Estudo sobre Filipenses 1:1-2

Filipenses 1:1-2


Essas frases introdutórias na fórmula usual para as carta do mundo antigo – os remetentes e os destinatários da carta são citados e combinados na saudação – chamam nossa atenção para a circunstância de que leremos a seguir uma carta real. Esquecemo-nos facilmente desse fato porque nos acostumamos a ler esses capítulos como páginas de um livro grosso, a Bíblia. Porém é precisamente esse o milagre da “Bíblia”: ela não é um único livro ditado de forma contínua, mas uma coletânea de escritos, cada um dos quais surgido de forma muito “humana” em determinada situação e que, não obstante, ainda hoje anuncia a palavra de Deus a gerações constantemente renovadas, com maravilhosa unidade, força infindável e profundidade inesgotável. Por isso precisamos ler também a carta aos Filipenses de modo “histórico”, como autêntica carta, escrita a pessoas concretas em sua situação ímpar e, a princípio, escrita somente para elas. Ao ditar, Paulo não estava pensando em compor uma parte de “Bíblia” que viria a ser lida até mesmo séculos mais tarde em épocas e contextos completamente diferentes. Teria sido tanto desamor quanto orgulho dirigir-se aos filipenses e ao mesmo tempo pensar em multidões anônimas de gerações futuras. Não, Paulo tinha em mente os filipenses e naquele instante somente a eles. É a eles que se destina cada palavra. Porém, quando nos devotarmos inteiramente à palavra, conforme ela aparece no texto, ao tentarmos ouvi-la da forma mais exata possível, com os ouvidos de uma pessoa daqueles dias, experimentaremos que ela fala também a nós com a autoridade da verdade divina. Esse é o mistério da Bíblia, maior que todas as teorias sobre as Sagradas Escrituras. É obra do Espírito Santo que Paulo, totalmente ser humano, vivo e original, com o coração exclusivamente voltado a seus amados filipenses, autor dessas frases, ao mesmo tempo escrevesse de tal maneira que pessoas de todas as raças e povos, seres humanos de todos os séculos, encontrassem nessas frases a fonte de sua própria vida em Deus. Por essa razão, o estudo da tão conhecida, tantas vezes comentada e tantas vezes analisada carta aos Filipenses também vale a pena para nós, porque com sua plena característica humana e histórica ela é também a palavra verdadeira de Deus cuja leitura jamais a esgotará.

Quem escreve essa carta? Respondemos sem titubear: “Paulo”! O próprio Paulo, porém, afirma: “Paulo e Timóteo”, colocando assim Timóteo diretamente a seu lado para testemunhar a respeito desta carta. Não pretende ser o “grande homem”, cujo raciocínio original a igreja deve admirar. Está em jogo uma causa, e somente essa causa é importante. Por essa razão ela é defendida por dois homens, duas “testemunhas”. De acordo com a regra do AT de Dt 19.15, um verdadeiro “testemunho” conta com o “depoimento de duas ou três testemunhas”. É verdade que nessa carta, diferentemente de, p. ex., Cl 1.3; 1Ts 1.2, ele passa a falar imediatamente na primeira pessoa. Posteriormente, em Fp 2.19, fala-se de Timóteo como de um colaborador presente que está à disposição de Paulo. Timóteo também é recomendado e projetado de tal forma que não conseguimos imaginar que Paulo tenha ditado essas palavras na presença do próprio Timóteo. Ele tampouco se destaca nas saudações finais. Apesar disso continua valendo esse “Paulo e Timóteo” do intróito. E com certeza Paulo não está apenas sendo cortês. O conteúdo da carta foi discutido com Timóteo, que assume responsabilidade conjunta por ele. Será que não deveríamos aprender disso?

