Judaísmo Versus Helenismo
Judaísmo Versus Helenismo. Os anos que se estendem de 200 a.C. a 100 d.C, geralmente citados como “o período interbíblico”, são de fundamental importância tanto para o Cristianismo como para o Judaísmo rabínico, porque foi durante esses séculos que, num sentido muito especial, o caminho foi sendo preparado para o aparecimento dessas duas grandes crenças religiosas. O propósito deste livro é examinar, embora resumidamente, a cultura e a literatura desses importantes anos e analisar o desenvolvimento de certas crenças religiosas, cuja influência foi sentida particularmente dentro da Igreja Cristã em crescimento.
Ao longo de todo esse período, os judeus estavam rodeados pela cultura e civilização gregas e, particularmente na Dispersão, muitos tiveram que adotar a língua grega ou como seu único idioma ou como alternativa à sua própria língua, o aramaico. Era inevitável que eles fossem influenciados, e profundamente, pelo ambiente helenístico em que viviam; o surpreendente é que a reação deles a esse ambiente não foi tão marcante e que, apesar da pressão trazida sobre eles, eles conseguiram manter sua distinta fé judaica.
No período de 170 a.C. a 70 d.C, o nacionalismo judaico desempenhou um papel mais importante na resistência ao avanço do helenismo. Como veremos, esse nacionalismo não foi motivado apenas por objetivos políticos, mas também por ideais religiosos oriundos de uma devoção profunda por parte de muitos e arraigados em firmes convicções teológicas. Porque o Judaísmo, ao contrário do Helenismo, representava não tanto um modo de vida, mas um movimento religioso nacional. O Dr F. C. Burkitt, escrevendo sobre o Judaísmo desses dois séculos e meio, descreve-o como “uma alternativa para a civilização como se considerava então”. Ele não era apenas uma alternativa, mas era a alternativa, pois, na convicção de muitos, o judaísmo conduziria afinal os homens para o Reino de Deus, cuja vinda precederia à Nova Era determinada por Deus.
Fonte: Between the Testaments: From Malachi to Matthew, de Richard Neitzel Holzapfel.
Veja outros estudos bíblicos relacionados:
Cf. Cultura Grega na Palestina
Cf. Reação Judaica contra o Helenísmo
Cf. Templo Construído por Zorobabel
Ao longo de todo esse período, os judeus estavam rodeados pela cultura e civilização gregas e, particularmente na Dispersão, muitos tiveram que adotar a língua grega ou como seu único idioma ou como alternativa à sua própria língua, o aramaico. Era inevitável que eles fossem influenciados, e profundamente, pelo ambiente helenístico em que viviam; o surpreendente é que a reação deles a esse ambiente não foi tão marcante e que, apesar da pressão trazida sobre eles, eles conseguiram manter sua distinta fé judaica.
No período de 170 a.C. a 70 d.C, o nacionalismo judaico desempenhou um papel mais importante na resistência ao avanço do helenismo. Como veremos, esse nacionalismo não foi motivado apenas por objetivos políticos, mas também por ideais religiosos oriundos de uma devoção profunda por parte de muitos e arraigados em firmes convicções teológicas. Porque o Judaísmo, ao contrário do Helenismo, representava não tanto um modo de vida, mas um movimento religioso nacional. O Dr F. C. Burkitt, escrevendo sobre o Judaísmo desses dois séculos e meio, descreve-o como “uma alternativa para a civilização como se considerava então”. Ele não era apenas uma alternativa, mas era a alternativa, pois, na convicção de muitos, o judaísmo conduziria afinal os homens para o Reino de Deus, cuja vinda precederia à Nova Era determinada por Deus.
Fonte: Between the Testaments: From Malachi to Matthew, de Richard Neitzel Holzapfel.
Veja outros estudos bíblicos relacionados:
Cf. Cultura Grega na Palestina
Cf. Reação Judaica contra o Helenísmo
Cf. Templo Construído por Zorobabel