Os Templos de Dagom

OS TEMPLOS DE DAGOM. Dagom era o principal deus dos filisteus (Jz 16.23). Dois locais usam o nome de Dagom: Bete-Dagom em Judá, perto de Gederote (Js 15.41) atual Beit Dajan; e uma cidade na área da tribo de Aser (Js 19.27), perto da costa do mar, provavelmente a moderna Beit Dajan ao sudeste de Jope. O nome era usado para a área de Jope e Dor em c. 300 a.C. Estes usos indicam a ampla adoração a Dagom pelos habitantes. Este deus foi mais proeminente no tempo de Saul (2Sm 5.1-7) porque, por esse tempo, o poderio dos filisteus chegava até o Vale do Jordão e, movendo-se em direção ao sul, até o Mar Morto. Na sequência mostra-se o desenvolvimento do culto a Dagom e os principais centros de adoração na área Sírio-Palestina.

Os Templos de Dagom
Um pequeno santuário caseiro, usado na adoração de Dagom; encontrado em Bete-Seã. © U.M.R  

I. O problema relativo à origem do nome. O problema apresenta duas facetas: a aparente confusão sobre a base do significado do nome e, segundo, sua origem. A etimologia sugere que o nome é derivado de xi mais "p, cujo significado, segundo Jerônimo, é “peixe da tristeza” ou seja, para os devotos, por causa dos ônus da idolatria (veja Macalister, The Philistines, Their History and Civilization, 100, n° 1). Para outros estudiosos é grão, de dagan (Filo Byblius). Na Idade Média, os rabinos achavam que o nome era derivado de 17 peixe, mas já na época de Jerônimo e Josefo, “Dagom” não era conhecido como um deus peixe. A derivação popular pode ter se originado da semelhança com dag. O significado deve ser pesquisado na área da associação com épocas mais antigas e em outras áreas, ligadas à migração dos povos. Alguns têm considerado o on como indicativo de diminutivo, enquanto que outros vêem dãgôn como sendo derivado da raiz representada em árabe por daga, com o sentido de “nebuloso”. Isto sugere a base apropriada para a origem do nome à luz do uso histórico do mesmo.

II. O significado do nome. Sargão I (c. 2360 a.C.) no seu relato da expedição ao Alto Eufrates e Cilicia (Gadd-Legrain, Ur Excavation Texts, 119, 350) fala de sua parada em Tutuli (m oderna H it) para adorar Dagom. Seu filho Naram-Sin conquistou o mesmo território, o que considerou ter sido uma bênção de Dagom, o que implica que a adoração de Dagom tinha se espalhado para o oeste, para além das montanhas sírias. Quanto ao uso do nome, indicativo de existência mais antiga e longa permanência do culto, além do uso no final do 32 milênio, o nome ocorre no período Ur III, no período Isin-Larsa, e também além da época de Hamurabi, (a partir de 1530 a.C.; Montalbano, “Cannanite Dagon” CBQ, 13:384-393). É possível descobrir o significado do nome tomando como base seus usos específicos. Os textos de Naram-Sin sobre a conquista da Síria (Gelb, Inscriptions from Alishar, 6) não podem ser usados para descrever Dagom como deus da guerra, pois esta função era atribuída a Ninurta. Dagom não poderia ter alcançado tão ampla popularidade sendo N inurta o deus principal. É no período Ur III que se encontra a primeira sugestão do significado do nome. O nome da sua “esposa” é escrito como sa-la-as, provavelmente o mesmo que sala a esposa de Adade, o deus do tempo (Montalbano, ibid., 386). A confirmação final é encontrada no período de Hamurabi onde, numa carta a Zimrilim (c. 1730 a.C.) de Mari, Dagom é igualado a Enlil, o deus babilónico da tempestade (CBQ, 13:388). A vitória citada na carta teria sido prometida por Dagom, como sugerido nas reverências pela vitória obtida, por intermédio das ofertas feitas no templo de Dagom, mais provavelmente em Tirqa, cerca de 96 km ao norte de Mari, que poderia ser chamado de o local exato do culto a Dagom. A carta sugere claramente ter havido algum tipo de revolta no palácio. Desta forma fica demonstrado o papel de Dagom como deus do tempo na região do Alto Eufrates, entre o rio Habur e Tutuli. Dagom é mencionado nos Tabletes de Amama pelo nome de Dagan-Takala (Tell El A m am a Tablets of the British Museum, 74:3; 129:2) c. 1375 a.C., e c. 1400 a.C. em Ugarite, no monólito do sacrifício comemorativo (Syria, 16:179,180). Em outros textos de Ras Shamra, Dagom é apresentado como o pai de Baal, o deus cananita da tempestade, que teve um templo construído em sua honra em Ugarite, provavelmente na Média Idade do Bronze. Consequentemente, até o 2- milênio a.C., e mais tarde, como mostram os registros assírio-babilônios, Dagom foi amplamente popular por um período de tempo de cerca de 1500 anos. É na época de Amama que seu culto parece ter alcançado ampla permanência nas áreas sírio-palestinas. É importante descobrir as causas de sua adoção pelos palestinos e o significado de seu nome. Os templos dedicados a ele mostram claramente a influência das forças de ocupação. Na Síria, tal como no Alto Eufrates, Dagom estava associado aos deuses do tempo (Gordon, Ugaritic Literature, menciona Dagom com seu filho doze vezes). Adade, outro deus do tempo da Babilônia e Assíria, estava associado a Dagom, e Adade foi assimilado na Síria como Hadade e se tom ou o filho de Dagom (CBQ, 13:396).

