Apocalipse 3 — Estudo Teológico das Escrituras
Estudo Teológico das Escrituras
Apocalipse 3
3.1 anjo — Mensageiro ou pastor (veja nota em 1,20). Sardes. Situada numa acrópole que se ergue 450 m acima da base do vale, a cidade (atual Sart) era praticamente inconquistável. Por volta de 1200 a.C., ganhou destaque com o a capital do reino da Lídia. Sua principal atividade comercial era a coleta de lã, que era tingida e usada para fabricar roupas. O famoso escritor Esopo veio de Sardes, e a tradição diz que Melito, membro da igreja de Sardes, escreveu o primeiro comentário sobre certas passagens do livro de Apocalipse. A igreja de Sardes estava morta, ou seja, era basicamente composta por pessoas não redimidas e não regeneradas. sete Espíritos. Veja nota em 1.4. sete estrelas. Os pastores das sete igrejas (veja notas em 1.16,20).3.3 — virei como ladrão. Aqui a referência não é à segunda vinda de Cristo (cf. 16.15; 1Ts 5.2; 2Pe 3.10), mas à sua repentina e inesperada vinda à igreja não arrependida e morta para feri-la e destruí-la.
3.4 — não contaminaram as suas vestiduras. Contaminar significa “lambuzar, poluir” ou “sujar”; vestiduras se referem ao caráter. Havia alguns poucos cujo caráter ainda era piedoso (cf. Jd 23). de branco. As vestiduras brancas de todos os redimidos (cf. 6.11; 7.9,13; 19.8,14), dizem respeito à santidade e pureza. Essas vestes brancas são reservadas para Cristo (Mt 1 7.2; M c 9.3), para os santos anjos (Mt 28.3; M c 16.5) e para a igreja glorificada (19.8,14). No mundo antigo, vestes brancas eram comumente usadas nas festas e celebrações.
3.5 O vencedor. Todos os verdadeiros cristãos (veja nota em 2.7). Livro da Vida. Um documento divino registra os nomes de todos a quem Deus escolheu para salvar e que, portanto, hão de possuir vida eterna (13.8; 17.8; 20.12, 15; 21.27; 22.19 ; cf. Dn 12. 1; Lc 10. 20). Sob nenhuma circunstância ele apagará esses nomes (veja nota em Fp 4.3), com o os funcionários da prefeitura muitas vezes faziam nos seus anais com os nomes de pessoas indesejáveis.
3.7 — anjo. Veja nota em 1.20. Filadélfia. Localizada ao lado de uma montanha c. 48 km a sudeste de Sardes, a cidade (atual Alashehir) 163 Ap 3.19, Mt 24.42 -43 e (Ap 16.15) At 1.15 [Jd 23] 1Jo 5.20, Is 9.7; 22.22 Q[Mt 16.19] Jó 12.148, Ap 3.1, I Co 16.9. Ela foi fundada por volta de 190 a.C . por Átalo II, rei de Pérgamo. Sua incomum devoção ao irmão deu nome à cidade, “amor fraternal”. A cidade era um importante ponto comercial numa famosa via comercial chamada “Estrada Postal Imperial”, uma via que era usada pelo correio no século 1°. Embora a Escritura não mencione essa igreja em outro lugar, ela provavelmente foi fruto do ministério prolongado de Paulo em Éfeso (cf. At 19.10). o santo, o verdadeiro. Descrição com um nesse livro (4.8; 6.10; 15.3; 16.7; 19.2,11). Cristo com partilha da natureza santa e sem pecado do seu Pai (SI 16.10; Is 6.3; 40.25; 43.15; H c 3.3; M c 1.11,24; Jo 6.69; At 3.14), isto é, ele é absolutamente puro e livre de pecado. “Verdadeiro” pode referir-se tanto a uma pessoa que fala a verdade e que é genuína ou pode referir-se à autenticidade em oposição ao que é falso, chave de Davi. Cristo tem autoridade soberana para controlar a entrada no reino (Is 2 2.22; cf. Mt 16.19; Jo 14.6). Em 1.18, Cristo é retratado segurando as chaves da morte e do inferno — aqui, as chaves da salvação e bênção.
3.8 — porta aberta. Isso é admissão ao reino (veja v. 7) ou uma oportunidade de serviço (cf. 1Co 16.9; 2C o 2.12; Cl 4.3).
3.9 — sinagoga de Satanás. Veja nota em 2.9. se declaram judeus. Veja nota em 2.9.