Paulo até mesmo enfatiza o “a dois” de forma especial. Não escreve aqui, como faz em outras cartas (p. ex., Cl 1.1) “Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, e Timóteo, o irmão”. Evita qualquer “título”, Paulo e Timóteo são resumidos como “escravos de Cristo Jesus”. Desde já isso confere à carta um aspecto confidencial e pessoal. Paulo não tem necessidade de sublinhar sua autoridade apostólica diante dos filipenses. Sem dúvida, também a expressão “escravos de Cristo Jesus” é mais do que mera declaração sobre a posição pessoal dos dois homens perante Jesus. Nem todos os membros da igreja que se tornaram “santos” numa guinada de sua vida e são, portanto, propriedade de Jesus, já são por isso seus “escravos”. O “escravo” serve e está integralmente à disposição do serviço de seu Senhor com todo o seu tempo e todas as suas energias. Consequentemente, a designação “escravo de Cristo Jesus” se torna um título honorífico das pessoas que colocam a vida completamente a serviço de Jesus. Isso também conferirá um peso extraordinário à palavra deles.

Timóteo vinha da Licaônia e era filho de um grego e uma judia que se tornou cristã. Quantas influências já recebeu, portanto, em sua vida! Depois aceita a fé em Jesus por meio do próprio Paulo, por ocasião da primeira evangelização em Icônio, Listra e Derbe. Visto que na segunda viagem missionária Paulo tornou a visitar as igrejas da Licaônia, Timóteo, recomendado especialmente pelos irmãos, tornou-se companheiro de percurso de Paulo ainda muito jovem – talvez em substituição a Marcos, que se separou da equipe –, e um colaborador cada vez mais aprovado (1Tm 1.2; 4.12; At 16.1-3;17.14ss; 18.5; 1Co 4.17; 16.10; 2Co 1.19; Fp 2.20). Junto com Paulo ele faz parte da delegação que deve entregar a dádiva das igrejas paulinas a Jerusalém (At 20.4). Partilha o cárcere de Paulo. Em seis cartas ele aparece como “co-elaborador”.

Em suas cartas Paulo fazia o endereçamento de diversas formas. Nas duas cartas aos Coríntios, nas duas aos Tessalonicenses e na carta aos Gálatas ele se dirige à “igreja”; na epístola aos Colossenses, aos “irmãos”; nas cartas aos Romanos, Efésios e na presente passagem, aos “santos”. Os motivos específicos para essas diferenças não ficam claros para nós.

“A todos os santos.” Diante da difundida má compreensão moral da palavra “santo” como “bom”, “puro”, “devoto” foi enfatizado que “santo” significa simplesmente “pertencente a Deus”, “confiscado como propriedade de Deus”. Isso certamente é correto; porque conforme Zc 14.20s o termo “santo” um dia valerá até mesmo para panelas e estará gravado nas campainhas dos cavalos. Contudo, não devemos sucumbir a uma falsa tendência “objetivante”, que perpassa o pensamento cristão de nossos dias. Afinal, “santo” não designa apenas o relacionamento objetivo, de algo ou alguém que se encontra diante de Deus. “Santo” não deixa de ser um autêntico adjetivo e como tal também “definição de qualidade”. É utilizado assim primeiramente para o próprio Deus santo. A passagem de Lv 19, citada na primeira carta de Pedro, perderia o sentido se “santo” significasse tão-somente “pertencente a Deus”. Não, esses que foram confiscados por Deus precisam claramente apresentar certas “qualidades”, passando a ser através delas “santos” em sentido pleno. Tais “santos” existem também em Filipos, e a eles se dirige esta carta.

Obviamente não possuem essa posição perante Deus e essas qualidades a partir de si mesmos. Na realidade é isso que diferencia o “ser santo” de todas as aquisições morais. São santos “em Cristo Jesus”. O fato de que nas poucas linhas do intróito da carta esse “Cristo Jesus” é enfatizado ao ser repetido três vezes, com certeza não é uma mera “fórmula” na boca de Paulo. Por isso de forma alguma pode-se admitir a mera reprodução de “em Cristo”, p. ex., com nossa pálida e desgastada palavra “cristão”. Não, o começo da carta imediatamente explicita: em tudo isto, única e exclusivamente a pessoa de Jesus, o Cristo, e o relacionamento com ele estão em jogo. Exatamente esse relacionamento com Jesus é o “cristianismo” em sua totalidade. Trata-se não apenas de um saber “a respeito de” Jesus, nem mesmo de um crer “nele”, mas de ser “em” Cristo Jesus, de viver toda a vida nesse “ambiente”, de estar enraizado nesse “chão”.

