Anjo — Significado no Antigo Testamento
ANJO
Expressão Hebraica: mal’ak
Um número crescente de pessoas acreditam na existência de OVNIs e nas formas de vida extraterrestre. O lema recente deles tornou-se “não estamos sós.” A Bíblia dá apoio a esta alegação, mas não em confirmar avistamentos de OVNIs e em verificar a existência de extraterrestres. A Bíblia indica, porém, que não estamos sozinhos no sentido de que anjos, tanto bons como maus, fazem parte da ordem criada. Há uma dimensão espiritual de realidade que co-existir com o mundo físico. A Bíblia registra inúmeras histórias de pessoas que encontraram-se com anjos. Na verdade, a Bíblia relata que as pessoas às vezes inconscientemente entretiam anjos (Hb. 13:2). O substantivo hebraico para “anjos” pode se referir a mensageiros humanos, embaixadores ou emissários enviados por um rei, para fins de diplomacia (2 Sam. 5:11) ou mensageiros portadores de mensagens para fins comerciais ou militares (2 Sam. 12:27). O termo também é aplicado aos profetas hebreus (Ageu 1:13) e sacerdotes (Malaquias 2:7) como mensageiros de Deus. O mensageiro era o representante completo daquele que o enviava, daí a importância da fórmula do “mensageiro” (“Assim diz o Senhor dos Exércitos”) nos oráculos dos profetas do Antigo Testamento (ver, por exemplo, Jer. 6:16; 9:17). O profeta de Deus falou apenas as palavras indicadas para o mensageiro pelo próprio Senhor (compare 2 Ped. 1:21). O termo também se refere a seres celestiais, criaturas espirituais que formam hostes angélicas de Deus (comparar com o Dan. 7:10). Os anjos são uma ordem superior de criação de seres humanos (Sl. 8:5), e aparentemente possuem ou são capazes de tomar a forma humana e suas características (Gn. 19:1-2). As classificações dos anjos (por exemplo, querubins, Ex. 25:19, e serafins, Is. 6:2) sugerem uma hierarquia angélica. A principal função dos anjos é o culto incessante de Deus (Sl. 103:20, 148:2). Os anjos são comissionados para servir a Deus como mensageiros divinos, trazendo revelações de Deus sobre eventos futuros e interpretando o significado dos sonhos e visões (Zc .1:14, 4:1, 4; 6:4-5). Às vezes, os anjos são encarregados a manter e proteger o povo de Deus (1 Rs. 19:5, 7; 2 Rs. 6:17; Sl. 91:11). Apesar de um mistério, parece que os anjos travam algum tipo de guerra celestial com seres caídos (Comparar. Dn. 10:13, 20; Zc. 3:1-2).
Uso especial da palavra mal’ak “anjo” é a manifestação da divindade conhecida como o “anjo do Senhor” (Gn 16:7; Ex. 3:2; Nm. 22:35). O anjo do Senhor proveu orientação aos hebreus desdedo deserto do Sinai até o pós-êxodo (Êx. 32:34), com a revelação divina mediada (Jz. 13:16), e foi um protetor dos fiéis de Deus (Sl. 34:7) . O anjo do Senhor tinha o poder de perdoar pecados (Êx. 23:20) e aceitou a adoração de seres humanos (Jz. 13:20), as obras que são prerrogativas de Deus somente. Por esta razão, o anjo do Senhor é considerado por muitos estudiosos da Bíblia como sendo a manifestação pré-encarnada de Jesus Cristo no Antigo Testamento. Malaquias mencionou um especial mensageiro, ou anjo, parecido com Elias, que ia anunciar e preparar o caminho para o dia do Senhor (Malaquias 3:1, 4:5). Jesus identificou este precursor do dia do Senhor, como João Batista (Mt. 11:10).
Versículos chave
Gênesis 16:7; Êxodo 3:2; Zacarias 2:3; 3:1
O Novo Testamento confirma o ensinamento da A.T em descrever os anjos como “espíritos ministradores” para aqueles que hão de herdar a salvação (Hb. 1:14). O apóstolo Paulo fornece uma descrição mais detalhada da “guerra espiritual” que indica uma luta cósmica entre Deus e Satanás, que continua, tanto a nível nacional como a nível pessoal (Ef. 6:10-13). O cristão deve se lembrar que Deus já desarmou os poderes celestiais e que os anjos não devem ser adorados (Cl. 2:15, 18). Pelo contrário, o cristão deve agradecer a Deus pelo papel deles em Seu plano redentor como espíritos ministradores da revelação e da proteção e imitar a sua adoração contínua de Deus, o Todo-Poderoso.
Fonte: Holman Treasury of Key Bible Words de Eugene E. Carpenter e Philip W. Comfort.
