Zeboim — Estudos Bíblicos

Zeboim — Estudos Bíblicos

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ZEBOIM


No hebraico, “lugar selvagem”, na Septuaginta, Saboeím. Há três localidades com esse nome, nas páginas do Antigo Testamento. Contudo, estamos falando do ponto de vista da nossa tradução portuguesa, porquanto, no original hebraico, uma dessas localidades é grafada de uma maneira, enquanto que as duas outras localidades têm seu nome grafado de outra forma, conforme se vê abaixo:
1. No hebraico, tsebhoyim. Esse era o nome de uma das antiquíssimas cidades do vale de Sidim, que acabou sendo destruída com Sodoma e Gomorra. Seu nome ocorre por cinco vezes no Antigo Testamento: Gên. 10:19; 14:2,8; Deu. 29:23 e Osé. 11:8. Ela é sempre mencionada depois de Admá, outra dessas cinco cidades. Zeboim aparece quando se menciona a fronteira sul dos cananeus, que, da beira-mar para o interior do continente, seguia na direção de Sodoma, Gomorra, Admá, Zeboim e Lasa. Quedorlaomer, rei do Elão, e seus três aliados, atacaram essas cidades durante a campanha que fizeram ao longo do Caminho do Rei (vide). Semeber, rei de Zeboim, juntamente com seus quatro aliados saíram ao encontro dos invasores no vale de Sidim (vide), mas acabaram sendo derrotados (ver Gên. 14:2,8,10).
Ao que se presume, Zeboim foi destruída juntamente com Sodoma e Gomorra, cuja história aparece em Gên. 19:24,29. Posteriormente, Moisés referiu-se à destruição de Zeboim e suas cidades vizinhas (Deu. 29:23). E Oséias utilizou-se de Zeboim como um exemplo do julgamento que sobrevêm, a mandado de Deus, a cidades malignas (Osé. 11:8).
Não se sabe qual a localização exata dessa cidade; mas, ao que tudo indica, “ela está sepultada na extremidade sul do mar Morto, que antes era terra seca, mas agora está recoberta por águas mais rasas do que no restante do mar Morto. Ver o artigo sobre o Mar Morto.
2. No hebraico, tsebhoim, “lugar selvagem” (Nee. 11:34). Outros estudiosos, talvez com mais razão, proferem pensar no sentido “hienas”. Essa era uma cidade do território de Benjamim, ocupada após o retorno dos judeus do cativeiro babilônico. Não se conhece sua localização exata, embora muitos opinem que pode ser Khirbet Sabieh, ao norte de Lida. Esse nome aparece na carta n° 174 de Tell el-Amarna como Sabuma.
3. Um vale existente no território da tribo do Benjamim, a sudeste do Micmás. Atacantes filisteus, vindos de Micmás, passaram pela estrada nas colinas que dão vista para o vale de Zeboim ou “vale das hienas”, ficando o vale do rio Jordão ainda mais adiante. Há wadis, nessa região, que, até hoje, preservam o antigo nome, como o wadi Abu Daba,’ isto é, “vale do pai das hienas”, que deságua no wadi Kelt. Muitos pensam que é no primeiro desses wadis que devemos pomar.