É simultaneamente secundário e importante que esses “santos em Cristo Jesus”, aos quais aqui se escreve, estejam “em Filipos”. É secundário porque o lugar e ambiente de vida desses santos não é Filipos nem qualquer outra cidade e muito menos este mundo, mas Cristo Jesus! Se mudassem para Roma ou Atenas, nada se alteraria em sua condição essencial de vida, continuariam sendo os mesmos “santos em Cristo Jesus”. É por isso que o endereçamento também não é “aos santos em Filipos”, mas “aos santos em Cristo Jesus”. No entanto, obviamente também é relevante que no momento eles morem e vivam em Filipos. Nossa vida é sempre “histórica”, e a história humana acontece de forma concreta e definida no tempo e no espaço. Por isso nomes de lugares tornam-se para nós repletos de recordações históricas. “Que estão em Filipos”: Paulo não era capaz de pronunciar esse nome sem recordar novamente que há muitos anos – afinal, a carta pertence ao período final da vida de Paulo – chegara a essa cidade para exercer ali o primeiro trabalho na Europa de que seu Senhor o incumbira de forma especial, que iniciara esse trabalho com tanta modéstia entre as mulheres à beira do rio fora da cidade, que o coração e casa de Lídia se abriram ao evangelho, que a libertação da pequena escrava das amarras demoníacas o levara à prisão, dando um aparente fim rápido à sua atuação, e que na sequência acontecera a conversão do carcereiro naquela memorável noite cheia de dores e de louvores a Deus (At 16.11-40). Depois tivera de abandonar a cidade, mas voltara a visitar a igreja mais tarde (1Co 16.5; At 20.1-6), estando ligado a ela por laços particularmente firmes (Fp 4.15). Mas também os próprios santos em Filipos que estavam e existiam em Cristo, dispunham da condição de cristãos somente em e com a história da igreja, que se caracterizava de forma ímpar e única e que em Filipos era bem diferente do que em Tessalônica, Corinto ou Colossos.

A cidade de Filipos foi fundada pelo rei Filipe, pai de Alexandre Magno, em meados do séc. IV a. C. como cidade residencial. Floresceu rapidamente por causa de sua localização favorável para o tráfego, de ricas minas de ouro e prata. Depois que a Macedônia foi incorporada ao Império Romano, Filipos tornou-se colônia militar, Colonia Augusta Julia Philippensis, detentora do ius Italicum, o direto romano. Em At 16 o orgulho romano (v. 21) e, no texto grego, os títulos dos magistrados romanos (At 16.19,20,35: pretores e lictores) ficam bem claros. Filipos era, portanto, como uma “mini-Roma” no Leste. Nesta época passava por ela a estrada comercial entre Europa e Ásia (a Via Egnatica), inserindo a cidade no ativo comércio. Não causa surpresa que em uma colônia romana tão autoconsciente os judeus continuassem sendo poucos e insignificantes, a ponto de nem mesmo conseguir estabelecer uma sinagoga própria (At 16.13,20). Por essa razão as tribulações que a igreja teve de suportar aqui não devem ter partido dos judeus, mas devem ter preservado o caráter “anti-semita” dos primeiros conflitos.

Paulo acrescenta “inclusive supervisores e servidores”. De todas as cartas de Paulo a igrejas preservadas isso ocorre somente aqui. Justamente por essa razão também é impossível obter uma visão clara acerca de quem Paulo tinha em mente ao escrever essas palavras. Será que esses “supervisores e servos” só existiam em Filipos? Ou será que lá apenas tinham alcançado uma importância específica? Porventura foi lá que esses título específicos para serviços que também aconteciam em outros locais surgiram pela primeira vez? De que consistiam esses serviços? Qual era a função de um episkopos = “supervisor”, de um diakonos = “servo”? Quanto disso existia em uma igreja como Filipos? Como diversos “supervisores” e “diáconos” repartiam o serviço entre si? Será que permaneciam no “cargo” durante toda a vida? Como gostaríamos de obter respostas a todas essas perguntas!