Expressão Hebraica: mal’ak
Um número crescente de pessoas acreditam na existência de OVNIs e nas formas de vida extraterrestre. O lema recente deles tornou-se “não estamos sós.” A Bíblia dá apoio a esta alegação, mas não em confirmar avistamentos de OVNIs e em verificar a existência de extraterrestres. A Bíblia indica, porém, que não estamos sozinhos no sentido de que anjos, tanto bons como maus, fazem parte da ordem criada. Há uma dimensão espiritual de realidade que co-existir com o mundo físico. A Bíblia registra inúmeras histórias de pessoas que encontraram-se com anjos. Na verdade, a Bíblia relata que as pessoas às vezes inconscientemente entretiam anjos (Hb. 13:2). O substantivo hebraico para “anjos” pode se referir a mensageiros humanos, embaixadores ou emissários enviados por um rei, para fins de diplomacia (2 Sam. 5:11) ou mensageiros portadores de mensagens para fins comerciais ou militares (2 Sam. 12:27). O termo também é aplicado aos profetas hebreus (Ageu 1:13) e sacerdotes (Malaquias 2:7) como mensageiros de Deus. O mensageiro era o representante completo daquele que o enviava, daí a importância da fórmula do “mensageiro” (“Assim diz o Senhor dos Exércitos”) nos oráculos dos profetas do Antigo Testamento (ver, por exemplo, Jer. 6:16; 9:17). O profeta de Deus falou apenas as palavras indicadas para o mensageiro pelo próprio Senhor (compare 2 Ped. 1:21). O termo também se refere a seres celestiais, criaturas espirituais que formam hostes angélicas de Deus (comparar com o Dan. 7:10). Os anjos são uma ordem superior de criação de seres humanos (Sl. 8:5), e aparentemente possuem ou são capazes de tomar a forma humana e suas características (Gn. 19:1-2). As classificações dos anjos (por exemplo, querubins, Ex. 25:19, e serafins, Is. 6:2) sugerem uma hierarquia angélica. A principal função dos anjos é o culto incessante de Deus (Sl. 103:20, 148:2). Os anjos são comissionados para servir a Deus como mensageiros divinos, trazendo revelações de Deus sobre eventos futuros e interpretando o significado dos sonhos e visões (Zc .1:14, 4:1, 4; 6:4-5). Às vezes, os anjos são encarregados a manter e proteger o povo de Deus (1 Rs. 19:5, 7; 2 Rs. 6:17; Sl. 91:11). Apesar de um mistério, parece que os anjos travam algum tipo de guerra celestial com seres caídos (Comparar. Dn. 10:13, 20; Zc. 3:1-2).
Uso especial da palavra mal’ak “anjo” é a manifestação da divindade conhecida como o “anjo do Senhor” (Gn 16:7; Ex. 3:2; Nm. 22:35). O anjo do Senhor proveu orientação aos hebreus desdedo deserto do Sinai até o pós-êxodo (Êx. 32:34), com a revelação divina mediada (Jz. 13:16), e foi um protetor dos fiéis de Deus (Sl. 34:7) . O anjo do Senhor tinha o poder de perdoar pecados (Êx. 23:20) e aceitou a adoração de seres humanos (Jz. 13:20), as obras que são prerrogativas de Deus somente. Por esta razão, o anjo do Senhor é considerado por muitos estudiosos da Bíblia como sendo a manifestação pré-encarnada de Jesus Cristo no Antigo Testamento. Malaquias mencionou um especial mensageiro, ou anjo, parecido com Elias, que ia anunciar e preparar o caminho para o dia do Senhor (Malaquias 3:1, 4:5). Jesus identificou este precursor do dia do Senhor, como João Batista (Mt. 11:10).
Versículos chave
Gênesis 16:7; Êxodo 3:2; Zacarias 2:3; 3:1
O Novo Testamento confirma o ensinamento da A.T em descrever os anjos como “espíritos ministradores” para aqueles que hão de herdar a salvação (Hb. 1:14). O apóstolo Paulo fornece uma descrição mais detalhada da “guerra espiritual” que indica uma luta cósmica entre Deus e Satanás, que continua, tanto a nível nacional como a nível pessoal (Ef. 6:10-13). O cristão deve se lembrar que Deus já desarmou os poderes celestiais e que os anjos não devem ser adorados (Cl. 2:15, 18). Pelo contrário, o cristão deve agradecer a Deus pelo papel deles em Seu plano redentor como espíritos ministradores da revelação e da proteção e imitar a sua adoração contínua de Deus, o Todo-Poderoso.
Fonte: Holman Treasury of Key Bible Words de Eugene E. Carpenter e Philip W. Comfort.