Interpretação de 1 Coríntios 15
1 Coríntios 15
Em 1 Coríntios 15, Paulo começa lembrando aos coríntios a mensagem do evangelho que ele lhes pregou, enfatizando a centralidade da morte e ressurreição de Cristo. Ele enfatiza que a ressurreição de Jesus é fundamental para a fé cristã.
Paulo continua explicando as implicações de negar a ressurreição dos mortos. Ele argumenta que se não houver ressurreição, então Cristo não ressuscitou, e a pregação do evangelho é em vão, assim como a fé dos crentes. Aqueles que morreram em Cristo teriam perecido, e os cristãos seriam os mais lamentáveis de todas as pessoas.
Paulo descreve a natureza do corpo ressurreto, comparando-o a uma semente lançada na terra que cresce num corpo novo e transformado. Ele explica que o corpo ressurreto é imperecível, glorioso, poderoso e espiritual.
Paulo então declara triunfantemente que ao som da última trombeta, os mortos ressuscitarão imperecíveis e os vivos serão transformados. A morte será tragada pela vitória e os crentes receberão a vitória através de Jesus Cristo.
O capítulo termina com Paulo exortando os crentes a permanecerem firmes, sabendo que seu trabalho no Senhor não é em vão.
1 Coríntios 15 é um capítulo profundo e fundamental que sublinha o significado da ressurreição de Cristo e a esperança da ressurreição para todos os crentes. Afirma o papel central da ressurreição na fé cristã e encoraja os crentes a permanecerem firmes no seu compromisso com Cristo.
Interpretação
15:1-58 Iniciando este capítulo seria melhor ter um conceito do modo de vida grego. Em geral os gregos criam na imortalidade da alma, mas não aceitavam a ressurreição do corpo. Para eles a ressurreição do corpo era coisa inimaginável devido ao fato de que consideravam o corpo como a fonte da fraqueza e pecado humanos. A morte, portanto, era bem-vinda, uma vez que através dela a alma seda libertada do corpo; mas a ressurreição não era bem-vinda, porque isto constituiria outra descida da alma à sepultura do corpo. Foi esse o ceticismo que Paulo enfrentou em Atenas (cons. Atos 17:31, 32) e que o cristão enfrenta no mundo moderno. James S. Stewart, Professor do Novo Testamento na Universidade de Edimburgo, expôs sucintamente o eterno conflito: “Há vinte séculos que as risadas do Areópago continuam ecoando”.15:1-34 O problema de Corinto dentro da igreja cristã. Os crentes tinham aceitado a ressurreição, pelo menos a de Cristo; mas sob a influência da filosofia grega, alguns duvidavam da ressurreição física dos cristãos. Portanto, o apóstolo escreveu combatendo a fraqueza doutrinária. Seu método era positivamente claro. Primeiro ele examina a certeza da ressurreição, desenvolvendo a necessária conexão entre a ressurreição de Cristo e a dos crentes (vs. 1-34). Continua depois com um exame de certas objeções (vs. 35 -57). E depois conclui com um apelo (v. 58).
15:1, 2. Irmãos (E.R.C.) introduz o novo assunto, a ressurreição, uma parte integral do evangelho. Sois salvos (gr., tempo presente) pode se referir à salvação Contínua do poder do pecado nas vidas dos crentes, ou pode se referir à salvação diária dos habitantes de Corinto conforme recebiam a mensagem e se filiavam à igreja de Jesus Cristo. Crido em vão não indica perda de salvação como possibilidade. O apóstolo quer dizer, ou, que a fé que não persevera, não é fé salvadora; ou, que a fé acomodada em uma ressurreição implícita do Messias seria sem base, se a mensagem da ressurreição de Cristo não fosse verdadeira. A última interpretação é provavelmente a correta. Se Cristo não fosse crucificado e ressuscitado, a salvação seria impossível.