3.10 — te guardarei da hora da provação. A descrição de Cristo — um acontecimento que se encontra no futuro que durante um breve tempo prova severamente todo o mundo — deve referir-se ao tempo da tribulação, o período de sete anos antes do reino terreno de Cristo se consumar, caracterizando o derramamento da ira divina em castigos que são expressos com o selos, trombetas e taças. Esse período é descrito detalhadamente nos caps. 6—19. A segunda parte é chamada de “grande tribulação” (7.14; Mt 24.21) e é identificada no que diz respeito ao tempo em 11.2-3; 12.6,14; 13.5. O verbo “guardar” é seguido por uma preposição cujo significado normal é “de” — nessa frase, “guardarei da” apoia o arrebatamento pré-tribulação da igreja (veja notas em Jo 14.1-3; ICor 15.51-52; 1Ts 4.13-17). Esse período é o mesmo da 70 semana de Daniel (veja notas em Dn 9.24-27) e o “tempo de angústia de Jacó” (veja notas em Ir 30.7).
3.7 — anjo. Veja nota em 1.20. Filadélfia. Localizada ao lado de uma montanha c. 48 km a sudeste de Sardes, a cidade (atual Alashehir) 163 Ap 3.19, Mt 24.42 -43 e (Ap 16.15) At 1.15 [Jd 23] 1Jo 5.20, Is 9.7; 22.22 Q[Mt 16.19] Jó 12.148, Ap 3.1, I Co 16.9. Ela foi fundada por volta de 190 a.C . por Átalo II, rei de Pérgamo. Sua incomum devoção ao irmão deu nome à cidade, “amor fraternal”. A cidade era um importante ponto comercial numa famosa via comercial chamada “Estrada Postal Imperial”, uma via que era usada pelo correio no século 1°. Embora a Escritura não mencione essa igreja em outro lugar, ela provavelmente foi fruto do ministério prolongado de Paulo em Éfeso (cf. At 19.10). o santo, o verdadeiro. Descrição com um nesse livro (4.8; 6.10; 15.3; 16.7; 19.2,11). Cristo com partilha da natureza santa e sem pecado do seu Pai (SI 16.10; Is 6.3; 40.25; 43.15; H c 3.3; M c 1.11,24; Jo 6.69; At 3.14), isto é, ele é absolutamente puro e livre de pecado. “Verdadeiro” pode referir-se tanto a uma pessoa que fala a verdade e que é genuína ou pode referir-se à autenticidade em oposição ao que é falso, chave de Davi. Cristo tem autoridade soberana para controlar a entrada no reino (Is 2 2.22; cf. Mt 16.19; Jo 14.6). Em 1.18, Cristo é retratado segurando as chaves da morte e do inferno — aqui, as chaves da salvação e bênção.
3.8 — porta aberta. Isso é admissão ao reino (veja v. 7) ou uma oportunidade de serviço (cf. 1Co 16.9; 2C o 2.12; Cl 4.3).
3.9 — sinagoga de Satanás. Veja nota em 2.9. se declaram judeus. Veja nota em 2.9.
3.10 — te guardarei da hora da provação. A descrição de Cristo — um acontecimento que se encontra no futuro que durante um breve tempo prova severamente todo o mundo — deve referir-se ao tempo da tribulação, o período de sete anos antes do reino terreno de Cristo se consumar, caracterizando o derramamento da ira divina em castigos que são expressos com o selos, trombetas e taças. Esse período é descrito detalhadamente nos caps. 6—19. A segunda parte é chamada de “grande tribulação” (7.14; Mt 24.21) e é identificada no que diz respeito ao tempo em 11.2-3; 12.6,14; 13.5. O verbo “guardar” é seguido por uma preposição cujo significado normal é “de” — nessa frase, “guardarei da” apoia o arrebatamento pré-tribulação da igreja (veja notas em Jo 14.1-3; ICor 15.51-52; 1Ts 4.13-17). Esse período é o mesmo da 70 semana de Daniel (veja notas em Dn 9.24-27) e o “tempo de angústia de Jacó” (veja notas em Ir 30.7).
3.11 Venho sem demora. Esse não é o ameaçador juízo temporal descrito no v. 3; 2.5,16, nem o juízo final do cap. 19; é um acontecimento cheio de esperança. Cristo retornará para retirar a sua igreja da hora da tribulação (veja nota em 2Ts 2.1)
3.12 — Ao vencedor. Todos os cristãos (veja nota em 2.7). coluna. O s crentes usufruirão um lugar firme, eterno e seguro na presença de Deus. santuário. Veja nota em 7.15. o nome do meu Deus. Nos tempos bíblicos, o nome de uma pessoa expressava o seu caráter. Escrever o seu nome sobre nós quer dizer que Deus imprime o seu caráter em nós e nos identifica com o propriedade dele. nova Jerusalém. A cidade capital do céu (veja notas em 21.1-27). O vencedor usufruirá cidadania eterna. o meu novo nome. No momento em que virmos Cristo/seja qual for o nome pelo qual o chamem os ou o que for que entendamos por esse nome, empalidecerá na realidade do que verem os. E ele nos revelará o seu nome novo e eterno pelo qual o conheceremos.