Hadade se tornou o Baal de Ugarite. Desta maneira a transferência de uma associação fixa da identidade de Dagom como o deus do tempo ficou estabelecida. N a Palestina e Síria o clima é importante do ponto de vista de chuva em relação à agricultura. Não teria sido difícil transferir o poder de Dagom como deus do tempo para deus dos cereais, principalmente porque as boas colheitas geralmente coincidiam com os apelos a ele por chuva, para que os campos de grãos pudessem florir. Em Ugarite foi encontrada uma palavra para grão que é sinônima de Dagom (Gordon, Ugaritic Handbook III, 223, n° 519). Baal, seu “filho”, em virtude do processo de amalgamação começado com Dagom, era conhecido como ambos, deus do tempo e da produtividade (CBQ, 13:397). Portanto, Dagom como deus da tempestade da região do Alto Eufrates foi trazido para a Siria-Palestina pelos conquistadores da Mesopotâmia e adotado ali, e por um processo de acréscimo se tomou também o deus da tempestade. Juntamente com o uso na região do Alto Eufrates, toma-se necessário procurar uma palavra que forneceria uma raiz para o nome, talvez melhor servida pela raiz dg, cognato do árabe dagga, dagã (“nublado”, “chuvoso”). A silaba final longa ôn é derivada do acadiano an, mas não o â (ân) aramaico longo, como é mostrado pela frequência do a curto nas inscrições assírias. O a da segunda sílaba se tomou acentuado no hebraico (á) e depois se tomou longo (ã/ô). A forma Dagan do acadiano é confirmada pelo árabe, e o an final mais provavelmente veio de uma forma do 2° milênio em an ou annum, expandindo a palavra original. O nome Dâgon é, então, uma forma do Ia milênio que sofreu primeiro uma mudança de entonação e depois uma mudança de qualidade de uma vogal original curta.