Tampouco as passagens de comparação nos ajudam a avançar. O termo episkopoi aparece em At 20.28, porém justamente ali pode estar tão distante de qualquer “título de um cargo” quanto, p. ex., a palavra “vigia” na conhecida passagem de Ez 33.7-9. Ao serem convocados para esse último encontro com Paulo, esses homens não são chamados de “supervisores”, mas simplesmente “os anciãos da igreja” (At 20.17 [RC]). Em 1Tm 3.1 aparece episkope = “cargo de supervisão”, e depois são descritas as exigências que devem ser feitas a um episkopos. Contudo, nem mesmo agora somos informados sobre “direitos e deveres” de tais homens. Também Tt 3 fala sobre as qualidades de um bom “supervisor”, depois de demandar primeiro a instituição de “anciãos”. A carta aos Efésios cita em 4.11ss aqueles que Deus concede para que os santos sejam preparados para o serviço: “apóstolos, profetas, evangelistas, pastores, mestres”, porém “supervisor” e “diácono” não aparecem nessa lista. Isso leva a uma pergunta: nas igrejas já existia uma diferença entre “carismáticos”, ou seja, membros da igreja que, dotados de forma especial pelo Espírito, servem cada qual de maneira espontânea, e “detentores de cargos”, isto é, pessoas que certamente também precisam ser “cheios de fé e do Espírito Santo”, mas que não obstante exercem continuamente certas funções regulamentadas na igreja? Porém “apóstolos”, “pastores” e “mestres” dificilmente são carismáticos independentes. Uma vez que entre as atividades dos “anciãos”, que são colocados como “supervisores”, é citado, em At 20.28 e em 1Pe 5.2, o “apascentar” a igreja, os episkopoi deveriam ser encontrados nos “pastores” em Ef 4. Vemos que tudo isso ainda é muito vivo e indefinido!

Conhecemos os “diáconos” de At 6.1-6, onde contudo justamente o termo diakonos não ocorre. Também Filipe, que é mencionado ali, mais tarde não é chamado de “um dos diáconos”, mas “um dos Sete” (em At 21.8). Em 1Tm 3.8 novamente são arroladas somente as qualidades dos “servos”. É improvável que a diakonia que Arquipo assumiu em Colossos (Cl 4.17) era um “cargo” especial de “diácono”. A palavra diakonia é (bem ao contrário de episkope) uma designação genérica para qualquer serviço que pode ser realizado na causa de Deus.

Saiba mais:

Como resultado poderemos afirmar o seguinte. Paulo considerava a igreja fundamentalmente como um organismo, no qual todos os membros estavam ativamente a serviço do todo. As pessoas específicas em Ef 4.11 não existem para que os membros da igreja agora tenham menos a fazer, mas justamente para que “os santos sejam preparados para a obra do serviço”. Por isso a carta aos Filipenses também não se dirige a “supervisores e servos”, que depois poderão repassar à igreja o que for preciso, mas ela vai “a todos os santos, inclusive supervisores e servos”. Essas pessoas não estão situadas acima da igreja, mas totalmente dentro dela. Em contraposição, nenhuma comunhão viva pode sobreviver sem liderança e carece também de pessoas que assumam serviços de forma responsável e contínua. Por isso Paulo imediatamente instituiu “presbíteros” (At 14.23) nas primeiras igrejas que surgiram de seu trabalho, assim como também a mais antiga carta a uma igreja, a carta aos Tessalonicenses, aponta, poucos meses depois da fundação da igreja, para pessoas que “trabalham entre vós e que vos presidem no Senhor e vos admoestam” (1Ts 5.12). Seu serviço não se realizava conforme regulamentos e parágrafos, mas de forma muito viva e pessoal, e “no Senhor”, i. é, sob a direção dele mediante o Espírito Santo. Para tais irmãos dirigentes foi usado inicialmente o nome “presbítero”, habitual na comunidade judaica. No entanto, como existiam funcionários com os títulos episkopos = “supervisor” e diakonos = “servo” [O termo episkopos = “administrador” refere-se a “toda pessoa que no âmbito de uma comunidade foi incumbida de cuidar de determinada questão como tarefa contínua ou temporária” (Lohmeyer). A característica da comunidade e o tipo de tarefa podem ser bem diversos. Pode tratar-se tanto da construção civil como do culto religioso. Por isso o termo não se refere à “direção”, mas a determinadas funções administrativas. Também na tradução grega do AT [LXX] se emprega o termo, p. ex., em Nm 4.16; 31.14; 2Rs 11.15,18; 2Cr 34.12,17; Is 60.17; Ne 11.9,14,22. O termo diakonos é utilizado de forma bastante generalizada, mas ocorre com grande freqüência em associações sacras, referindo-se ali particularmente a pessoas que estavam encarregadas de atender às refeições. Na tradução grega do AT são designados com o termo os eunucos da corte em Et 1.10; 2.2; 6.3,5.] no entorno das igrejas cristãs gentias, tanto no contexto estatal quanto religioso, essas designações correntes passaram a ser usadas também na igreja. Para uma igreja na colônia militar romana Filipos talvez fosse particularmente plausível substituir o nome judaico por títulos civis habituais. Por isso havia ali, em lugar de “presbíteros”, “supervisores e servos”. Do nome desses episkopoi surgiu mais tarde o título de “bispo”, assim como a designação “ancião” = presbyteroi originou a palavra alemã “Priester” [no inglês: priest] = sacerdote. No conteúdo, porém, ambos os processos são uma distorção total do objeto original. O próprio plural episkopoi em uma igreja seguramente não muito grande revela que essas pessoas não tinham nada a ver com um “bispo”. Por isso também não possuem nenhuma importância em todo o restante da carta, não sendo nem mesmo especialmente citadas em Fp 3.17, onde Paulo aponta para aqueles segundo os quais a igreja deve se orientar em toda a sua conduta.

Na introdução da carta não apenas era viável que figurasse objetivamente lado a lado. De forma natural surgia uma palavra de saudação e votos: o termo charis, que traduzimos por “graça”, é em si mesmo um conceito de múltiplos significados - amabilidade, formosura, encanto, mercê, gratidão, tudo isso ressoa nele. Provavelmente um ouvido grego ouvia a conotação da fórmula usual de saudação chairein = “alegrar-se” (cf. a carta do capitão Lísias ao governador Félix em At 23.26). No termo “paz” nos deparamos com a saudação comum dos judeus: shalom. Paulo usa, portanto, palavras de saudação comuns naquela época. Contudo, o que para uma pessoa sem Deus permanece sendo um “voto” impotente, vazio, e por isso também irrefletido, para o cristão torna-se um abençoar intercessor, cujo cumprimento é certo em vista de “Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo”. Continuaremos muito longe de ter bons dias pelo simples fato de que ouvimos “bom dia” inúmeras vezes, e tampouco permaneceremos saudáveis porque no aniversário ou no Ano Novo nos foi desejada “máxima saúde”. Mas também nós podemos transformar nossos “votos” em bênção intercessora, que mesmo com palavras costumeiras levanta o olhar sincero para Deus, o Pai, e para o Senhor Jesus Cristo. Talvez não seja à toa que neste contexto no texto original faltem as palavras “sejam dadas”, colocadas entre colchetes na tradução. Afinal, poderíamos completar com um simples estin e assim transformar a frase toda em sentença afirmativa de asseveração: “Graça e paz está disponível da parte de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.”

Índice:
Filipenses 1:1-2 
Filipenses 1:28-30

Demais capítulos: 
Filipenses 1 Filipenses 2 Filipenses 3 Filipenses 4