3.14 — anjo. O pastor-mensageiro designado para entregar essa carta (veja nota em 1.20). Laodiceia. Localizada no vale do rio Lico, na área sudoeste da Frigia, Laodiceia tornou-se o mais saudável e importante centro comercial da região. Era principalmente conhecida por três atividades comerciais: bancária, lã e medicina (notadamente o seu colírio). O fornecimento inadequado de água local forçou a cidade a construir um aqueduto subterrâneo. Todas as três atividades comerciais, bem como o fornecimento inadequado de água, desempenharam papel importante nessa carta. A igreja começou pelo ministério de Epafras, enquanto Paulo ministrava em Éfeso (cf. Cl 1.7; Paulo nunca visitou pessoalmente Laodiceia). O Amém. Expressão bíblica com um que significa certeza e veracidade (cf. Is 65.16, “Deus da verdade”). De acordo com 2Co 1.20, todas as promessas de Deus são cumpridas em Cristo, isto é, todas as promessas de Deus e as alianças incondicionais são garantidas e afirmadas pela pessoa e obra de Jesus Cristo, testemunha fiel e verdadeira. Ele é testemunha totalmente confiável e perfeitamente acurada da verdade de Deus (Jo 14.6). O princípio da criação. Isso corrige um a heresia, aparentem ente presente em Laodiceia e em Colossos, de que Cristo seria um ser criado (cf. Cl 1.15-20). Em vez disso, ele é “o princípio” (lit., “iniciador, originador”) da criação (cf. Jo 1.3; 3.14) e “o primogênito da criação”, isto é, a pessoa mais preeminente e suprema jamais nascida (Cl 1.15). Com o homem, ele teve um princípio, mas com o Deus, ele é o princípio. Infelizmente, essa heresia concernente à pessoa de Cristo produziu uma igreja não regenerada em Laodiceia.
3.16 — morno. Ou seja, tépido. Hierápolis, que ficava próximo, era famosa pelas primaveras quentes, e Colossos, pelo córrego de água fria e refrescante vinda da montanha. Mas Laodiceia recebia água suja e morna, que vinha de quilômetros de distância por um aqueduto subterrâneo. Visitantes, não acostumados com essa água, imediatamente a cuspiam fora. A igreja de Laodiceia não era nem fria, rejeitando abertamente a Cristo, e nem quente, cheia de zelo espiritual. Em vez disso, seus membros eram mornos, hipócritas que professavam conhecer a Cristo, mas que não pertenciam verdadeiramente a ele (cf. Mt 7.21ss.). vomitar-te da minha boca. Assim com o a água suja e tépida de Laodiceia, esses hipócritas que enganavam a si mesmos causavam enjoo a Cristo.
3.18 — ouro... vestiduras brancas... colírio. Veja nota no v. 14. Cristo estava lhes oferecendo as contrapartes espirituais das suas três grandes atividades comerciais. Cada item foi uma maneira de referir-se à salvação genuína.
3.19 — repreendo... amo. Ambos os vs. 18,20 indicam que Cristo estava falando a descrentes. Deus certamente ama os não convertidos (cf. Jo 3.16). “Repreender” muitas vezes se refere ao ato de Deus condenar e punir o não regenerado (M t 18.17; 1 Co 14.24; 2Tm 2.25).
3.20 — estou à porta e bato. Em vez de interpretar essa expressão no sentido de Cristo bater à porta do coração de uma pessoa, o contexto exige que se interprete que Cristo estava procurando entrar nessa igreja que leva o seu nome, mas não contava com um único crente sequer. Essa pungente carta era o bater de Cristo. Se um membro reconhecesse a sua falência espiritual e respondesse com fé salvadora, Cristo entraria na igreja.
3.21 — Ao vencedor. Todos os verdadeiros cristãos (veja nota em 2.7). sentar-se comigo no meu trono. Expressão figurativa que significa que, quando reinarmos com Cristo, com partilharem os do privilégio e da autoridade que ele usufrui (1.6; M t 19.28; Lc 22.29-30).