III. Dagom filisteu. As referências a Dagom na Bíblia se encontram em Juízes 16.23; dez vezes em 1 Samuel 5.2-7 e em 1 Crônicas 10.10 (cp. também a combinação deste nome com n’n em Josué 15.41; 19.27). A primeira foi em Judá e o segundo em Simeão, tribos que faziam fronteira com o território da Filistia; e as referências em Juízes e 1 Samuel combinam melhor com um a data posterior do Êxodo e da conquista. Nos tempos de Abraão, os filisteus não eram os guerreiros do tempo de Sansão e Samuel, quando eles eram claramente agressivos nas lutas para adquirir território — primeiro no Egito, de onde eles foram expulsos por Ramsés III. Os filisteus mais tarde se instalaram na Palestina, mas alguns foram subsequentemente contratados pelo faraó como mercenários (Wright, “Phillistine Coffins and Mercenaries”, BA, XXII, 65) e, como tal, foram instalados em Bete-Seã. Esta cidade era controlada pelo Faraó do Egito, como indica a inscrição deixada lá por um de seus oficiais. Esta foi também a era da hegemonia egípcia sobre a terra, principalmente ao longo das rotas comerciais (veja Albright, AJA LIV [1950], 162-176). Mas a evidência da cerâmica filisteia, que mostra afinidades egeias, não aparece na Palestina de antes do séc. 13 a.C. Isto significaria que a época dos juízes teria de ser antecipada, já que as primeiras e mais antigas referências aos guerreiros filisteus, como estabelecidos na Filistia (Js 13.2,13) ocorre na época da conquista (cp. BA, XXII, 61, 62, especialmente n° 11). Visto que também Ramsés II (1290-1224) e Merempta (1224-1216) venceram os “povos do mar”, dentre os quais estavam os peleste (ou filisteus), parece que o séc. 13 a.C. é estabelecido para a chegada deste povo na Palestina. Como foi que os filisteus adotaram o culto a Dagom? A resposta é encontrada no primeiro tablete encontrado em Ugarite, datado da 18° dinastia (c. 1580-1350 a.C), que inclui o nome de Asdode junto com as cidades de Asquelom e Aco como sendo cidades palestinas (BA, XXVI, 135- 136), indicando relações comerciais com a área, mencionando o linho como artigo deste comércio, e também citando o governador de Asdode. Visto que Dagom apareceu mais cedo na Síria e mais tarde na Palestina, e uma vez que havia tráfico comercial provado, parece que Dagom migrou com estes comerciantes e suas famílias para Ugarite. É provável que o comércio tenha se estabelecido muito antes e continuado por um considerável período de tempo. Considerando que a planície dos filisteus vinha sendo uma área de plantação de grãos por algum tempo, este seria o local mais provável para um deus do tempo receber reconhecimento. Pelo fato de que um templo a Dagom foi erguido em Ugarite já na 123 dinastia (1991-1786 a.C., Syria, 13:20 e 16:177ss.), Ugarite era conhecida dos palestinos desde a Época de Armana (Dussaud, Decouverís du Ras Shamra, 28), o que é indicativo de um comércio mais amplo do que apenas com Asdode. A presença de um tablete de pedido ou de recibo no séc. 12 a.C. Taanaque (BA, XXX, 21, 22), em Ugarite, confirma o comércio da área da Palestina com Ugarite, e amplia a compreensão do âmbito da influência cultural de Ugarite. Desta forma pode-se assumir que o culto a Dagom migrou para o sul antes da Época de Armana, talvez já no séc. 16 a.C. quando ainda dentro da hegemonia egípcia, as relações comerciais foram estabelecidas e continuaram desde então. Influências egípcias em Ugarite na área e período em questão estão presentes no monolito Mani (Dussaud, op. cit., 28) em sua dedicação a “Seth Zapouna”, um deus egípcio equivalente a Baal Zafom, usando assim uma forma de paráfrase localizada, que evidencia o lugar. Parece evidente que o Dagom dos filisteus era semelhante ao dos sírios e talvez o aspecto mais enfatizado seria o de fertilidade, visto que a Filístia era uma região produtora de grãos

