Interpretação de 2 Reis 10
2 Reis 10
10:1. Setenta
filhos de Acabe. Cons.
os versículos 2, 3. Inclui-se aqui todos os descendentes do sexo masculino. Jeú
pretendia eliminar toda a casa de Acabe. Ele estava agora começando a executar
o juízo sobre Israel como nação. Para Israel perder esta família seria perder
toda a linhagem de um de seus mais capazes reis. Contudo, o que Jeú fez,
matando essas pessoas e os adoradores de Baal, foi condenado por Oséias (1:4),
pois Jeú agiu cem espírito de sanguinário, cheio de cobiça e ambição. 3.
Escolhei . . . ponde-o sobre o trono de seu pai, e pelejar. Jeú propôs resolver
a questão por meio de urna luta de gladiadores (cons. II Sm. 2:11-17), maneira
comum de resolver disputas no antigo Oriente Próximo. A culpa e o medo
geralmente agiam a favor do vencedor.
5. Teus servos
somos. O medo despertou rápida aquiescência.
Embora favorecessem o antigo regime (v. 4), renunciaram qualquer tentativa de
revolta.
6. As cabeças dos
. . . filhos de vosso senhor. Os
anciãos foram convocados a executar o juízo sobre o pecado.
7. Setenta
pessoas. Especificamente, as que foram exigidas
(cons. I Reis 21:21, 22).
8. Trouxeram . .
. Ponde-as. O pedido de Jeú
foi atendido.
9. Vós estais sem
culpa, por isso podeis julgar. Ele
quis dar a impressão de que nada tinha a ver com o massacre, alegando que,
embora os setenta tivessem morrido por ordem sua, isto aconteceu por causa da
sentença da profecia de Elias.
12. Foi a
Samaria. Depois que toda a oposição ativa cessou.
13. Quem sois
vós? Cons. II Cr. 22:8. Eram primos dos filhos
de Acazias. Nada sabiam sobre a revolução.
14. Apanhai-os
vivos. Para eliminá-los também. E os trataram.
Jeú os eliminou para evitar que liderassem uma contra-revolução.
15. A subida de Jonadabe para o carro de Jeú
significou que ele aceitou Jeú como servo de Jeová, já que era adversário de
Acabe. No papel de adversário de Acabe, liderou a comunidade religiosa no culto
a Jeová. Jeú usou-o para sancionar suas ações em Samaria. Josefo fiz que
Jonadabe elogiou a atitude de Jeú.
18. Jeú, porém,
muito o servirá (a
Baal). Jeú aquietou as suspeitas do povo dizendo que pretenda adorar a Baal.
Esta atitude, que foi de falsidade, comprova a sua sede de sangue.
19-22. Chamai-me
agora todos os profetas de Baal . . . Porém Jeú fazia isto com astúcia. Jeú planejou uma armadilha. As roupas (v.
22) tornariam mais fácil identificar os sacerdotes de Baal. Reunindo-os nos
limites do pátio externo do Templo (v. 21), ficou mais fácil efetuar sua morte.
23. Examinai. Só os sacerdotes de Baal deviam ser
condenados à morte. Jeú pretendia quebrar o poder da dinastia de Acabe
removendo completamente esses adeptos e esperava ao mesmo tempo obter o apoio
daqueles que eram leais ao Deus de Israel, assegurando-se assim de sua posição.
25. Traduza: Acabando de completar os
preparativos para o sacrifício, Jeú disse ... Jeú trio participou do
sacrifício. Se o fizesse seria fatal a sua tentativa de ganhar o favor dos
israelitas fiéis. Entrai. Só a execução dos sacerdotes de Baal teria
servido adequadamente às exigências da justiça e santidade de Deus.
27, 28.
Derrubaram. Jeú destruiu o
centro da adoração para acabar com o culto.
29, 30. Porém não
se apartou Jeú de seguir os pecados de Jeroboão. Jeroboão “transgrediu a aliança” levando o povo de
Israel a adorar os bezerros de Betel e Dã. Jeú continuou praticando este
pecado. Por causa deste ato de Jeú, Israel foi para o cativeiro. Assim Jeú
destruiu o valor do seu trabalho. Sua dinastia foi militar, não religiosa.
32.
Começou o Senhor a diminuir os termos de Israel. Em
Jeú Israel teve sua última oportunidade. Sua deficiência foi que as reformas de
Jeú terminaram com o reavivamento dos “pecados de Jeroboão”. A “diminuição dos
termos” começou com a perda do território tornado por Hazael (v. 33).