Índice: Apocalipse 1 Apocalipse 2 Apocalipse 3 Apocalipse 4 Apocalipse 5 Apocalipse 6 Apocalipse 7 Apocalipse 8 Apocalipse 9 Apocalipse 10 Apocalipse 11 Apocalipse 12 Apocalipse 13 Apocalipse 14 Apocalipse 15 Apocalipse 16 Apocalipse 17 Apocalipse 18 Apocalipse 19 Apocalipse 20 Apocalipse 21 Apocalipse 22
3.12 — Ao vencedor. Todos os cristãos (veja nota em 2.7). coluna. O s crentes usufruirão um lugar firme, eterno e seguro na presença de Deus. santuário. Veja nota em 7.15. o nome do meu Deus. Nos tempos bíblicos, o nome de uma pessoa expressava o seu caráter. Escrever o seu nome sobre nós quer dizer que Deus imprime o seu caráter em nós e nos identifica com o propriedade dele. nova Jerusalém. A cidade capital do céu (veja notas em 21.1-27). O vencedor usufruirá cidadania eterna. o meu novo nome. No momento em que virmos Cristo/seja qual for o nome pelo qual o chamem os ou o que for que entendamos por esse nome, empalidecerá na realidade do que verem os. E ele nos revelará o seu nome novo e eterno pelo qual o conheceremos.
3.14 — anjo. O pastor-mensageiro designado para entregar essa carta (veja nota em 1.20). Laodiceia. Localizada no vale do rio Lico, na área sudoeste da Frigia, Laodiceia tornou-se o mais saudável e importante centro comercial da região. Era principalmente conhecida por três atividades comerciais: bancária, lã e medicina (notadamente o seu colírio). O fornecimento inadequado de água local forçou a cidade a construir um aqueduto subterrâneo. Todas as três atividades comerciais, bem como o fornecimento inadequado de água, desempenharam papel importante nessa carta. A igreja começou pelo ministério de Epafras, enquanto Paulo ministrava em Éfeso (cf. Cl 1.7; Paulo nunca visitou pessoalmente Laodiceia). O Amém. Expressão bíblica com um que significa certeza e veracidade (cf. Is 65.16, “Deus da verdade”). De acordo com 2Co 1.20, todas as promessas de Deus são cumpridas em Cristo, isto é, todas as promessas de Deus e as alianças incondicionais são garantidas e afirmadas pela pessoa e obra de Jesus Cristo, testemunha fiel e verdadeira. Ele é testemunha totalmente confiável e perfeitamente acurada da verdade de Deus (Jo 14.6). O princípio da criação. Isso corrige um a heresia, aparentem ente presente em Laodiceia e em Colossos, de que Cristo seria um ser criado (cf. Cl 1.15-20). Em vez disso, ele é “o princípio” (lit., “iniciador, originador”) da criação (cf. Jo 1.3; 3.14) e “o primogênito da criação”, isto é, a pessoa mais preeminente e suprema jamais nascida (Cl 1.15). Com o homem, ele teve um princípio, mas com o Deus, ele é o princípio. Infelizmente, essa heresia concernente à pessoa de Cristo produziu uma igreja não regenerada em Laodiceia.
3.16 — morno. Ou seja, tépido. Hierápolis, que ficava próximo, era famosa pelas primaveras quentes, e Colossos, pelo córrego de água fria e refrescante vinda da montanha. Mas Laodiceia recebia água suja e morna, que vinha de quilômetros de distância por um aqueduto subterrâneo. Visitantes, não acostumados com essa água, imediatamente a cuspiam fora. A igreja de Laodiceia não era nem fria, rejeitando abertamente a Cristo, e nem quente, cheia de zelo espiritual. Em vez disso, seus membros eram mornos, hipócritas que professavam conhecer a Cristo, mas que não pertenciam verdadeiramente a ele (cf. Mt 7.21ss.). vomitar-te da minha boca. Assim com o a água suja e tépida de Laodiceia, esses hipócritas que enganavam a si mesmos causavam enjoo a Cristo.
3.18 — ouro... vestiduras brancas... colírio. Veja nota no v. 14. Cristo estava lhes oferecendo as contrapartes espirituais das suas três grandes atividades comerciais. Cada item foi uma maneira de referir-se à salvação genuína.
3.19 — repreendo... amo. Ambos os vs. 18,20 indicam que Cristo estava falando a descrentes. Deus certamente ama os não convertidos (cf. Jo 3.16). “Repreender” muitas vezes se refere ao ato de Deus condenar e punir o não regenerado (M t 18.17; 1 Co 14.24; 2Tm 2.25).
3.20 — estou à porta e bato. Em vez de interpretar essa expressão no sentido de Cristo bater à porta do coração de uma pessoa, o contexto exige que se interprete que Cristo estava procurando entrar nessa igreja que leva o seu nome, mas não contava com um único crente sequer. Essa pungente carta era o bater de Cristo. Se um membro reconhecesse a sua falência espiritual e respondesse com fé salvadora, Cristo entraria na igreja.
3.21 — Ao vencedor. Todos os verdadeiros cristãos (veja nota em 2.7). sentar-se comigo no meu trono. Expressão figurativa que significa que, quando reinarmos com Cristo, com partilharem os do privilégio e da autoridade que ele usufrui (1.6; M t 19.28; Lc 22.29-30).
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