IV. Templos. Existiam templos deste deus existiam em Ugarite (Dussaud, op. cit.), em BeteSeã (lC r 10.10; cp. ISm 31.7-10), em Gaza (Jz 16.23) e Asdode (ISm 5.1-7). 1. Ugarite. A peculiaridade acerca do templo de Dagom é que este tem o mesmo tamanho, forma e orientação do templo de Baal, (Syria, 16:177; Ugaritica, III, fig. 9). Encontra-se situado cerca de 51m ao leste sudeste do templo de Baal, e foi descoberto depois deste. Dussaud observou que as mesmas honras que o pai recebia foram também dadas ao filho (op. cit. 29). O templo estava situado num átrio aberto onde as cerimônias religiosas eram realizadas, e no qual se encontrava o altar. O altar do templo de Baal tinha dois degraus e é provável que o de Dagom tivesse degraus também. Além do altar ficava o lugar santo e atrás deste o próprio santo dos santos. É impressionantes a semelhança destes templos com o templo posterior de Ishtar de Assur (séc. 13 a.C.; Syria 16:406,407 e Andrae, Das Wiedererstandene Assur, 109, para planta e 110 para perspectiva). O elemento surpreendente e comum é o arranjo do altar; entrava-se no santo dos santos e depois virava à direita para ver o altar e o ídolo, que estavam numa plataforma servido por uma série de degraus. Visto que o templo de Baal foi construído seguindo o modelo do de Dagom, e considerando que a evidência de inscrição aponta para a fundação do último em c. 1910 a.C. (Syria 13:20), o templo de Dagom iniciou sua história pelo fim do séc. 20 a.C. A identificação do templo com Dagom é atestada pelos dois monólitos com dedicatórias encontrados no local.

Um destes monólitos (A) completo, é de uma mulher, e diz:

O monólito que Tryl erigiu a Dagan. Um monumento (comemorando) [uma cabeça de um pequeno] e uma cabeça de um grande gado como alimento (Gordon, Ugaritic Literature, 108).

O outro, (B), incompleto diz em parte:

O monumento que -zn erigiu a Dagan, seu senhor, (comemorando) [uma cabeça de um pequeno e uma cabeça de um grande gado no mhrt (refeitório do templo?) (Ibid.)

O monólito tinha cabeças arredondas e uma projeção na base para encaixar-se num soquete de pedra (Syria 16, ilustração XXXI).

2. Asdode. Foram realizadas escavações em Asdode em maio-junho de 1962 (IEJ 12:147-150) e junho-julho de 1963 (IEJ 13:340-342) Na primeira campanha, a única cerâmica filisteia encontrada estava num grande poço. Na segunda estação, dois níveis de ocupação pelos filisteus datando dos sécs. 12 e 11 a.C. foram descobertos, sendo a estrutura principal uma fortaleza. Até então nenhum templo havia sido encontrado (cp. Jz 16.23), mas é possível que venha a ser desenterrado no futuro (veja BA, XXVI, 134ss.). A fortaleza testifica do poderio dos filisteus.

3. Gaza. Escavações desta cidade, feitas por Phythian-Adams, “Reports on Sounding at Gaza” (PEQ, 1923, 11-36), não forneceram nenhum dado, visto que as pesquisas se limitaram a ocupação presente. Como esta era uma cidade filistéia, seria natural esperar um templo, o que talvez seja encontrado em escavações futuras.

4. Bete-Seã. Dos quatro templos encontrados pelo Museu da Universidade da Pensilvânia, nas escavações de 1925-1926, os dois templos de Ramsés III (1175-1144) são da era de ocupação filisteia (Rowe, The Four Cannanile Temples of Beth-shan, 22). O templo do sul é do menor hipo-estilo de construção tendo uma planta irregular. As paredes externas são de tijolos de barro assentados sobre um a fundação de pedras de basalto; o salão central é dividido em duas alas laterais e uma central por três colunas, em cada duas fileiras, que sustentam a galeria superior da ala central. Entre as colunas, em cada fileira, se encontram paredes divisórias separando a ala da galeria superior das alas laterais (veja Rowe, op. cit., 24, fig.5 e ilustração X). Este salão central mede 22 metros de leste a oeste, e 8 metros de norte a sul. E flanqueado por três depósitos, sendo dois pequenos e um grande, na parte ao norte, e por dois pequenos no sul, mais uma terceira sala no leste, que dá acesso à extremidade leste do salão central. Nesta extremidade do salão existe uma galeria transversal, sendo o braço maior para o sul e o menor para o norte. Na sua parede oriental há um tipo de pedestal sobre um patamar elevado na extremidade leste do salão e se estende em volta tanto para o lado norte quanto para o sul da galeria. Da ala central, alguns degraus dão acesso para este nível, com um pequeno e baixo pedestal, justamente em frente deles. De modo geral este é semelhante ao pedestal de Ugarite e de Assur. O pedestal baixo no nível superior pode ter servido para um ídolo, mas não há sinais de cortina perto das colunas. As paredes da galeria superior eram uma construção de tijolos sustentada por vigas de madeira apoiadas nas colunas de madeira abaixo. O teto de argila era sustentado por uma estrutura de vigas e ripas. Visto que o templo do sul é o maior dos dois, e considerando que Dagom era o principal deus dos filisteus pode-se supor que este era o templo de Dagom. Foi aí que a cabeça de Saul foi afixada (lC r 10.10). A reconstrução do templo do norte pode ser vista em Rowe, op. cit., 33, figura; ilustração XII. Este é semelhante ao templo do sul, mas com menos uma coluna em cada fileira, uma plataforma um pouco mais alta onde se posicionava o ídolo, e nenhum depósito. A identificação do templo como sendo de Astarote (1 Sm 31.10) parece correta, devido às figuras de Antit, a deusa guerreira, vestida como uma astarote. Aqui foi colocada a armadura de Saul, pelos filisteus (lCr 10.10).

