O Mito do Combate no Livro de Apocalipse de Adela Yarbro Collins
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Capítulo 1: Introdução
Collins estabelece o objetivo do livro: explorar a influência do mito do combate no Apocalipse de João. Ela apresenta a estrutura da obra e discute como mitos de combate antigos, especialmente do Oriente Próximo e do mundo greco-romano, influenciaram o autor do Apocalipse. A introdução também menciona metodologias utilizadas, incluindo análise literária e histórica.
Capítulo 2: O Mito do Combate no Antigo Oriente Próximo
Este capítulo examina as origens do mito do combate nas culturas da Mesopotâmia, do Egito e de Canaã. Collins analisa textos como a Epopeia de Baal e o Enuma Elish, onde divindades enfrentam forças do caos para estabelecer a ordem cósmica. Essas narrativas são comparadas com elementos similares encontrados no Apocalipse.
Capítulo 3: O Mito do Combate no Mundo Greco-Romano
Collins explora como mitos semelhantes aparecem na mitologia grega e romana, como as lutas de Zeus contra Tifão e Apolo contra Píton. O capítulo destaca como essas tradições influenciaram a imaginação apocalíptica do autor de João, especialmente no simbolismo de Cristo como o vencedor sobre o mal.
Capítulo 4: O Mito do Combate na Tradição Bíblica e Judaica
Este capítulo foca no desenvolvimento do mito do combate dentro da tradição hebraica. São analisadas passagens do Antigo Testamento, como a luta de Deus contra Leviatã (Isaías 27:1; Salmo 74:13-14), e sua evolução na literatura judaica intertestamentária. Collins argumenta que essas narrativas foram reinterpretadas no Apocalipse.
Capítulo 5: O Mito do Combate no Apocalipse de João
Aqui, Collins faz uma análise detalhada de como o mito do combate é reformulado no Apocalipse. Ela destaca passagens-chave, como Apocalipse 12 (o dragão e Miguel) e Apocalipse 19 (Cristo guerreiro). O capítulo enfatiza como João adapta o mito para transmitir uma mensagem de esperança e vitória escatológica.
Capítulo 6: Implicações Teológicas e Sociopolíticas
Collins discute como o mito do combate no Apocalipse reflete o contexto de perseguição dos cristãos pelo Império Romano. Ela argumenta que o livro oferece uma visão teológica de resistência e reafirmação da soberania de Deus em meio à opressão.
Capítulo 7: Conclusão
A autora resume suas descobertas, reforçando como o mito do combate molda a estrutura e a teologia do Apocalipse. Ela também sugere implicações para a interpretação do livro no contexto cristão e acadêmico.