Os Rolos do Mar Morto e a Preservação Bíblica
Os Rolos do Mar Morto e a Preservação Bíblica
Perto do início de 1947, numa pequena gruta com vista para o Mar Morto, na Palestina, um rapazinho de 15 anos se deteve na luz difusa e, perplexo, arregalou os olhos diante dum volume de couro enrolado num pano de linho. A desgraciosa trouxa estava depositada num grande pote de barro, de uns 60 cm de altura. Quão decepcionante! Esperava encontrar um tesouro escondido na jarra.
Entretanto, este jovem tinha em suas mãos o que tem sido qualificado desde então como “a maior descoberta de manuscritos dos tempos modernos . . . um achado absolutamente incrível!” Ali estavam partes da Bíblia que remontavam ao segundo século A. E. C., 1.000 anos anteriores às mais antigas cópias disponíveis até aquele tempo. Como se compararia com as cópias mais recentes? Millar Burrows, que trabalhou muitos anos com os rolos, analisando cuidadosamente o seu conteúdo, apresentou esta conclusão:
“Muitas das diferenças entre o rolo de Isaías, de São Marcos, e o texto massorético [os manuscritos da Bíblia do nono século] podem ser explicadas como erros de cópia. À parte destes, há notável concordância, no todo, com o texto encontrado nos manuscritos medievais. Tal concordância num manuscrito tão mais velho dá testemunho tranqüilizador da precisão geral do texto tradicional. “É algo de admirar que, por uns mil anos o texto tenha sofrido tão pouca alteração.” — The Dead Sea Scrolls (Os Rolos do Mar Morto), pp. 109, 303, 304.
Um rolo continha quase o livro completo de Isaías. Dos 1.292 versículos de Isaías, na Bíblia em inglês, os tradutores da Revised Standard Version (Versão Normal Revisada) ajustaram apenas 13, devido ao texto desse rolo. Isto não significa que não houvesse variações além dessas, mas a vasta maioria das outras eram meras mudanças na ortografia e na gramática. Lembre que estes rolos hebraicos foram anotados com uma diferença de mil anos.
Esse estudo começa com: A Bíblia é Realmente Inspirada por Deus?