V. Conclusões. As semelhanças entre os templos separados podem variar de alguma maneira, mas pode-se notar que os de Ugarite e da Assíria são os mais parecidos entre si, enquanto que aqueles de Asdode e Bete-Seã se assemelham mais. Esta conclusão está baseada no fato de que, embora o templo de Dagom em Gaza não tenha sido encontrado ainda, Juízes 16.25-30 indica que havia pilares nele, talvez arranjados como aqueles de Bete-Seã. Existia como que um pátio amplo sustentado por um conjunto de colunas, sugerido pelo grande número de observadores (3000) nos telhados, com o pátio ao lado sendo sustentado por uma série de colunas conforme o estilo egípcio. O templo em si, poderia ter ocupado um dos lados. Foi neste pátio, sustentado por colunas, que puseram Sansão o qual, ao puxar as colunas, ocasionou um efeito dominó jogando abaixo o templo e todo o pátio. Uma comparação dos templos ugaríticos e assírios mostra a preferência destes pelo modelo mesopotâmico, enquanto que os filisteus revelam preferência pelo estilo egípcio. Esta última conclusão está baseada no uso egípcio da galeria superior e um santuário mais aberto. Portanto, as plantas dos templos seguiam o arranjo típico da área política exercendo grande influência sobre as respectivas regiões. Ugarite derivou sua religião e templo da Mesopotâmia; já os filisteus deviam sua submissão ao Egito e se inspiraram em sua arquitetura. O uso no Templo de Salomão de uma planta parecida com a do templo de Dagom, em Ugarite, é declarado pelos requerimentos da adoração a Yahweh, e este arranjo não estava disponível em exemplos do Egito. Uma “parede de separação” entre o adorador e Yahweh era necessária, porém mesmo nesta organização, não é característica o muro divisório de alvenaria pesada dos exemplos do norte.

Dagom

Um broche de Astarte, associada com aadoração a Dagom




BIBLIOGRAFIA. R. A. S. Macalister, The Philistines, Their History’ and Civilization ( 1913); Phythian Adams, “Report on Soundings at Gaza”, PEQ (1923), 11-36; “B eth-dagom vs B eth-gallim”, BASOR 18 (9125), 10; “Dagan”, H. Schmokel, Realexikon fiir Assyriologie, II (1934), 99-101; R. Dussaud, “Two Stelae to Dagan”, Syria, XVI (1935), 179, 180; A. Rowe, The Four Canaanite Temples of Bethshan, I ( 1940); R. Dussaud, Les Découverts de Ras Shamra et I O T ( 1941 ); F. J. Montalbano. “Cannanite Dagon: Origin, Nature”, CBO (1951), 13:381-397; Y. Yadin, "Excavations at Hazor”, BA (1956), XIX.2-12; “Excavations at Ashdod”. IEJ (1962), 12:147-150; (1963), 13:340-342; B A (1963) XXVI. 134ss.; M. Dothan, 2000 ans de l'ancienne cité”. BETS (1965 ), 71.

H. G. S tigers