Salmo 5 — Oração da Manhã

Oração da Manhã



Salmos 5

Existe neste salmo 5 uma atmosfera de conflito entre os justos e os ímpios, como é frequentemente encontrado no Saltério. A situação é semelhante à dos Salmos 3 e 4, pois em ambos há inimigos perigosos. O salmo 5 pode ter sido usado pelos sacerdotes em sua preparação para o sacrifício matinal ou pelo indivíduo enquanto ele se preparava para o culto.

5:1-3. Uma invocação a Deus. Dê ouvidos... considere... escute. A preparação para a adoração deve sempre incluir o clamor do indivíduo a Deus. Não apenas suas palavras, mas sua meditação (lit., sussurro) é uma parte dessa invocação. Em forma paralela, o tempo é especificado, provavelmente conectando a oração do orador com o sacrifício matinal.

5:4-9. Uma lição em contraste. Maldade... adoração. Há um duplo contraste nestes versos: as atitudes dos justos e maus em relação ao pecado e adoração são contrastadas, bem como as diferentes respostas de Deus para os dois grupos. O salmista reconhece que Deus não pode tolerar o pecado nem peregrinar com o homem mau. Portanto, Deus não permitirá que os tolos (lit., arrogantes) permaneçam em sua presença. Ele considera os trabalhadores da iniquidade detestáveis. O fim destinado àqueles que falam mentiras (ASV) é destruição total, e o homem sanguinário e enganador (ASV) é uma abominação que Deus abomina. Enquanto esses homens maus lidam com traição, o salmista se prostra diante de Deus, orando por orientação divina.

5:10-12. Uma oração por retribuição. Destrua-os. A oração continua com um pedido de justiça para esses inimigos. Como aqueles que se rebelam contra Deus, eles devem ser considerados culpados, autorizados a cair e abatidos completamente. Em contraste com o tríplice destino dos iníquos, aqueles que confiam em Deus compartilham uma alegria sem fim. Eles devem se alegrar, gritar de alegria e exultar em Deus.

Aprofunde-se mais! 

Fonte: Pfeiffer, C. F. (1962). The Wycliffe Bible Commentary: Old Testament. Chicago: Moody Press.