteronômio 8 Deuteronômio 9 Deuteronômio 10 Deuteronômio 11 Deuteronômio 12 Deuteronômio 13 Deuteronômio 14 Deuteronômio 15 Deuteronômio 16 Deuteronômio 17 Deuteronômio 18 Deuteronômio 19 Deuteronômio 20 Deuteronômio 21 Deuteronômio 22 Deuteronômio 23 Deuteronômio 24 Deuteronômio 25 Deuteronômio 26 Deuteronômio 27 Deuteronômio 28 Deuteronômio 29 Deuteronômio 30 Deuteronômio 31 Deuteronômio 32 Deuteronômio 33 Deuteronômio 34
O Sétimo Ano
Levítico 25.1-7
15.1-22 todas as dívidas serão perdoadas. Este interessante capítulo propõe um sistema de ‘socialização’ que impede a pobreza definitiva (veja também os comentários para Lv 25 e Êx 21). Para evitar ou pelo menos reduzir a pobreza e seus efeitos, Deus quer abençoar a cada pessoa para que tenha o suficiente para si e para poder ajudar a outros. Por isso, Deus espera dos israelitas que emprestem aos pobres com generosidade. Quem se vendeu como escravo não deve pagar suas dívidas para sempre, mas depois de 6 anos de trabalho deve ser liberto e mandado embora com uma recompensa. As dívidas devem ser perdoadas. Se acrescentarmos a essa lista a lei do jubileu, segundo a qual toda a terra vendida deveria voltar aos donos originais após cinquenta anos (Lv 25.28), temos como resultado uma revolucionária inovação jurídica que contempla o equilíbrio social. Num sistema justo e equitativo como este a pobreza diminuiria, pois todo o povo de Deus cuidaria, emprestaria e daria com generosidade. Vale ainda lembrar que durante o sétimo ano, era lida em voz alta diante do povo toda a Lei, o que pode ser visto como uma medida de educação coletiva sobre os fundamentos da vida social (Dt 31.10).
Os escravos
Êxodo 21.1-11
15.14 Seja generoso com as bênçãos. O texto sugere que o dono de escravos atente para o que ele recebeu de Deus, também por meio do trabalho dos escravos durante seis anos. Por isso, antes de lamentar a perda de um escravo no sétimo ano, deveria despedi-lo com generosidade. Certamente essa recomendação é importante para nós hoje também: olhemos mais para aquilo que já recebemos do que para o que achamos que ainda nos falta.
15.18 ganhando metade. Vemos que mesmo um escravo recebia algo por seu trabalho — o custo para o patrão era a metade do de um empregado comum. Isso indica que os “subempregos” de hoje, com seus salários tão baixos, podem ser considerados semelhantes à escravidão.
A primeira cria de vacas e de ovelhas
15.19-20 A primeira cria… pertence ao Senhor. As primícias, os primeiros frutos, são de Deus. O que seria da nossa vida se déssemos todas as primícias a Deus, do nosso dinheiro, do tempo, dos presentes? levem… e comam a carne deles. Tal como nos dízimos, o propósito principal destas ofertas não é a entrega, mas a celebração familiar e comunitária na presença de Deus (Lv 14.22-26, nota).
15.23 não comam o sangue. Os israelitas não deveriam comer sangue porque a vida está no sangue e, portanto, ele deveria ser derramado no chão como se fosse água. O sangue é símbolo da redenção: o sangue de Jesus é o que nos redime. Além disso, muitas doenças são transmitidas pelo sangue, ele não é um alimento saudável.
Índice: Deuteronômio 1 Deuteronômio 2 Deuteronômio 3 Deuteronômio 4 Deuteronômio 5 Deuteronômio 6 Deuteronômio 7 Deuteronômio 8 Deuteronômio 9 Deuteronômio 10 Deuteronômio 11 Deuteronômio 12 Deuteronômio 13 Deuteronômio 14 Deuteronômio 15 Deuteronômio 16 Deuteronômio 17 Deuteronômio 18 Deuteronômio 19 Deuteronômio 20 Deuteronômio 21 Deuteronômio 22 Deuteronômio 23 Deuteronômio 24 Deuteronômio 25 Deuteronômio 26 Deuteronômio 27 Deuteronômio 28 Deuteronômio 29 Deuteronômio 30 Deuteronômio 31 Deuteronômio 32 Deuteronômio 33 Deuteronômio 34