Introdução aos Livros Apócrifos
Introdução aos Livros Apócrifos
por Biblioteca BíblicaNo jargão comum a palavra “apócrifo” freqüentemente traz um sentido de “falso” ou “espúrio”, mas em sua origem e em seu uso eclesiástico o significado é completamente diferente. Ela tem o mesmo sentido da expressão hebraica “livros excluídos” e se refere àqueles livros que não foram inseridos no Cânon das Escrituras. Etimologicamente, a palavra “apocrypha” (plural do grego apocryphon) designa coisas ocultas aos olhos, escondidas ou secretas. Tem-se sugerido que a razão por que os “livros excluídos” passaram a ser chamados de “(livros) ocultos” pode ser encontrada em certas referências de II Esdras. Nesse livro, Esdras recebeu a ordem de reescrever todos os livros sagrados de Israel que haviam sido destruídos. Vinte e quatro desses (os livros canónicos), ele teve que publicar, e setenta (os livros excluídos) ele teve que esconder (cf. 14.6,45 ss). Esses livros “escondidos” ou “apócrifos”, uma vez excluídos do Cânon, eram, contudo, de grande valor na tradição judaica representada por esse escritor.
Em seu uso mais moderno, porém, a palavra tem uma referência muito mais restrita. Entre os protestantes, ela é usada geralmente para descrever os livros que constavam nas Bíblias cristas grega e latina (isto é, a Septuaginta e a Vulgata), mas que não eram incluídos na Bíblia hebraica; aqui a palavra “pseudo-grafia” é freqüentemente usada para se referir aos demais “livros excluídos”, de número indeterminado, que ficaram fora das Escrituras canónicas e dos “Apócrifos” e que, por um tempo considerável, foram amplamente lidos na igreja cristã primitiva oriental e em outros ramos. No uso católico romano, a palavra “deuterocanônico” é atribuída aos livros descritos pelos protestantes como “apócrifos” e a palavra “apócrifo” é atribuída aos livros conhecidos como “pseudografias”. Quando, por questão de conveniência, deve-se fazer uma distinção, adota-se a terminologia protestante.
Fonte: Between the Testaments: From Malachi to Matthew, de Richard Neitzel Holzapfel.
Veja outros estudos bíblicos relacionados:
Cf. Doutrina dos Livros Apócrifos
Cf. O Cânon do Velho Testamento
Cf. Apócrifos - Analisando as Evidências
Em seu uso mais moderno, porém, a palavra tem uma referência muito mais restrita. Entre os protestantes, ela é usada geralmente para descrever os livros que constavam nas Bíblias cristas grega e latina (isto é, a Septuaginta e a Vulgata), mas que não eram incluídos na Bíblia hebraica; aqui a palavra “pseudo-grafia” é freqüentemente usada para se referir aos demais “livros excluídos”, de número indeterminado, que ficaram fora das Escrituras canónicas e dos “Apócrifos” e que, por um tempo considerável, foram amplamente lidos na igreja cristã primitiva oriental e em outros ramos. No uso católico romano, a palavra “deuterocanônico” é atribuída aos livros descritos pelos protestantes como “apócrifos” e a palavra “apócrifo” é atribuída aos livros conhecidos como “pseudografias”. Quando, por questão de conveniência, deve-se fazer uma distinção, adota-se a terminologia protestante.
Fonte: Between the Testaments: From Malachi to Matthew, de Richard Neitzel Holzapfel.
Veja outros estudos bíblicos relacionados:
Cf. Doutrina dos Livros Apócrifos
Cf. O Cânon do Velho Testamento
Cf. Apócrifos - Analisando as Evidências