A Queda de Babilônia e os Historiadores
A Queda de Babilônia e os Historiadores
(Enciclopédia Bíblica Online)
EM 539 A. E. C., a antiga Babilônia caiu diante dos medos e dos persas, e o povo israelita ficou livre do cativeiro ali. A Bíblia registra muita coisa relacionada com tal evento. Os antigos escritores gregos também descrevem a queda de Babilônia. O livro Nabonidus and Belshazzar, de R. P. Dougherty, nas páginas 179, 180, resume brevemente as declarações dos historiadores Heródoto, Xenofonte e Beroso a respeito disto:
“Heródoto assevera que os babilônios avançaram para encontrar-se com o exército invasor de Ciro e que travou-se uma batalha em que os babilônios foram derrotados. Estes se retiraram para sua cidade e se trancaram nela, tendo confiança na grande reserva de provisões que haviam ajuntado... . Por fim, Ciro desviou as águas do Eufrates a tal ponto que a corrente se tornou suficiente rasa para permitir o acesso de suas tropas à cidade. O fim veio num tempo em que se celebrava uma festa com grande festança...
“Xenofonte começa seu relato da queda de Babilônia por descrever as manobras do exército de Ciro quando primeiro cercou a cidade. . . . Ciro retirou seus soldados para suas tendas em face das flechas dos babilônios. O rei persa estava convencido de que não poderia tomar a cidade de assalto e, por isso, mandou escavar enorme vala com fins de desviar parte da corrente que fluía através de Babilônia. Ao mesmo tempo, construiu numerosas torres de observação, usando os troncos das palmeiras quais alicerces. Durante todo esse tempo, os babilônios zombavam de tais operações, porque sentiam-se seguros de poder suportar um sítio de mais de vinte anos. Quando todos os preparativos tinham sido feitos, Ciro esperou até o tempo de uma festa que os babilônios tinham por hábito de guardar com bebidas e festança pela noite toda. Daí, fez abaixar o rio por fazer com que grande parte de sua água fluísse para o lado e assim entrou-se na cidade. . . . Todas as cidadelas da cidade foram capturadas e todo babilônio foi obrigado a entregar suas armas. . . .
“Beroso declara que, quando Ciro se aproximou de Babilônia, Nabonide o enfrentou com vigor. Na batalha que se seguiu, Nabonide foi derrotado. Daí, fugiu com pequeno grupo e procurou refúgio em Borsipa. Depois de Ciro ter capturado Babilônia, ordenou que seus muros fossem arrasados. Pensando em cercar Nabonide, avançou contra Borsipa, mas Nabonide se rendeu sem tentar defender-se. Devido à misericórdia de Ciro, Nabonide sofreu apenas a deportação para Carmânia, onde passou o resto de sua vida.”
Veja também: Babilônia no Novo Testamento
(Enciclopédia Bíblica Online)
EM 539 A. E. C., a antiga Babilônia caiu diante dos medos e dos persas, e o povo israelita ficou livre do cativeiro ali. A Bíblia registra muita coisa relacionada com tal evento. Os antigos escritores gregos também descrevem a queda de Babilônia. O livro Nabonidus and Belshazzar, de R. P. Dougherty, nas páginas 179, 180, resume brevemente as declarações dos historiadores Heródoto, Xenofonte e Beroso a respeito disto:“Heródoto assevera que os babilônios avançaram para encontrar-se com o exército invasor de Ciro e que travou-se uma batalha em que os babilônios foram derrotados. Estes se retiraram para sua cidade e se trancaram nela, tendo confiança na grande reserva de provisões que haviam ajuntado... . Por fim, Ciro desviou as águas do Eufrates a tal ponto que a corrente se tornou suficiente rasa para permitir o acesso de suas tropas à cidade. O fim veio num tempo em que se celebrava uma festa com grande festança...
“Xenofonte começa seu relato da queda de Babilônia por descrever as manobras do exército de Ciro quando primeiro cercou a cidade. . . . Ciro retirou seus soldados para suas tendas em face das flechas dos babilônios. O rei persa estava convencido de que não poderia tomar a cidade de assalto e, por isso, mandou escavar enorme vala com fins de desviar parte da corrente que fluía através de Babilônia. Ao mesmo tempo, construiu numerosas torres de observação, usando os troncos das palmeiras quais alicerces. Durante todo esse tempo, os babilônios zombavam de tais operações, porque sentiam-se seguros de poder suportar um sítio de mais de vinte anos. Quando todos os preparativos tinham sido feitos, Ciro esperou até o tempo de uma festa que os babilônios tinham por hábito de guardar com bebidas e festança pela noite toda. Daí, fez abaixar o rio por fazer com que grande parte de sua água fluísse para o lado e assim entrou-se na cidade. . . . Todas as cidadelas da cidade foram capturadas e todo babilônio foi obrigado a entregar suas armas. . . .
“Beroso declara que, quando Ciro se aproximou de Babilônia, Nabonide o enfrentou com vigor. Na batalha que se seguiu, Nabonide foi derrotado. Daí, fugiu com pequeno grupo e procurou refúgio em Borsipa. Depois de Ciro ter capturado Babilônia, ordenou que seus muros fossem arrasados. Pensando em cercar Nabonide, avançou contra Borsipa, mas Nabonide se rendeu sem tentar defender-se. Devido à misericórdia de Ciro, Nabonide sofreu apenas a deportação para Carmânia, onde passou o resto de sua vida.”
Veja também: Babilônia no Novo Testamento