15:3, 4 Antes de tudo (lit. entre as primeiras coisas) refere-se à importância, não ao tempo. A substância da mensagem de Paulo está contida nos quatro quês (E.R.C.) depois da palavra recebi, e eles incluem a morte de Cristo, Seu sepultamento, ressurreição e aparições. Essas coisas formam o Evangelho. Pelos nossos pecados, segundo as Escrituras deve ser entendido à luz de passagens tais como Isaías 53. A preposição pelos (gr. hyper, que os modernos gramáticos anualmente reconhecem, pode indicar substituição) sugere Sua morte em nosso lugar. A palavra sepultado, a única referência ao Seu sepultamento fora dos Evangelhos, com exceção das Palavras de Paulo em Atos 13:29 (cons. Atos 2:29), destrói a fraca teoria da síncope de nosso Senhor. Ele realmente morreu. E naturalmente isso conduz à sepultura vazia, uma testemunha da Ressurreição que jornais foi eficientemente refutada. Ressuscitou, um tempo perfeito, implica em resultados permanentes. (Em relação ao problema de tradução à vista da frase que define o tempo, terceiro dia, veja James Hope Moulton’s A Grammar of New Testament Greek, I, 137).
15:5. E apareceu introduz uma evidência fora das Escrituras do N.T.
15:6 A referência à maioria que sobreviveu tem um imenso valor apologético. A história da ressurreição era inconteste, até onde sabemos, vinte e cinco anos depois! A aparição pode ser a de Mt. 28:16-20.
15:7 Este Tiago era provavelmente o irmão do Senhor e esta aparição pode tê-lo feito crer em Cristo (cons. Jo. 7:5; Atos 1:14).
15:8 Como por um nascimento fora do tempo (lit.) não se refere às zombarias dos seus inimigos, nem ao fato dele ter vindo a Cristo antes de sua nação, Israel, a qual virá a Cristo no futuro (cons. Rm. 11:1-36). O porque do versículo seguinte explica. Paulo se considera, comparado com os outros apóstolos, como uma criança abortiva que seda olhada entre crianças perfeitamente fornadas, porque ele foi elevado do seu papel de perseguidor ao de apóstolo. Os outros responderam ao chamado amoroso do Salvador, mas o chamado de Paulo na Estrada de Damasco quase teve o elemento da força em si. Portanto, ele magnifica a graça de Deus que veio a ele (cons. Ef. 3:8; I Tm. 1:15).
15:10 Trabalhei muito mais do que todos eles tem sentido ambíguo. Pode se referir aos outros apóstolos individualmente ou coletivamente. O último deve ser o certo, pois a história parece apoiá-lo mais neste caso. Sob nenhuma circunstância o apóstolo enfatiza que tenha crédito pessoal por causa disso.
15:11 Assim pregamos liga a Ressurreição com a mensagem apostólica. E assim crestes liga os coríntios com a fé na ressurreição de Cristo. Tomando a fé deles na ressurreição do Senhor como ponto de partida, Paulo prova agora que isto logicamente envolve a fé na ressurreição física de todos os outros, que estão nele (vs. 12-19).
15:12, 13 O fato da ressurreição de Cristo envolve a crença na ressurreição física. Não há nenhuma necessidade de discutir a ressurreição, uma vez que um já foi ressuscitado. Está óbvio que o argumento de Paulo volta-se para a humanidade de Cristo (cons. I Tm. 2:5, “o homem Cristo Jesus”).
15:14. Vã. Sem conteúdo (gr. kenos). Se não houvesse ressurreição, o Evangelho estaria vazio de qualquer conteúdo verdadeiro. E a fé dos coríntios não estada de posse de um fato real; tudo não passada de miragem.
15:15 Mais ainda, se não houvesse ressurreição, os proclamadores do Evangelho seriam falsas testemunhas diante de Deus.
15:17 Vã, aqui, traduz um outro adjetivo, significando “sem alvo ou efeito útil” (gr., mataios). Se Cristo não tivesse ressuscitado, a fé dos coríntios teria deixado de atingir o seu fim ou alvo, isto é, a salvação. Não teriam certeza se Ele não morreu pelos Seus próprios pecados. A Ressurreição foi necessária para demonstrar a perfeição do caráter do Redentor (cons. Atos 1:24) e para demonstrar que o Pai aceitara a obra do Filho (cons. Rm. 4:25). Como alguém já disse, a Ressurreição é o “Amém” de Deus ao “Tudo está consumado” de Cristo. Olhamos para a cruz e vemos a redenção realizada; vemos a Ressurreição e sabemos que a redenção foi aceita.
