Jesus Cristo e Melquisedeque

MELQUISEDEQUE, JESUS, CRISTO, HEBREUS, ESTUDO BIBLICOS
Alicerçando-se sobre a sugestão da assertiva em Salmo 110:4, de que o rei messiânico seria sacerdote segundo o padrão de Melquisedeque, o autor da epístola aos Hebreus descobre diversos paralelos entre Jesus Cristo e aquela misteriosa personagem do Antigo Testamento, a quem Abraão deu uma décima parte dos despojos, depois da batalha na qual resgatou a Ló de seus captores (vide Gênesis 14). Ora, Melquisedeque era sacerdote de Deus; assim também o é Cristo. O nome “Melquisedeque” significa “Rei da Justiça” (ou, mais literalmente ainda, “meu rei é justo”); o homem que tinha esse nome era rei de "Salém" (provavelmente uma forma abreviada de “Jerusalém”), que significa “paz” (no sentido de completa bênção divina); e justiça e paz são características e resultados do ministério sacerdotal de Cristo. A ausência, nas páginas do Antigo Testamento, de qualquer genealogia registrada de Melquisedeque ou de narrativas sobre seu nascimento e morte (naturalmente, ele teve pais e antepassados, nasceu e morreu), tipifica a real eternidade de Cristo como Filho de Deus, em contraste com a morte que atingia a todos os sacerdotes da linhagem de Arão. A superioridade de Cristo sobre Arão é ainda retratada pelo fato que Abraão deu a Melquisedeque a décima parte dos despojos tomados em batalha, sendo que Arão era descendente de Abraão. A solidariedade de uma pessoa com seus ancestrais fica assim pressuposta. Idêntica superioridade aparece, novamente, no fato que Melquisedeque abençoou a Abraão, e não vice-versa, pois o maior é quem abençoa ao menor. Ler Hebreus 7:1-10:18.

Cf. O Chamado de Paulo como Apóstolo
Cf. Comentário Teológico do Novo Testamento
Cf. O Texto do Novo Testamento
Cf. Manuscritos Gregos do Novo Testamento