Interpretação de 1 Crônicas 15

Interpretação de 1 Crônicas 15

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1 Crônicas 15


4) A Arca Levada a Jerusalém. 15:1 – 16:43.
No tempo de Esdras, Jerusalém era mais importante religiosamente do que politicamente (e assim tem sido desde então). O cronista portanto retoma a sua narrativa (veja cap. 13) sobre a introdução da arca em Jerusalém, realização essa que provocou urna permanente centralização da religião de Israel dentro dos muros da nova capital de Davi.
Os capítulos 15 e 16 desenvolvem consideravelmente a descrição paralela encontrada em II Sm. 6:12-20. Pois eles fazem uma lista dos elaborados preparativos do rei (I Cr. 15:1-15) para impedir qualquer tragédia igual àquela que prejudicara sua tentativa anterior e para assegurar o devido séquito dos cantores (vv. 16-24) ; eles citam o modelo do salmo de ação de graças de Davi que foi usado quando da colocação da arca em sua tenda (16:7-36); e explicam a organização levita que ele estabeleceu para a preservação de um ministério regular no santuário de Jerusalém (w. 4 -6, 37-42).
1 Crônicas 15
15:1. Preparou um lugar para a arca. A notícia das bênçãos divinas para com Obede-Edom (II Sm. 6:12), renovou o desejo de Davi pela presença da arca.
2. Ninguém pode levar a arca . . . senão os levitas. Assim Davi reconheceu seus erros anteriores (veja 13:10, observação).
7. Gérson, como em 6:1 e outras passagens (porém cons. 6:16-17).
8-10. Elisafã, Hebrom e Uziel. Estas eram subdivisões familiares dentro do primeiro clã levita citado, o de Coate (v. 5; Êx. 6:18, 22).
12. Santificai-vos. Pelos prescritos banhos rituais e a abstinência de contaminação cerimonial (Êx. 19:10,14, 15; Lv. 11:44).
16. E címbalos se fizessem ouvir. Literalmente, aquilo que faz (os homens) ouvir (cons. v. 19, etc.). Isto é, os címbalos marcavam o tempo com som claro e alto.
18. Obede-Edom e Jeiel. Azarias (v. 21) poderia provavelmente ser acrescentado. 20. Aziel. Forma contraída de Jaaziel (v. 18).
21. Em tom de oitava. Com registro básico (lit., a oitava, ou uma oitava abaixo?), para dirigir o canto. Obede-Edom, o geteu, era por função um porteiro ou guarda (vv. 18, 24). Mas, por seu ministério fiel (13:14), ele e Jeiel foram recompensados com o posto de harpistas graves no cortejo, uma posição subseqüentemente efetivada (16:5, 38). Berequias e Elcana assumiram então a guarda da pana em questão (15:23).
24. Os sacerdotes, tocaram as trombetas. Função que lhes era reservada (Nm. 10: 8; cons. I Cr. 16:6). Jeías é provavelmente o Jeiel dos versículos 18, 21 e 16:5.
25. Foram Davi e . . . subir com alegria. Parece que ele compôs o Salmo 24 para esta ocasião. “Levantai, ó portas, as vossas cabeças . . . para que entre o Rei da Glória”.
26. (Eles todos) ofereceram em sacrifício sete novilhos e sete carneiros. II Sm. 6:13 registra apenas Davi oferecendo um de cada.
27. Uma estola sacerdotal, uma sobrepeliz ou pelerine, usada no culto (Êx. 28:6; I Sm. 2:18). Davi, em sua devoção entusiasta (cons. II Sm. 6:14) parece que removeu sua vestimenta exterior. Compare com a reação rígida e antipática de Mical, a rainha, filha de Saul (v. 29; II Sm. 6:20-23).