15:18, 19 Sem a ressurreição, os crentes que pensaram estar morrendo em Cristo, na expectativa da bênção da ressurreição, estão realmente perdidos (forma enfática). A amarga conclusão é que a negação da Ressurreição faz dos cristãos os mais infelizes de todos os homens. Sofrem aqui e agora por uma fé que não passa de uma ficção (cons. Rm. 8:18).
15:20. Paulo, tendo estabelecido o fato de que Cristo ressuscitou e que o reconhecimento de Sua ressurreição é inconsistente com a negação da ressurreição dos mortos, comenta agora o fruto e resultado da ressurreição do Senhor. Desaparece a suposição e os fatos são apresentados quando ele diz, Mas de fato Cristo ressuscitou. A palavra primícias, que tem sua origem na Festa das Primícias em Israel (cons. Lv. 23:9-14), dá a ideia de um penhor e um modelo.
15:21, 22 Há um relacionamento indefinido entre Adão e a morte e Cristo e a vida. O pensamento do apóstolo penetra no assunto de Romanos 5. Quando Paulo escreve todos serão vivificados em Cristo, ele não está ensinando universalismo (uma heresia), nem ressurreição universal (uma verdade, mas não apresentada aqui), mas a ressurreição universal em Cristo. Os dois todos não são idênticos em quantidade, estando limitados pelas frases preposicionais em Adão e em Cristo (cons. Rm. 5:18). A palavra vivificados nunca foi usada em relação aos injustos no N.T. (cons. Jo. 5:21; 6:63; Rm. 8:11; Gl. 3:21; I Co. 15:45, o mesmo contexto). O capítulo contempla a ressurreição só dos crentes.
15:23 A ordem da ressurreição é o que vá ser discutido agora. Cristo é o primeiro, seguido dos crentes, os que são de Cristo na sua vinda quando vier buscar a Igreja (cons. I Ts. 4:13-18).
15:24. Então; eita no grego, cobre um intervalo, tal como o intimamente relacionado epeita, o depois do versículo precedente, cobre um intervalo longo, o intervalo do reino de Cristo na terra. Cada vez que Paulo usa o eita envolve um intervalo. Observe que o epeita do versículo 23 já cobriu um intervalo de pelo menos 1900 anos! O fim refere-se ao fim do reino, como indica o versículo seguinte.
15:25 Porque dá a razão dEle não poder abdicar do reino até que venha o fim. O Filho tem de reinar como homem sob o Pai (cons. Sl. 110:1). Depois desse reino, o reino mediador será incorporado com o reino eterno de Deus triúno.
15:26 O anulamento da morte acontecerá diante do Grande Trono Branco, depois do reino e rebelião final de Satanás (cons. Ap. 20:7-15). Eis aí a resposta cristã aos filósofos gregos. Eles diziam que não há ressurreição, mas Paulo diz que não há morte (cons. EXpGT, II, 928).
15:27, 28 A declaração de que o próprio Filho também se sujeitará a Deus tem feito alguns pensarem que a dignidade do Filho de Deus foi prejudicada, como também, possivelmente, faz restrições à Sua divindade. A sujeição, entretanto, não é a do Filho como Filho, mas como o Filho encarnado. Isto, é claro, não envolve a desigualdade da essência. O filho de um rei pode estar oficialmente subordinado e no entanto se igualar em natureza ao seu pai (cons. Charles Hodge, An Exposition of the First Epistle to the Corinthians, pág. 333-335). O ponto que Paulo defende é este: O Filho na qualidade de Filho encarnado tem todo o poder agora (cons. Mt. 28:18). Quando ele entregar a administração do reino terrestre ao Pai, então o Deus triúno reinará como Deus e não mais através do Filho encarnado. O messiado é uma fase da Filiação do Filho eterno (cons. Moffatt, MNT, pág. 249).
15:29-34 Depois de esboçar os aspectos positivos da ressurreição (vs. 12,28), o apóstolo volta-se agora para o lado negativo.
