O Servo de Javé

O Servo de Javé


Fala-se de diversas pessoas no Antigo Testamento, como servos de Deus: Abraão, Isaque, e Jacó (Dt 9.27), Moisés (Js 1.2), Josué (Js 24.29), Isaías (20.3), Jó (1.8), e até Nabucodonosor (Jr 27.6). Aquela expressão também se aplicava ao povo de Israel, ao qual se dava, algumas vezes, o nome de Jacó, como povo escolhido de Deus (Is 41.8; 42.19; Jr 30.10; Ez 28.25). Há, ainda, quatro passagens, nas quais aquela designação tem um sentido mais profundo. Estas são: Is 42.1 a 4; 49.1 a 6; 50.4 a 9; e 52.13 a 53.12. Alguns críticos querem somente identificar este servo com o Israel ideal. O povo de Israel foi chamado para ser o servo de Deus (Dt 10.12,20); e, embora por Ele castigado pelos seus pecados, não foi rejeitado (Rm 11.1; cp. com 11.29); ficou ainda uma “semente santa” (Is 6.13), um “remanescente” (Em 11.5). Até aqui, a identificação apresenta-se natural. Mas em Is 49.5,6, o Servo tem lugar especial, e é notável a sua missão para com Israel, mas é rejeitado (Is 53). No cumprimento desse dever sublime é atingida a mais alta concepção do Servo de Javé; e foi este Servo o próprio Jesus Cristo, que cumpriu na Sua pessoa a predição do cap. 53 de Isaías, oferecendo “um único sacrifício pelos pecados”. (Hb 10. 12).