15:29. Os que se batizam por causa dos mortos? é uma expressão difícil de entender, que tem recebido muitas interpretações, algumas até bizarras e heréticas. Por exemplo, alguns proclamam que Paulo se refere à prática do batismo vicário, tal como praticam os Mórmons, ainda que ele mesmo não o aprovasse (cons. Morris, op. cit., págs. 218-219). A prática, entretanto, surgiu apenas no segundo século, e apenas entre os heréticos. Outros acham que o apóstolo se referia àqueles que eram batizados com base no testemunho dos que morreram. A preposição hyper, traduzida para por causa, pode significar “com referência aos”, embora este não seja o significado normal. Outros ainda acham que Paulo se referia ao batismo dos jovens convertidos, que tomavam o lugar dos irmãos miss velhos que morriam na igreja. Hyper tem o significado “em lugar dos” com bastante freqüência, mesmo no N.T., como II Co. 5:15 e Fl. 13 indicam, embora não seja esse o significado predominante. Os expositores do grego explicam que a expressão significa “batizados com interesse em (a ressurreição de) os mortos”, mas foge ao natural por diversos motivos (cons. ICC, pág. 359-360). A segunda e terceira sugestões estão mais de acordo com a teologia paulina, mas a interpretação continua difícil.
15:31. Dia após dia morro refere-se aos perigos externos que Paulo enfrentava. Seria tolice enfrentá-los se não houvesse ressurreição (cons. II Co. 1:8, 9; 11:23).
15:32. Lutei em Éfeso com feras tem sido geralmente interpretado como referência figurativa das perseguições humanas que sofreu (cons. 16:9). Comamos e bebamos expressa o inevitável resultado da negação da vida futura – decadência moral (cons. Is. 22:13).
15:33, 34. Depois de uma sutil advertência contra a associação com aqueles que estavam solapando a fé dos crentes na ressurreição, Paulo diz aos crentes que vigiem para justiça (lit. tomar a sério as determinações de justiça) e não pequeis (lit., parem de pecar). Os inevitáveis resultados morais da doutrina errada estão claramente expostos aqui. Ele acusa os coríntios, que se orgulhavam do seu conhecimento, de falta de conhecimento de Deus. Não foi por menos que ele acrescentou, digo para vergonha vossa.
15:35-37 O apóstolo trata de objeções nesta parte. Duas delas já foram mencionadas no primeiro versículo. Como ressuscitam os mortos? indaga da possibilidade da ressurreição (não do método), e esta objeção é refutada no versículo 36. E em que corpo vem? relaciona-se à natureza do corpo ressurreto, e este problema é discutido nos versículos 37 a 49. O problema final, que está implícito, é o seguinte: O que acontecerá com aqueles que não morrerem? Paulo trata disso nos versículos restantes da seção (vs. 50-57).
15:35, 36 A simples resposta do apóstolo à primeira pergunta, é que o corpo não nasce, (ressuscitado) se primeiro não morrer. A morte, inimiga do corpo, é na realidade o meio da ressurreição.
15:37-41 Usando uma ilustração extraída do mundo natural, Paulo trata de dois erros comuns. Uma é considerar o corpo ressurreto igual ao original, apenas reformado; a outra é considerá-lo um novo corpo sem relação com o original. O fato é que há continuidade (v. 36), identidade (v. 38), ainda que diversidade (vs. 39-41) entre os dois corpos. Não o corpo que há de ser refuta a noção de que o corpo será o mesmo corpo na sua aparência física.
15:38. O seu corpo apropriado. Exatamente como no caso da semente, cada uma preserva sua identidade pessoal.
15:39,40. Nem toda carne é a mesma. À luz da teoria da evolução, esta é uma declaração interessante. Está planejada a preservação do elemento da diversidade entre os corpos da ressurreição dos crentes. Corpos celestiais são o sol, a lua, as estrelas, etc.
15:41 A declaração, porque até entre estrela e estrela há diferenças de esplendor, pode apontar para as diferentes recompensas entre os glorificados (cons. ICC, pág. 371-372).
15:42 Pois assim também introduz a aplicação paulina ao corpo da ressurreição. Quatro particulares são destacados, conforme o apóstolo luta para descrever o indescritível e expressar o inexprimível. Primeiro, o corpo ressuscita na incorrupção; não haverá possibilidade de deterioração (cons. vs. 53,54).
15:43. Ressuscita também em glória e em poder. Não haverá mais nele o princípio do pecado ou a fraqueza física.
15:44 Finalmente, ressuscita corpo espiritual. Aparentemente uma referência ao uso do corpo, não à sua substância. Será formado para ser o órgão do Espírito.
15:45 Paulo destaca que as Escrituras concordam com o que ele está dizendo, pois assim está escrito. Os dois Adãos estampam as características de suas raças. O termo, o último Adão, foi cunhada por Paulo (cons. MNT, pág. 263) para indicar que não haverá um terceiro homem representativo, sem pecado e sem pai humano, como foram ambos, Cristo e Adão. Se o último Adão de Deus falhasse, não haveria outro. Vivificante (lit. doador de vida; cons. Cl. 1:17; Fp. 3:20, 21).
15:47 O Senhor, é do céu prevê Sua vinda.
15:48, 49 E, assim como trouxemos é uma promessa retumbante. Muitos manuscritos excelentes trazem vamos trazer, mas a tradução é provavelmente o resultado de uma primitiva corruptela do texto. A imagem do celestial é a nota final sobre a natureza do corpo da ressurreição. Será glorioso como o próprio corpo de Cristo (cons. Lc. 24:29-43; Fp. 3:21; SI. 17:15).
15:50 A próxima pergunta a responder é a que naturalmente se segue. É esta: Mas o que vai acontecer com aqueles que não morrerem? De que forma eles participarão da ressurreição do corpo? O princípio é que deverá haver uma transformação, pois a carne e sangue (ele não diz o corpo) não podem herdar o reino de Deus.
15:51. Mistério (cons. 2:7). Nem todos (os crentes) dormiremos (morremos), mas seremos todos transformados, isto é, terão seus corpos transformados. O todos na última cláusula nega a doutrina do arrebatamento parcial da Igreja.
15:52. Num momento. Do grego atmos, “aquilo que não pode ser dividido”, do qual se deriva a palavra átomo. Num abrir e fechar de olhos. O pestanejar de uma pálpebra. Estas frases enfatizam a subitaneidade da mudança. O soar da trombeta aponta para o tempo (cons. I Ts. 4:16).
15:53 Os mortos e os vivos se apresentam aqui ao autor, corruptíveis referindo-se aos mortos e mortais referindo-se aos vivos.
15:54 Esta gloriosa transformação na ressurreição realizará o cumprimento da palavra que está escrita: Tragada foi a morte pela vitória (uma aplicação livre da tradução de Teodósio de Is. 25:8). A consumação de Gn. 3:15 é alcançada.
15:55 Exultando pelo triunfo da ressurreição, Paulo ridiculariza a morte. Os melhores manuscritos têm as cláusulas inversas, com as duas perguntas feitas à morte (Paulo nunca usa hades; cons. Os. 13:14).
15:56 Uma declaração curta e concisa do relacionamento entre a morte, o pecado e a lei, sugerida pelo pensamento da remoção do aguilhão da morte. O aguilhão da morte é o pecado porque é por meio do pecado que a morte tem a sua autoridade sobre o homem, e é pela lei que o pecado ganha a sua força. A lei dá ao pecado o caráter de rebeldia, desafio consciente (com. Rm. 4:15; 7:7-13). A Lei, então, despertou o pecado o qual conduziu à morte. Cristo, penetrando na morte, venceu o pecado, para que os crentes pudessem cantar: “Morrendo, matou a morte”.
15:57 O apóstolo dirige uma ação de graças dos redimidos ao Deus que, pela graça, dá a vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo. Por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo aponta para a divina instrumentalidade, a obra de Cristo; e a frase é um pequeno resumo de tudo o que está envolvido nos versículos 3-5, 20-22. Estas palavras, confluindo o comentário sobre a ressurreição, fazem eco às palavras do apóstolo em outro lugar “e assim estaremos sempre com o Senhor” (I Ts. 4:17).
15:58 O portanto introduz a conclusão. Conforme as palavras de Robertson e Plummer, “que haja menos especulação e mais trabalho” (ICC, pág. 379).
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